João Eichbaum
11 E Deus disse: quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? 12 E Adão respondeu: a mulher que me deste por companheira me deu o fruto e eu o comi. 13 E o Senhor Deus se dirigiu à mulher: por que fizeste isso? Ao que a mulher respondeu: a serpente me enganou e eu comi.
O Absoluto não sabia de nada, como um cara que foi presidente do Brasil, um tal de Lula. Tudo tinha se passado ali, debaixo de suas barbas e Ele não sabia de nada. Teve que fazer interrogatório.
E aí começou o jogo de empurra, cada um dando a sua versão: a gata aí me deu a fruta e eu comi. E ela, a primeira gata da história: quem me enganou foi a serpente.
Ninguém quis assumir. Como acontece até hoje.
14 Então o Senhor Deus se dirigiu à serpente: porque fizeste isso maldita serás, mais que toda a besta, mais que todos os animais do campo, sobre o teu ventre andarás e pó comerás por todos os dias de tua vida. 15 E porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua semente e a dela; a mulher te ferirá na cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.
Quer dizer que, antes disso, a serpente andava de pé, cabeça erguida?
Mas, ainda que mal pergunte: sobre o quê se apoiava?
Havia de ser engraçado, né, com aquele rabo fininho, se apoiando nele pra andar pra cá e pra lá.
Bom, uma coisa é certa, além de ter que andar sobre o próprio ventre, a serpente também deixou de falar. Pelo menos eu nunca ouvi nenhuma falando.
Inimizade entre a serpente e a mulher. Por acaso existe amizade entre a serpente e o macho homem? A serpente só pega calcanhar de mulher? De homem, não?
Parece que o rabugento Javé, de tão furioso, já nem sabia o que dizia.
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