quarta-feira, 19 de novembro de 2014

REI, UMA OVA

João Eichbaum

Vamos deixar um pouco de lado a corrupção na Petrobrás do PT, porque, por enquanto, nada há de novo. Quer dizer, a única novidade são os ricos na cadeia. O que, certamente, não será por muito tempo. Quando os nomes dos políticos começarem a engrossar as manchetes, o caso irá tomar o rumo de sempre: o do Supremo Tribunal Federal, onde o estado de graça do PT é dogma para o Teori Zavaski. Haja vista o caso dos pobres agricultores de Santa  Cruz, enganados pelo PT: o deputado Elvino Bohn Gass caiu fora da bronca, por conta do referido ministro.

Então vamos mudar de assunto. Vamos fazer uma comparação entre homens e cachorros. Mais precisamente, uma comparação entre a inteligência humana, de que são dotados todos os ministros do STF, e o instinto dos animais, injustamente chamados de “inferiores”.

Alguém, em algum lugar, em algum tempo no curso da história, por influência de crenças numa suposta divindade criadora, elevou o homem à condição de “rei da criação”. Tipo assim, a melhor coisa saída da cachola do deus judaico-cristão.

E assim ele é tido até hoje, como se fosse o máximo, porque é dotado de inteligência e porque foi criado “pela mão divina”. Longe disso. Comparada a inteligência dos humanos ao instinto dos quadrúpedes, multípedes e alados, a dos “filhos de Deus” deixa muito a desejar.

Só um exemplo, para não repetir o caso das abelhas e das formigas: em Ribeirão Preto, a cadela pastora belga Life tem o dom de diagnosticar câncer de próstata por amostra da urina. Com um treinamento de apenas dois anos, ela conseguiu um recorde de sucesso: 100%. Médicos levam seis anos de formação, além residência, enfiam o dedo no traseiro da gente desde a idade média e estão muito longe de chegar onde chegou a Life. Que nem precisa enfiar a língua onde os homens enfiam o dedo.







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