segunda-feira, 30 de junho de 2014

UM BICHO CHAMADO HOMEM

João Eichbaum

Vale a pena assistir aos jogos da Copa na televisão. Em casa, comodamente sentado, tomando uma cervejinha, um vinho, um uísque, comendo pinhão, pipoca ou até uma cangiquinha. Sem ter que gritar para aquele gordo da frente “senta, fiadaputa”, sem ouvir o berreiro ensurdecedor, sem se arretar com aquela gostosa que mostra os peitões siliconados, sem a preocupação de como sair do estádio, ir até o estacionamento ou à estação do trem. Sem ter que pagar ingresso, sem ter que pagar nada para a FIFA.
Além de toda a comodidade que se tem em casa, há outra vantagem: no estádio a gente só olha o jogo, ou se distrai, olhando as gostosas, nada mais. Mas, em casa, a gente olha o jogo e só se distrai com as gostosas, quando a televisão as mostra. É coisa de segundos, nem dá pra se arretar,e volta o jogo.
Mas, seja nos segundos em que a televisão mostra as gostosas, seja em quaisquer outras tomadas das câmeras, jamais a gente tem tanta oportunidade de ver o macaco homem tal como ele é: um imbecil, o mais imbecil dos animais.
Tragado pela emoção, o macaco homem mostra toda a sua fraqueza, porque a emoção não o deixa mostrar outra coisa senão a sua animalidade. Nesses momentos em que ele se entrega aos trejeitos, às caretas, ao choro, ao riso, ao desespero, à decepção, ele esquece de fingir o decoro, a elegância, a dignidade. Nesses momentos ele é o bobalhão verdadeiro, que chora por uma pátria que só se lembra dele na hora de cobrar o imposto. Sofre porque seu país vai ficar mal na parada, porque pode abandonar a Copa e ir para a casa mais cedo. Só por isso.
Isso é motivo de chorar? Ou o gol, o pênalti, a classificação, a vitória é motivo de histeria, de berros, uivos e abraços? Que retorno lhe trará a vitória do seu país na Copa?
Nada melhor do que a câmera num estádio de futebol, em tempo de Copa do Mundo, para mostrar que tipo de bicho é o homem.
Por isso, é bom ficar em casa. Além de se divertir, a gente aprende muito, porque chega bastante perto desse bicho, com o qual os filósofos perdem o seu tempo e nunca chegarão a lugar nenhum, se não o analisarem através das telas de TV.



sexta-feira, 27 de junho de 2014

A GRANDEZA DO BRASIL


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

A grandeza do Brasil é tão extraordinária que surpreende até mesmo o mais experimentado observador.

Grande por seu território e pela generosidade de seu povo.

Somos o resultado da soma de todas as características dos índios que já estavam e dos imigrantes que vieram.

Nossos antepassados viveram sob diferentes regimes de governo e de uma infinidade de leis. Assim, temos a mais rica possibilidade de evolução da espécie jamais imaginada.

Fazendo uma analogia da política com o mundo animal, vemos sem espanto os híbridos dos mais distintos bichos.

Anta com vaca, onça com hiena, porco com cachorro e asno com papagaio.

Ainda temos dificuldade em encontrar critérios e padrões estéticos para escolher o nosso preferido num concurso de beleza.

Isto por um lado é trágico.

Mas, por outro, é cômico.

Ainda mais em tempos de Copa, com a Pátria vestida de chuteiras...


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.



