5 E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente.
A “imaginação dos pensamentos do seu coração...”
Pelo visto o Senhor não sabia que não é com o coração que o homem pensa e sim com o cérebro. Mas, a gente compreende: o cérebro é uma coisa tão complicada, tão cheia de “chips”, que nem Deus entende.
O texto bíblico não refere que tipo de “maldade” se aninhava na imaginação, ou no coração, como ele diz, do homem. A conclusão, porém, é muito simples. Javé fez um par de criaturas, entregou-as ao deus-dará, mandou que procriassem e aí deu nessa merda toda. Atendendo à ordem de “crescei e multiplicai-vos”, o homem povoou a terra, enchendo-a de “filhos e filhas”, como se infere da descendência de Seth.
E aí pintou a concorrência, obrigando a vir à tona aquele ingrediente básico de que é feito o ser humano, que provavelmente pegou carona no barro do Adão e acabou contaminando a Eva: o egoísmo. Se tivesse sido feito de pelúcia, talvez não fosse assim. Mas, de barro...logo de barro!
Para salvar o seu “ego” o homem não mede conseqüências e desrespeita toda e qualquer regra. O seu “eu” é que deve estar em primeiro lugar. Em razão disso é que a maldade vem para fora, sempre que esse “ego” encontra dificuldades para se afirmar. A maldade do animal é sempre atiçada pela existência de outro animal. A partir do outro é que o homem se torna racista, sexista, falso, falastrão, amoroso, mal humorado, etc.
Mas, pelo visto, o Senhor não entendia patavina de antropologia.
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