quinta-feira, 4 de junho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

A ÚLTIMA DO LULA

João Eichbaum

Nem nessa hora em que o mundo inteiro está consternado em razão do desaparecimento do Airbus da Air France, com duzentas e vinte e oito pessoas a bordo, o Lula deixa passar a oportunidade para dizer suas bobagens. Vejam só o que ele disse, a propósito das buscas que se fazem para localizar destroços ou até pessoas, em alto mar: “um país que encontra petróleo a seis mil metros, com mais facilidade encontrará um avião a dois mil metros”.
Porque é que ele não cala a boca, gente? Por que é que ele não respeita a dor das pessoas e as agride com bobagens, querendo auferir dividendos políticos? Um cara que nem o curso fundamental completou vem dando opiniões sobre a tecnologia da prospecção?
Senhor Zé Inácio, não é hora de falar, é hora de agir. O senhor e o seu ministro da defesa, o Nelson Jobim, que também se aproveita das desgraças para aparecer, tinham mais é que ficar quietos, respeitando a dor dos outros. Deixem que fale quem entende do assunto, quando e se for necessário. Não venham dando pitacos imbecis e assunto para a mídia, enquanto a dor exigir respeito.
Depois, tudo passado, encontrados os destroços, ou o avião inteiro, amenizado o trauma, pelo menos para o povo em geral, que não tem vínculos de parentesco ou amizade com as pessoas que se encontravam no avião, depois disso tudo, podem os senhores, Lula e Jobim, vir para os jornais contar vantagens, estimulando o terceiro mandato impudico e antidemocrata ou preparando o caminho para o Jobim, que quer tanto ser presidente da República.
Por enquanto, cumpra cada um o seu dever, deixando para os especialistas a palavra. Eles, Lula e seu ministro, que se ocupem de sua especialidade, a politicagem, na qual são doutores. Porque de política nenhum deles entende. Um é semi-alfabetizado em português e ambos são analfabetos em grego, o idioma dos mestres imortais da ciência política.

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