quinta-feira, 26 de junho de 2014

ESPETO CORRIDO

HUGO CASSEL


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RETROCESSO
No seu discurso de hora e meia, quando o PT oficializou sua candidatura à reeleição, na semana passada, a mulher mais vaiada e detestada do Planeta, Dilma Roussef, por varias vezes, pronunciou a palavra “Retrocesso” afirmando que isso seria um fato caso o PT seja derrotado na próxima eleição, como as pesquisas indicam. É uma opinião e mais do que isso a vontade dela, mas que a maioria esmagadora do eleitorado brasileiro não acompanha. O Brasil não acredita mais em Dilma e muito menos em seu mentor o “Pinóquio Retirante”. Ambos perderam a credibilidade. Queremos muito esse “Retrocesso”, de preferencia até o ultimo Governo Militar, quando existia Ordem Segurança, e Progresso “Neste País” mas um “Retrocesso” até o Governo FHC, quando nosso dinheiro valia alguma coisa frente ao Dólar já seria bom.
PROFECIA- Na coluna da semana passada recordem os leitores, no titulo: “Ratazanas e Urubus”, o Espeto aqui fez previsão da fuga geral, daqueles que tentam sobreviver ao naufrágio, do barco petista.  O “Salve-se Quem Puder” precisou apenas uma semana. Sarney, foi  o primeiro. Seguiram Governadores, Prefeitos, Deputados e até Senadores, como Pedro Simon. O novo Senador  gaúcho  deverá ser o jornalista  Lasier  Martins do PDT . Anotem: Vitoria de Aécio significa: Joaquim Barbosa Ministro da Justiça ou Casa Civil.
PITACOS-1- PT repete a tática de acusar o adversário daquilo que ele mesmo pratica. Esse   Gilberto Carvalho, pensa que somos todos idiotas: Declarou que a oposição não quer as “mudanças” que Dilma propõe. Alguém devia dizer a ele que está enganado: O Brasil quer  sim as mudanças que vão varrer do mapa esse deletério e mal cheiroso Governo.  2- Formula 1: O Felipe Massa, além de ter dificuldade para” Descalçar Botas” tem muito azar. Recomendo procurar a “Mãe Benta” da novela Pedacinho de Chão para um descarrego. Com o Zelão deu certo. 3-COPA:- Conselhos Dados:  Ao Arbitro de Uruguay X Italia: Nos próximos anos evite frequentar Pizzarias. À FIFA, providenciem  urgente uma focinheira, exame de sangue do SUAREZ e, Vacinem o jogador italiano contra raiva! 


                                       

quarta-feira, 25 de junho de 2014

UMA NOVA CLASSE SOCIAL

João Eichbaum

Quem ouve o Luiz Inácio falar e não o conhece, pensa que o Partido dos Trabalhadores é uma agremiação que flutua no limbo da pureza angélica. Que é uma facção política organizada pelos e para os trabalhadores, dentro dos padrões incorruptíveis das melhores intenções. E que se alia exclusivamente a políticos pobres e negros, que trazem no céu dos olhos a estrela da inocência.
O ódio que o Luiz Inácio incita contra a “elite branca” faz supor que entre os amigos de sua grei, entre os que garantem um tempo espichado no horário eleitoreiro, não se incluam um José Ribamar Sarney, um Renan Calheiros, um Henrique Alves. Nenhum Pizzolato, nenhum Paulo Roberto da Costa que tenha dinheiro nos bancos da Suíça e em outros paraísos fiscais. Todos fazem parte da maioria negra e maltratada pela vida. Da “elite branca” não fazem parte os que roubam descaradamente, os que superfaturam obras colossais, os que usam das estatais como instrumento de  riquezas mal havidas.
Na “elite branca” do Luiz Inácio não se incluem os empresários “do peito”, inclusive do ramo das comunicações, que encontram no governo do Partido dos Trabalhadores e seus aliados as benesses do poder, o sustentáculo de suas riquezas, do seu patrimônio engordado com o suor de quem verdadeiramente trabalha.
Ah, sim, e nem o filho do Luiz Inácio, o Lulinha, que enriqueceu da noite para o dia, sem nunca ter pegado no batente, sem nunca ter tido capital para montar sequer uma tenda de cachorro quente. O patrimônio dele, que cresceu como de um passe de mágica, o coloca ao lado dos negros e dos pobres, longe da “elite branca”
Foi da cachola do Luiz Inácio que partiu a criação dessa nova classe social, a “elite branca”, que não investe no Partido dos Trabalhadores e que por isso não é borrifada pela sorte de tirar nacos de seus dividendos e de participar do banquete do poder.
À "elite branca" pertencem os de boca suja, os sem educação, os sodomitas mentais da presidente, que desrespeitaram seus direitos de rainha, ignorando a estrela do PT que ela traz na testa, para imunizá-la contra o escarmento.
Voltou à cena o metalúrgico dos discursos sem retórica, mas cheios de ódio. Retomou o caminho da intolerância o ex-operário que, graças a um pedaço de dedo, deixou de trabalhar para todo o sempre, porque enriqueceu na política.
O ódio que o Luiz Inácio metalúrgico destilava “contra os patrões” voltou a ferver, não contra esses mesmos patrões que hoje o paparicam, fazem parte de seus “conselhos”. Aquele ódio, agora corrosivo, se destina a esgarçar o tecido social. É o veneno vertido contra uma “elite branca”, cujo único perfil conhecido é detestar quem a onera sob o jugo de uma das mais pesadas cargas tributárias do mundo. É o veneno vertido contra os que produzem sob opressão fiscal, sem garantia de retorno para seus direitos mínimos do cidadão.


terça-feira, 24 de junho de 2014

PLANETACHO
GÊNESIS

No princípio era o verbo...jogar.
Não era bem no princípio: Deus já havia feito a mulher. Eram mais ou menos uns 15 minutos do segundo tempo.
Foi quando Adão criou coragem e explicou melhor ao Criador o que quis dizer quando lhe falou a respeito duma peladinha.
Só então Deus fez a bola.

