A MONTANHA PARIU UM RATO
Parturiunt
montes, nascetur ridiculus mus
Carlos Maurício Mantiqueira
Antigamente,
quando ainda não estávamos todos imbecilizados (em maior ou menor grau) as
pessoas não gastavam seu tempo – nosso bem mais precioso – ouvindo idiotas por
mais de um minuto.
Anteparos eram
postos para evitar que gostos opostos se engalfinhassem no pancrácio.
Antítese e tese eram uma espécie de bouillabaisse . Cabeças de bagre ou
equivalente covarde. Tomava-se em prato de sopa, com guardanapo no pescoço, pra
não sujar a roupa.
Antes da
prosopopéia da entrada da Anta “véia”, veremô-la acompanhada da bruxa Alcéia. O
grego Horácio criticava o grande espalhafato de um empreendimento que fracassa
na execução.
O filme (ou
docãomentário) talvez tenha por título: “O ronco do vulcão foi só arroto do
petrolão!”
No caso presente
(e no passado), foram milhares de ratos espalhados.
Dona Onça (putz!,
o cara não se cansa de clamar por quem não quer trabalhar ?) ou seus parentes
gatos, terão um cheio prato: Ratatouille.
Os urubus de
capa preta, poderão fazer careta; não tem mais como esconder tanta mutreta.
E por aqui
ficamos. No futuro, livres de nosso amos.
Carlos Maurício
Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte: Alerta
Total