segunda-feira, 25 de julho de 2016

ELIXIR PAREGÓRICO
Por Carlos Maurício Mantiqueira

O futebol sempre foi o ópio do povo. Outros esportes, não.

Só segura a tocha um “cumpanheiro” meio broxa.

Mas a sujeira da diarréia desta vez veio a jato. Lava-se com esguicho e inaudito capricho.

A Anta depois do empicho, vai pra lata de lixo.

Mil adjetivos busco, pra invectivar o molusco.

Um basta; é o que muita gente aposta pra definir o bosta.

Bilontra! Quem procura acha; malfeitos mil encontra.

O poltrão sentado na poltrona, já sabe que está na lona.

Sinfrônio de um só neurônio (o Tico; o Teco pediu as contas!) se crê blindado de antimônio.

“Estíbio és tibio !” Além de morno é corno de amantes, como na história deste país nunca dantes.

Pense em meditar bastante, na companhia do merdandante.

Reze pra Santa Cunegunda, a feia de cara mas boa de resto !

Como o jorobado corcunda (Quasímodo), o boi está quase imundo.

“Meu coração por ti gela, meus amores por ti são. Se já não posso amar ela, já nela não penso não.” Poesias como está, fá-lo-ão ganhar o Prêmio Juca Ganso (o intelectual do ânus).

Na falta de si (bemol) se empanturre de besteirol.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

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