MARCAÇÃO PLATÔNICA

Na Grécia antiga, o volante Platão (do Athenas F.C,) andava sempre fora de forma e marcava os adversários apenas com o olhar.

AINDA NA GRÉCIA

Narciso costumava admirar-se no telão durante as partidas, muito antes de Cristiano Ronaldo.

SÉCULO XXII

Em um futuro distante, estudiosos do futebol poderão até confundir o atacante uruguaio Suarez com Ronaldo Fenômeno, que hoje trabalha para a Globo, com Jô Soares.

AINDA ELE

Tem gente que jura que, depois da vitória do Uruguai sobre a Inglaterra viu o fantasma de 50 assoviando “yesterday” nos corredores do Maracanã.

CHIP

A Interpol deveria pôr um chip na bolada que está entrando nos cofres da FIFA.

AS NEIRAS

Botaram o programa da FÁTIMA BERNARDES no lugar da TV Globinho e depois querem reduzir a maioridade penal.

Quem sabe antes de reduzir a maioridade, a gente chama a Supernanny.


PLANETACHO
GÊNESIS

No princípio era o verbo...jogar.
Não era bem no princípio: Deus já havia feito a mulher. Eram mais ou menos uns 15 minutos do segundo tempo.
Foi quando Adão criou coragem e explicou melhor ao Criador o que quis dizer quando lhe falou a respeito duma peladinha.
Só então Deus fez a bola.

MARCAÇÃO PLATÔNICA

Na Grécia antiga, o volante Platão (do Athenas F.C,) andava sempre fora de forma e marcava os adversários apenas com o olhar.

AINDA NA GRÉCIA

Narciso costumava admirar-se no telão durante as partidas, muito antes de Cristiano Ronaldo.

SÉCULO XXII

Em um futuro distante, estudiosos do futebol poderão até confundir o atacante uruguaio Suarez com Ronaldo Fenômeno, que hoje trabalha para a Globo, com Jô Soares.

AINDA ELE

Tem gente que jura que, depois da vitória do Uruguai sobre a Inglaterra viu o fantasma de 50 assoviando “yesterday” nos corredores do Maracanã.

CHIP

A Interpol deveria pôr um chip na bolada que está entrando nos cofres da FIFA.

AS NEIRAS

Botaram o programa da FÁTIMA BERNARDES no lugar da TV Globinho e depois querem reduzir a maioridade penal.

Quem sabe antes de reduzir a maioridade, a gente chama a Supernanny.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

MAIS BESTAS DO QUE APOCALIPSE

João Eichbaum

De repente, inusitados fenômenos sociais começaram a  ganhar  as  ruas  no Brasil. O povo, como que acordado durante um pesadelo, se deu conta do quanto pode,  e mostrou sua insatisfação contra o mau uso da máquina pública, que provoca opressão e castiga os que trabalham.
Tudo começou há um ano quando, em Porto Alegre, um grupo tomou a dianteira e levantou a voz contra o aumento de passagens de ônibus. Houve depredação, selvageria,  extravasão da animalidade reprimida, ao lado de protestos sem beligerância, mas que mostravam o poder das massas, Como um rastilho de pólvora as manifestações populares chegaram  até São Paulo.O motivo era o mesmo: insurreição contra  o aumento das passagens de ônibus. Multidões consideráveis também chegaram a se reunir no Rio de Janeiro.
Houve confronto, houve reação violenta, tanto de parte da polícia como de parte dos manifestantes, com radicalização de ambos os lados.Não faltou tragédia e morte.
Acontecimentos nada triviais ocorreram até no Supremo Tribunal Federal. Joaquim Barbosa, o presidente da Corte, no julgamento do mensalão, assumiu  posição e atitudes que nem o autor da ação, o Ministério Público, ousou. Agindo menos como juiz do que como acusador, Barbosa parecia de mal com o mundo, recusando opiniões contrárias às suas teses, armando-se de uma carranca de poucos amigos, tratando com altivez seus próprios colegas.
Este ano, antes da copa, pipocaram manifestações contra o evento da Fifa, houve greves, tumultos, depredações, violência policial.
Na inauguração da controvertida Copa, insulto de que jamais se tivera notícia na história do presidencialismo brasileiro atingiu a presidente. Em voz uníssona, estridente, ribombou no estádio um desejo público de sodomia contra  Dilma Rousseff .
Claro, uma expressão como aquela, que ninguém gosta de ouvir, tendo atingido a suprema mandatária da nação, gerou conflitos. Seus partidários não engoliram em seco a ofensa e partiram para o ataque. Lula da Silva, o cacique mor do PT retomou o discurso de metalúrgico, aquele que não tem retórica, porque é tomado pelo veneno da linguagem. A partir dele, incitou ao ódio entre classes, entre os compatriotas, atribuindo a ofensa à "elite branca".
Em novo capítulo o fenômeno atingiu outra vez o Supremo. O advogado de José Genuíno irrompeu no plenário e interrompeu a sessão, exigindo a análise do pedido de prisão domiciliar para o ex-guerrilheiro. Perdendo os cadernos, Barbosa ordenou que os seguranças retirassem o indesejado causídico.
Então é esse o quadro: insatisfação popular, violência, degradação das autoridades. Não chega a ser um fenômeno apocalíptico, mas a presença das bestas é inegável.



