ELIXIR PAREGÓRICO
Por Carlos Maurício Mantiqueira
O futebol sempre foi o ópio do povo. Outros esportes, não.
Só segura a tocha um “cumpanheiro” meio broxa.
Mas a sujeira da diarréia desta vez veio a jato. Lava-se com esguicho e inaudito capricho.
A Anta depois do empicho, vai pra lata de lixo.
Mil adjetivos busco, pra invectivar o molusco.
Um basta; é o que muita gente aposta pra definir o bosta.
Bilontra! Quem procura acha; malfeitos mil encontra.
O poltrão sentado na poltrona, já sabe que está na lona.
Sinfrônio de um só neurônio (o Tico; o Teco pediu as contas!) se crê blindado de antimônio.
“Estíbio és tibio !” Além de morno é corno de amantes, como na história deste país nunca dantes.
Pense em meditar bastante, na companhia do merdandante.
Reze pra Santa Cunegunda, a feia de cara mas boa de resto !
Como o jorobado corcunda (Quasímodo), o boi está quase imundo.
“Meu coração por ti gela, meus amores por ti são. Se já não posso amar ela, já nela não penso não.” Poesias como está, fá-lo-ão ganhar o Prêmio Juca Ganso (o intelectual do ânus).
Na falta de si (bemol) se empanturre de besteirol.
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segunda-feira, 25 de julho de 2016
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