quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A MONTANHA PARIU UM RATO

Parturiunt montes, nascetur ridiculus mus


Carlos Maurício Mantiqueira

Antigamente, quando ainda não estávamos todos imbecilizados (em maior ou menor grau) as pessoas não gastavam seu tempo – nosso bem mais precioso – ouvindo idiotas por mais de um minuto.

Anteparos eram postos para evitar que gostos opostos se engalfinhassem no pancrácio.

Antítese e tese eram uma espécie de bouillabaisse . Cabeças de bagre ou equivalente covarde. Tomava-se em prato de sopa, com guardanapo no pescoço, pra não sujar a roupa.

Antes da prosopopéia da entrada da Anta “véia”, veremô-la acompanhada da bruxa Alcéia. O grego Horácio criticava o grande espalhafato de um empreendimento que fracassa na execução.

O filme (ou docãomentário) talvez tenha por título: “O ronco do vulcão foi só arroto do petrolão!”

No caso presente (e no passado), foram milhares de ratos espalhados.

Dona Onça (putz!, o cara não se cansa de clamar por quem não quer trabalhar ?) ou seus parentes gatos, terão um cheio prato: Ratatouille.

Os urubus de capa preta, poderão fazer careta; não tem mais como esconder tanta mutreta.

E por aqui ficamos. No futuro, livres de nosso amos.


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte: Alerta Total


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