sexta-feira, 20 de junho de 2014

A BÍBLIA PARA BANDIDOS E BEATOS

João Eichbaum

A cobertura jornalística da Copa deixa em segundo plano notícias que, em tempos normais, ganhariam maior espaço e muitos comentários.
 Por exemplo, o sequestro de Ivete Simon, atual mulher do ainda senador Pedro Simon. Ela chegava em casa, por volta das dez da noite, vinda do supermercado, quando foi surpreendida por assaltantes. Sem aquela educação que o Lula e o PT querem da “elite branca”, os  bandidos jogaram a mulher do ex-viúvo senador no banco de trás e a levaram no automóvel carregadinho de sacolas de supermercado.
Como ela se diz “crente, serva do Senhor”, começou a recitar o salmo 91, pedindo o socorro de Deus. No meio da oração, ouviu a voz de um dos bandidos que lhe disse:”reza o salmo 93”.
Para quem não sabe, o salmo 91 é um que enumera os privilégios de Deus para com os que nele creem. Na entrevista que deu para o jornal, a mulher sequestrada informou que o salmo 93 é  aquele que diz:  “ o Senhor é o meu pastor, nada me faltará”. Ledo engano da “serva do Senhor”. O salmo 93 começa assim: "o Senhor reina, está vestido de majestade”. Não tem nada de “é meu pastor”.
Bem, mas prosseguindo com o assalto: levaram a mulher para uma vila, onde circunstantes se serviram, arrebanhando bolsas, sacolas e celulares. Enquanto isso, munidos com o cartão de crédito, os bandidos foram sacar dinheiro. Depois, botaram a madame do senador de volta no carro e a mandaram embora.
O senador estava na missa. Isso em pleno dia de semana. Quando chegou em casa, Pedro Simon acendeu duas velas para São Francisco e acionou a polícia.
 O senador foi muito bem atendido pela polícia. Segundo ele, “a polícia foi sensacional”. Coisa que não aconteceria com nenhum mortal como nós, que não tivemos implantes de dentes bancados pelo Senado e ainda tivemos que pagar o imposto de renda do dito senador.
Moral da história: é por isso que os políticos nada fazem pela nossa segurança, porque para eles basta acender vela pra santo que a  polícia se torna “sensacional”.






