quinta-feira, 7 de julho de 2016

ESPREMO O SUPREMO?

 Carlos Maurício Mantiqueira

Estou numa idade na qual por quase nada tremo.

Nunca vi a coisa chegar neste extremo.

Cruzador virou barco a remo.

Urubu, meu louro.

Político, interlocutor de mouro.

O que era simples traque, hoje é estouro.

O que parecia epopéia, na verdade é diarréia.

Gente sem eira nem beira, exibe tornozeleira.

Gente da capa preta sairá do armário ou da gaveta.

“Adevogado” ou “avôdogado”?

Se o povo um pouco mais se assanha, virarão bois de piranha.

Delação de amante é igual a laxante.

Muitos, como Jacinto*, dirão :”Cá mais não fico!”.

Coçar-se-ão muito com pó de mico.

Pedirão água ou, talvez, penico.

Merda estática ou merdandantes, nada será por aqui como dantes.

Veremos a fuga do bigode. Se não escafeder sabe que se fo...

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte Alerta Total

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