PAZ? QUE PAZ?
João Eichbaum
O torneiro mecânico de profissão, Luiz Inácio, mais conhecido por Lula, atualmente ocupando a presidência da república de um desses países da América latrina, num arroubo insuperável de egolatria, pegou a sua leva-tudo (alguém ainda se lembra das bolsinhas leva-tudo, que outros preferiam chamar de perde-tudo? Para quem não sabe era uma bolsinha em que o pessoal metia tudo o que podia dentro: dinheiro, cheques, pente, perfume, agenda, espelho, preservativo, papel higiênico, etc.), pois o Lula pegou a sua leva-tudo, e no meio de todas essas coisas que referi, além de sua retórica de torneiro mecânico sem ensino fundamental, completou os espaços com paz e se mandou para o oriente médio, para terminar de uma vez por todas com o ódio que se votam reciprocamente judeus e palestinos.
Certamente, durante a viagem, pensou: “nunca antes, neste mundo houve um presidente tão cheio de paz como eu”.
E lá chegando, com sua língua pegada, fez discursos. Não sei se foi pelos discursos que seus assessores das Relações Exteriores fizeram, ou se foi pelas bobagens que ele costuma dizer quando não se atém ao que lhe escreveram, (chamou de “Salim” o senhor Samir Rifai, primeiro ministro da Jordânia, à qual qualificou de “país pobre”, e voltou a dizer que no Brasil os árabes são chamados de turcos), o certo é que ele não agradou e foi boicotado. Não por todos, diga-se, a bem da verdade. Mas, que não foi essa unanimidade que ele se acha, não foi. Mesmo porque o mundo todo sabe que ele trocou beijos, abraços e afagos com a ditadura assassina dos irmãos Castro e deu de ombros para os prisioneiros políticos cubanos.
Outro dia falei das poucas luzes do Lula, na contramão de um comentarista de futebol, que o tem por inteligente. Pois, com essa viagem ao oriente médio o Luiz Inácio me encheu de razão.
Realmente, tentar a paz entre palestinos e judeus é o mesmo que tentar encher uma bolsinha leva-tudo de paz. Só o Lula não sabia disso e ninguém o advertiu de sua pequenez.
Se deu mal, é claro. Se achava que o mundo ia ignorar seu pouco caso pelos direitos humanos desrespeitados em Cuba, e que poderia chegar a ser Secretário Geral da ONU, se deu mal. E tanto se deu mal que, não demorou muito e –pluft – lá estava sendo disparado um foguete contra um Kibutz.
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