quinta-feira, 19 de junho de 2014



ESPETO CORRIDO
Hugo Cassel

URUBUS E RATAZANAS

A partir das ultimas pesquisas que apontam Dilma em queda continuada, o PT queima seu ultimo  cartucho, em São Paulo ao “comprar” de Maluf, 1,15 minutos de tempo na TV, fechando a parceria para tentar eleger  o “Poste” Padilha. A foto que mostra o abraço entre eles é de causar náuseas. Maluf com sua cara recheada de Butox, procurado por 200 Nações, como ladrão e, os Petistas sorridentes, é uma triste constatação de quão podre é a politica do PT. Ainda mais comprova que o racha no PMDB, coloca em fuga as Ratazanas do partido que sentem o barco indo a pique, ao tempo em que os alguns urubus  políticos visam aproveitar alguma carniça do futuro cadáver petista.
Fascistoides - Um  certo Blogueiro  por ai, andou escrevendo que, aqueles que aprovam a reação da policia, aos bagunceiros e vândalos, baixando o pau nesses vagabundos, são todos fascistóides. Acho que eu sou isso aí, pois penso que a policia devia usar mesmo, era chumbo quente e não borracha.
PITACOS-1-Brasileiro adora uma palhaçada: Cito algumas: Essa pintura ridícula do avião da Seleção obra de um tal de “Gêmeos”. A abertura Chinfrim da Copa. Vinte milhões por “aquilo”?- O ridículo cabelo loiro do  Neymar. 2-O Lula criticando as vaias e os palavrões  contra Dilma refere como a maior vergonha para o Brasil. Não vejo nele autoridade nem moral, para dizer isso. Devia se olhar em algum espelho que tenha surrupiado do Palácio. A Dilma já respondeu: “Ninguém me obriga a ir para onde me mandam! Sou livre para decidir! Vou para onde  quiser, fazer o que desejar, quando me aprouver! No momento não estou afim”! 3-Mochilas- O seu uso, está fazendo dos estudantes, uma geração de corcundas, pelo exagerado peso que carregam. Atenta ainda contra a segurança, nos transportes, e protestos. Merece mais atenção das autoridades. 4- Troca-Troca: Parece febre: Em Balneário Camboriú, o Prefeito que até fez um bom trabalho no saneamento básico, de repente “Pisou na Bola”. Fez pista multi uso, na Atlântica e proibiu estacionar. ”Matou” bares e restaurantes. Fala agora fazer o mesmo na Avenida Brasil. Vai “matar” o Comercio e hotelaria. Trocou o nome do Centro Educacional Presidente Médici ,acusado de Ditador,  para Higino Pio  ex- Prefeito. Por sugestão de um vereador do PMDB, pretende trocar a Praça Tamandaré. Acho que lá o “buraco é mais embaixo”. É pelo que sei, Terreno de Marinha.5-Aquele mequetrefe bêbado e atrevido que meteu o dedo em riste contra o Ministro Barbosa, deveria ter saído do Supremo direto prá Papuda, onde está o bandido seu cliente. Teve sorte.6-Novela: A paixão pura e sincera do Zelão pela Professora merece final Feliz.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

FALTA DE EDUCAÇÃO E DE OUTRAS COISAS

João Eichbaum
joaoeichbaum@gmail.com

O “honorífico doutor” Lula da Silva tem razão.  Não foi obra dos pobres o brado retumbante que a senhora Dilma Rousseff ouviu. Nem foi deles a alusão àquele vale anatômico, a que só tem acesso dedo de proctologista e urologista - salvo gostos que não se discute, claro. Ali, nos arredores dos camarotes oficiais, nem pipoqueiro, vendedor de cachorro quente, ou vendedor de pastel havia. A Fifa, trazida para cá pelo supramencionado "doutor", tinha proibido esse quebra-galho dos pobres. Como não se interessa por quem não tem dinheiro, ela proíbe a entrada de pobres em seus eventos, botando preços de ópera no circo do futebol.
Estamos todos de acordo, portanto. Quem vaiou a dona Dilma e invectivou contra suas partes pudendas não foram os pobres. Não foram aqueles que levantam de madrugada pra pegar no batente, espremidos no “busão” ou no metrô, em troca de um salário mínimo que mal serve de salvo-conduto contra a miséria. Não foram os candidatos à morte na fila do SUS, nem os bem educados, mas mal pagos professores.
Não foram também os miseráveis, os que conseguem o milagre de sobreviver com “bolsa-família”. Não foram os desclassificados, que moram na rua, dormem debaixo dos viadutos, vivem do assistencialismo das pessoas caridosas e, porque não votam, estão excluídos dos planos de manutenção no poder.
É claro que nem os multimilionários, como o filho do sempre presente Lula da Silva, ou o Paulo Costa, que tem conta na Suiça, nem os empresários ricos, sócios da Fazenda Federal, iriam gastar suas cordas vocais contra quem lhes proporciona o caminho da felicidade: quem nunca teve “medo de ser feliz” está fora dessa. Então, se não foram os multimilionários, os ricos, os pobres, os miseráveis ou os desclassificados, só sobra certo tipo de suspeito: a classe média.
A classe média que leva este país nas costas e, em troca, é assacada pela Fazenda e tem o nome inscrito no Cadim, se o erário não se sente saciado por ela, sim, estava lá. A classe média que, para ter segurança tem que desembolsar a contraprestação, a classe média que, para ter saúde, tem que engordar os cofres dos Planos de Sáude, conseguiu, sim, um lugar perto dos ricos no Itaquerão.
E aí vaiou e xingou a dona Dilma. Vaiou, simplesmente, porque não tem educação, como alardearam cronistas e outros puxa-sacos. Claro que não tem educação. Precisando disputar as sobras das “cotas” nas universidades públicas, a grande massa da classe média ou cai fora do ensino superior, ou tem que arcar com mais uma conta, a da universidade particular.
Sim, a classe média não tem educação, no sentido de ensino, porque faltam escolas. Não tem educação no sentido de comportamento, porque lhe faltam paradigmas. Ela só tem diante dos olhos o contubérnio da política com a corrupção, o enriquecimento vertiginoso dos filhos de políticos e as  negociatas desses, com o nosso dinheiro, para se manterem no poder.
Não é o cargo que dignifica seu ocupante: esse é que deve dignificar o cargo. A “educação”, que falsos moralistas (entre eles o “angélico” Maradona) cobram do povo desrespeitado pela classe política, não tem outro nome: é subserviência.






