O CÃO GURU
Por Carlos Maurício Mantiqueira*
Quem não tem cão caça com gato.
À falta de bola de cristal, vai uma de vidro mesmo.
Análise prudente não causa dor de dente.
O molusco anda a esmo; nem parece o mesmo.
Só grita “Salve-se que puder!” quem já está a salvo.
Em tempos cabeludos, nada como um guru calvo.
Melhor seria glabro, diante de tal descalabro.
A pitonisa revisa tudo o que ele analisa.
Velejar no Bósforo ou na “mérdia” tanto faz.
O cheiro não é mau hálito, mas deixa um gringo pálido.
Num ambiente cálido serão, as provas de natação.
A maioria (dos atletas) não passa de patetas.
Assim, na Olim-piada, caçamos de Cão Guru.
Em homenagem ao Prefeito, que tomou no Australiano.
Num evento canino internacional, encontraram-se três cães de raça.
Um estadunidense, um soviético e um brasileiro.
O primeiro pergunta aos demais:
“Quando o seu treinador se atrasa em lhe trazer aquele suculento
bife na hora do almoço, vocês reclamam muito?.
O soviético disse: “O que significa reclamar?”
O brasileiro perguntou: “O que é suculento bife?”
A falta de conceitos impede até o “Coloquio de los perros” .
Viva Cervantes!
*Carlos Maurício Mantiqueira é livre pensador em lugar cão
confortável
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