quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O NÉRIO SABE DAS COISAS

A briga  com o governo, que cortou verbas de publicidade do SBT, arrancou a indignação de Sílvio Santos, segundo as redes sociais: “Vamos bater até cair e, se não cair, vamos morrer tentando”. Podem criticar o Silvio Santos mas, no mundo televisivo, onde poucos sobrevivem, ele, com seus programas de auditório dedicados ao povo humilde, consegue o milagre de perdurar com audiência notável, faz muitos anos. Que tem talento naõ se pode negar. Caso contrário já teria desaparecido. O mesmo fenômeno ocorre com Roberto Carlos, o " rei"  - e que permanece como atração e lota estádios no seus espetáculos, com sucesso, até hoje. Há que se respeitar esse tipo de pessoa. Lógico que há os críticos totais dos programas do Silvio Santos, mas esses não conseguem se sustentar na TV nem três meses. Eu não sou admirador dos programas do Silvio Santos, mas reconheço nele  um ex-camelô do Rio de Janeiro, que começou do zero, e não se sabe que tenha se aproveitado de dinheiro público, como muitos, outros.  Ele se mantém, independente de governo. Portanto, suas palavras devem ser debatidas, refletidas, estudadas. Jamais Getúlio Vargas, Juscelino, fariam isso e nunca fizeram nem com o Chatô, O Rei do Brasil, o fantástico macunaíma gaudério, Assis Chateaubriand. O famoso e poderoso que tinha o chamado Império do Papel, no Brasil. E tudo desabou, como um castelo de cartas.

Sílvio chegou a ter um banco, tal foi seu poder de poupança e de arrecadação de dinheiro, só com seus programas e chamamento ao povão. Eu não sei os motivos, desconheço detalhes, só sei que a imprensa noticiou problemas do Banco do Silvio Santos, nem lembro mais o nome do Banco que ele fundou, neste Brasilsão, a Belíndia, de todos nós, dos vários   "brasis" dentro do mesmo Brasil.

Cada um falará e dirá conforme sua ideologia, sua cor politica, suas paixões, seu partido politico. Mas que estas palavras de Silvio Santos impressionam,  impressionam, sim, a qualquer um.  A naõ ser os que estejam cegos pela paixão política e não conseguem mais ver a oposição. A essência do regime democrático é a igualdade de oportunidade iguais aos iguais. E o respeito aos desiguais. O vitorioso na eleição governa e deve explicações ao povo. O derrotado na eleição tem como dever primeiro, cumprimentar o vitorioso e reconher a derrota.  Assim se cria  um clima para se viver, traçando um caminho de progresso e de investimentos e abafamento dos ódios e das raivas que matam.

Nério "dos Mondadori" Letti




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