terça-feira, 17 de junho de 2014

PLANETACHO

CORNETA AMARELA
A gente se vangloriando de ter inventado o exoesqueleto que fez um paraplégico dar o chute inicial na abertura da Copa...
Enquanto isso, em campo, a FIFA está com toda a tecnologia de juiz japonês robô.

Fred teve uma boa atuação segundo os críticos de... teatro

Júlio César não passa confiança ao torcedor. Como não tomar frangos fazendo treinamentos em uma granja?

E a festa de abertura da Copa do país que organiza os maiores desfiles de carnaval do planeta parecia um baile infantil em Frederico Wetphalen

FIFA adulterou Cláudia Leite
Vai ao futebol em plena quinta à tarde, paga 900 reais pelo ingresso e ainda quer protestar contra o governo pela situação do País

Joel Santana é o tipo do sujeito que tem um português ruim até em inglês

AS NEIRAS
Os burocratas do inferno não usam garfos. Usam carimbos.

Sujeito moderno avistou pen drives voadores.

Digamos que todos se calassem, ou melhor, não digamos.



segunda-feira, 16 de junho de 2014

NOVO BARRACO NO SUPREMO

João Eichbaum

O noticiário sobre a copa, o pífio espetáculo da inauguração, com direito a vaias e palavrões contra a ex-mulher do Carlos Araújo, o pênalti inexistente que encaminhou a vitória da sofrível seleção brasileira, enfim a Copa, por si mesma, deixou em segundo plano o barraco armado no Supremo Tribunal Federal, envolvendo, como sempre, o Joaquim Barbosa de um lado e, de outro, o advogado do José Genoíno.
Genoíno que, alegando problemas cardíacos, passou um tempo em casa “cumprindo pena”, teve que retornar para o verdadeiro lugar onde devem cumprir pena os condenados, que é a cadeia. O advogado, munido de laudo médico, requereu novamente  o benefício da prisão domiciliar para seu cliente, mas teve o pedido negado pelo ministro Joaquim Barbosa. Então, interpôs recurso perante o Supremo contra a decisão do Barbosa.
O Supremo estava reunido, tratando de julgamentos variados, numa sessão normal. Eis senão quando, irrompe no plenário o advogado Pacheco, procurador de José Genoino. Ele pega o microfone da tribuna reservada para os advogados e começa a reclamar porque o processo do Genoíno não estava em pauta. Disse que se tratava de caso urgente, que merecia prioridade sobre quaisquer outros processos(você já  viu pobre fazer isso?).
Depois de alguns minutos, talvez ainda sem tempo para se recuperar da inusitada intervenção, ouvindo o advogado, Joaquim Barbosa pediu que ele se retirasse. Tendo o advogado continuado seu discurso, o presidente do STF mandou que lhe desligassem o microfone. Mas o advogado insistiu, dizendo que continuaria a falar, mesmo sem microfone. E foi então que Barbosa ordenou aos seguranças que retirasse o intrometido do recinto.
Bem. Dessa vez Joaquim Barbosa tem razão. Não foi truculento, como outras vezes. O processo que se discutia nada tinha a ver com o Genoino. O advogado simplesmente interrompeu uma sessão do Supremo, sem amparo na lei e no Regimento Interno. Merecia a expulsão.
A OAB veio em defesa do advogado, de maneira burra. Alegou que Barbosa ofendera a Constituição, porque o advogado é inviolável no exercício de sua profissão.
Mas, o advogado Genoíno não estava “no exercício de sua profissão”. Sua intromissão foi indevida, porque não se discutia processo de que ele era procurador, e porque ninguém lhe concedera a palavra.
A OAB certamente não sabe que o advogado só pode usar da palavra nos tribunais em alguns processos, não em todos. E que, para fazê-lo, tem que cumprir o rito. Fora disso, comete abuso.
Ao invés de acobertar o advogado, atribuindo ato ditatorial ao ministro, a OAB devia oferecer cursinho complementar de Direito aos integrantes de sua direção.
O único erro do Barbosa, nesse episódio, foi ter expulsado o advogado do recinto, quando devia, isso sim, prendê-lo.



