ESPREMO O SUPREMO?
Carlos Maurício Mantiqueira
Estou numa idade na qual por quase nada tremo.
Nunca vi a coisa chegar neste extremo.
Cruzador virou barco a remo.
Urubu, meu louro.
Político, interlocutor de mouro.
O que era simples traque, hoje é estouro.
O que parecia epopéia, na verdade é diarréia.
Gente sem eira nem beira, exibe tornozeleira.
Gente da capa preta sairá do armário ou da gaveta.
“Adevogado” ou “avôdogado”?
Se o povo um pouco mais se assanha, virarão bois de piranha.
Delação de amante é igual a laxante.
Muitos, como Jacinto*, dirão :”Cá mais não fico!”.
Coçar-se-ão muito com pó de mico.
Pedirão água ou, talvez, penico.
Merda estática ou merdandantes, nada será por aqui como dantes.
Veremos a fuga do bigode. Se não escafeder sabe que se fo...
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte Alerta Total
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