O NÉRIO SABE DAS COISAS
A briga com o governo, que cortou verbas de
publicidade do SBT, arrancou a indignação de Sílvio Santos, segundo as redes
sociais: “Vamos bater até cair e, se não cair, vamos morrer tentando”. Podem
criticar o Silvio Santos mas, no mundo televisivo, onde poucos sobrevivem, ele,
com seus programas de auditório dedicados ao povo humilde, consegue o milagre
de perdurar com audiência notável, faz muitos anos. Que tem talento naõ se pode
negar. Caso contrário já teria desaparecido. O mesmo fenômeno ocorre com
Roberto Carlos, o " rei" - e que permanece como atração e lota
estádios no seus espetáculos, com sucesso, até hoje. Há que se respeitar esse
tipo de pessoa. Lógico que há os críticos totais dos programas do Silvio
Santos, mas esses não conseguem se sustentar na TV nem três meses. Eu não sou
admirador dos programas do Silvio Santos, mas reconheço nele um ex-camelô
do Rio de Janeiro, que começou do zero, e não se sabe que tenha se aproveitado
de dinheiro público, como muitos, outros.
Ele se mantém, independente de governo. Portanto, suas palavras devem
ser debatidas, refletidas, estudadas. Jamais Getúlio Vargas, Juscelino, fariam
isso e nunca fizeram nem com o Chatô, O Rei do Brasil, o fantástico macunaíma
gaudério, Assis Chateaubriand. O famoso e poderoso que tinha o chamado Império
do Papel, no Brasil. E tudo desabou, como um castelo de cartas.
Sílvio chegou a ter um banco, tal foi
seu poder de poupança e de arrecadação de dinheiro, só com seus programas e
chamamento ao povão. Eu não sei os motivos, desconheço detalhes, só sei que a
imprensa noticiou problemas do Banco do Silvio Santos, nem lembro mais o nome
do Banco que ele fundou, neste Brasilsão, a Belíndia, de todos nós, dos
vários "brasis" dentro do mesmo Brasil.
Cada um falará e dirá conforme sua
ideologia, sua cor politica, suas paixões, seu partido politico. Mas que estas
palavras de Silvio Santos impressionam, impressionam, sim, a qualquer
um. A naõ ser os que estejam cegos pela paixão política e não conseguem
mais ver a oposição. A essência do regime democrático é a igualdade de
oportunidade iguais aos iguais. E o respeito aos desiguais. O vitorioso na
eleição governa e deve explicações ao povo. O derrotado na eleição tem como
dever primeiro, cumprimentar o vitorioso e reconher a derrota. Assim se
cria um clima para se viver, traçando um caminho de progresso e de
investimentos e abafamento dos ódios e das raivas que matam.
Nério "dos Mondadori" Letti
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