sexta-feira, 13 de junho de 2014

BILHETINHO NO BOLSO

João Eichbaum

A FIFA não é boba. Ela sabe o que quer e sabe como atingir seus objetivos. Para isso, age como qualquer estelionatário, como qualquer espertalhão sem escrúpulos.
Então, ela usa dos procedimentos que lhe convêm. Por exemplo, a escolha do árbitro para o primeiro jogo,  no jogo de abertura da Copa do Mundo. Tem que ser uma pessoa com a cara dela, com a capacidade de resguardar os interesses dela.
Por essa razão, foi escolhido o japonês Yuchi Nishimura. Ele é um cara que tem faro, capacidade de rápida  assimilação. E logo que desceu do avião, entrou no clima. Sentiu, com seu  apurado faro, que estava no país da corrupção, onde só vão para a cadeia os miúdos. Ainda errava no ar, quando ele chegou, aquele depoimento do Paulo Costa, da Petrobrás, que, com milhões na Suíça, se dizia inocente.
Por isso, quando lhe passaram sorrateiramente o bilhetinho com o nome de quem devia ganhar o jogo Brasil x Croácia, o Nishimura o aceitou com a maior naturalidade, porque se sentia em casa.
É verdade que ficou sem saber o que fazer quando o pretensioso Marcelo fez o gol contra. O Nishimura não contava que quem ganha milhões, na Europa, numa jogada pífia de pelada, fosse destruir a ordem da FIFA.
Sorte do japonês que o Neymar empatou. Mais sorte ainda, quando o Fred, com a experiência já adquirida como astro de novela, foi ao chão, dentro da área.
Era tudo o que o japonês esperava. A cara alegre que ele fez, quando correu para a marca do pênalti, poucos notaram: tinha cumprido sua missão.
Ou alguém, de sã consciência, acredita que a FIFA permitiria que o país sede da Copa perdesse o primeiro jogo? O que seria dela, com os estádios se esvaziando aos poucos, o povo abandonando a ilusão e, quem sabe, se unindo aos iconoclastas da Copa?
Não, gente. A FIFA não é boba. Ela só deixa jogar, só deixa que ganhe o melhor no último jogo, na cartada decisiva. Aí, o dela já está garantido, e o resto que se foda.






quinta-feira, 12 de junho de 2014

ESPETO CORRIDO
Hugo Cassel
PORTAL DO PARAISO
Um grande jogador gaúcho, algumas décadas atrás , era famoso pela ingenuidade, tal como Garrincha. Seu Clube foi jogar em Belém e ele, ao ser entrevistado, lascou: “Eu tô muito feliz em jogar nesta cidade onde nasceu Jesus”. Blim Blem Belém! A Capital do Pará, local da maior demonstração de fé do Brasil com a festa da Virgem de Nazaré, não é o “Berço de Jesus”, mas pode ser chamada “Portal do Paraiso” A ante sala da Amazônia, oferece tantas e tão diversas alternativas turísticas, aproveitamento inteligente de seus espaços  que já se tornou referência internacional, atraindo turistas de todo o mundo. Registre-se que o Famoso Mercado de Ver o Peso e a Estação das Docas, apesar de serem os mais conhecidos, são apenas dois dos locais turísticos entre  dezenas de outros. Tudo controlado com muita segurança pelo órgão responsável que é a PARATUR. Por tudo isso, é que Vale uma visita a esse  “Portal do Paraiso”.PRAGAS-Luis Fernando Veríssimo, reconhecido comunista escreveu: “A diferença entre o Brasil, e a República Tcheca é que a Republica Tcheca, tem o Governo em Praga, e o Brasil tem essa praga no Governo”. Por falar em “pragas” não aguento mais: Essa badalação com esse cantor medíocre Tiaguinho, essa inundação de Duplas Sertanejas, além de assistir em todas as emissoras de TV, essas mocinhas gasguitas, salário mínimo falando em futebol. 
PITACOS-1-Esse  Prefeito de São Paulo, parece ter vergonha de seu pai e sua mãe, ou foi adotado para apoiar esse ideia idiota de criar o dia “Quem cuida de Mim”. Isso é politica totalitária, onde o Estado é o “Big Brother” do cidadão. 2- A bagunça no Brasil, chegou a um ponto ridículo, se não fosse trágico: Um índio metido a besta, feriu um policial com uma flechada e ficou impune, quando deveria ter a resposta de um tiro nos cornos. E se tivesse matado? 3-Evangélicos: É incrível o que fazem alguns “Homens de Deus”: Uns gritam as “ordens” do Senhor, outros falam mansinho; tem um que chora pedindo que Deus “Não Esqueça” das promessas. (Deus tem lapsos de memória?)-Outro lá enxuga o suor e oferta os lenços sagrados. Um deles porém bateu o recorde: Vendeu “Fronhas Sagradas” para o crente “Sonhar Com Deus” ! Acreditem: Teve gente que comprou! 4-Se Jesus fosse eleitor, votaria ou mandaria votar em quem? 4-Galardão: “Ter Grandeza na vitória é fácil: Muitos conseguem. Ter grandeza na derrota é difícil. Poucos, muito poucos, conseguem.”




