SODOMA
E GOMORRA SÃO CIDADES SANTAS (II)
João Eichbaum
Para quem não se lembra ou
não acompanhou as notícias sobre Suzane von Richthofen, uma jovem rica, da alta
sociedade de São Paulo, vou recordar: ela, junto com o namorado, tramou a morte
dos pais, porque eles não queriam que ela namorasse um vagabundo, que não
estudava, nem trabalhava.
Condenada, Suzane virou
evangélica na cadeia, se tornou objeto de desejo de duas agentes penitenciárias
e um agente do Ministério Público, e depois, em outra fase, teve um caso com
Sandra Regina Gomes uma facínora que seqüestrou, torturou e matou um garoto, de
quem era vizinha.
Essa mesma Sandra, antes de
se “amasiar” com Suzane von Richthofen, “vivia” com Elize Matzunaga, que
esquartejara o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga.
Sandra e Elize romperam o
“casamento” exatamente porque a primeira “se apaixonou” por Suzane.
Desfeita a união, Sandra teve
que ficar “em quarentena”, esperando por Suzane, porque assim o determinam as
regras do presídio de Tremembé. Cumprido o período de “castidade” a que se
submeteu Sandra, Suzane foi autorizada a se mudar para a ala das “casadas”,
para viver com o novo amor.
Esse é o paraíso sexual que
serve de prêmio para quem, como elas, matam, seqüestram e esquartejam
inocentes. A ala das “casadas” abriga oito pares de mulheres que vivem
tranquilamente, na mesma cela, com seus “amores”. Lá, gozando a paz sexual ou
se afogueando em paixões dia e noite, elas são sustentadas pelos contribuintes.
A bíblia não dá notícia de
que se matava e se esquartejava inocentes em Sodoma e Gomorra. O pessoal de lá gostava
mesmo era de sexo. E Javé, ao invés de fazer o que fazem hoje as autoridades de
São Paulo, proporcionando orgias sexuais, resolveu botar fogo em tudo.
Em São Paulo hoje se faz
exatamente o contrário do que fez Javé com e Sodoma e Gomorra: estimulam-se as
paixões e os arrebatamentos sexuais, coroando-se a maldade com o prêmio do gozo
da carne.
Nenhum comentário:
Postar um comentário