quarta-feira, 11 de junho de 2014

VAI TER COPA. E SEXO
      João Eichbaum
 
           A senhora Xuxa, que exibe nos cabelos as eficientes reações da química, deve ser pessoa extremamente prendada e dona de uma sabedoria que dispensa técnicos em educação, pedagogos e outros cientistas da área, quando o tema é infância e  juventude. Por causa da sábia madame, o pastor evangélico e deputado Eurico, foi  defenestrado da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara,  sob a acusação  de  ter sido “intolerante e desrespeitoso”. Ele  havia classificado como “um desrespeito às famílias do Brasil” a presença teatral da Xuxa na Câmara,  para dar pareceres  sobre  a “lei da palmada”. E, para justificar sua intervenção, o parlamentar avivara a memória dos circunstantes com a lembrança do filme em que uma personagem, encarnada pela excelentíssima senhora, seduzia um menino de doze anos.
      Não sei se foi para resgatar a honorabilidade de Sua Senhoria dona Xuxa, ou porque ela represente um paradigma de moral sexual, ou porque sua sabedoria seja capaz de consertar os desarranjos do universo, que o Palácio do Planalto a recebeu. Ao lado da presidente deste impoluto país, lá estava ela, abrilhantando com seus cabelos dourados a sanção da lei que declara crime hediondo “a exploração sexual de crianças e adolescentes”.
     A “Folha de São Paulo” saiu a campo para conferir os efeitos da nova lei e estampou coisas estarrecedoras em suas páginas. E foi de lá do norte e do nordeste que provieram as histórias mais degradantes. Foi de lá, dos cemitérios de seringais, dos manguezais, do sertão pelado de calor e miséria, da terra onde apodreceu o que sobrou do umbigo do “doutor” Lula da Silva, que surgiu a matéria veiculada no jornal.
     Em Manaus, onde foi erguida a “Arena Amazonas”, ao custo de mais de seiscentos milhões de reais e três mortes por acidente de trabalho, menina frágil, com feições e corpo de criança, espera “faturar mais dinheiro” na Copa. Outra, conta com turistas endinheirados, americanos, ingleses. Em Recife, menino que se prostitui desde os 13 anos, espera “maricóns e gringas finas”. Tanto nas praias de Fortaleza como no interior do Ceará, adolescentes, desfilando com minissaias e shortinhos apertados, mostrando a barriga, não escondem a esperança de se darem bem com o aluguel do corpo, durante o evento da FIFA.
     Entrementes, os Estados Unidos, sem a menor consideração para com o “pibinho” do Mantega, advertiam zelosamente seus cidadãos e o mundo de que no Brasil nem as "camisinhas" são confiáveis. E, isso posto, concitava-os (que futebol, que nada!) a resguardarem pintos e pererecas durante a Copa, usando os resistentes preservativos norte-americanos.
       Sem educação, sem medidas concretas para a erradicação da miséria, que empurra meninos e meninas para o mercado do sexo, não há como melhorar a imagem do Brasil. Sua má fama, construída em 1500, quando invasores portugueses, em jejum de mulher por mais de quarenta dias, deram de cara com índias nuas, é hoje alimentada pelos comerciais de bumbuns. Alguém precisa dizer aos políticos que tal fama, assim arraigada, não se destrói com leis, nem com os cabelos loiros da Xuxa.