quinta-feira, 15 de abril de 2010

COM A PALAVRA, HUGO CASSEL

JUSTIÇA I

Na ordem esotérica filosófica da qual faço parte em determinado grau a palavra chave é justiça. Fazer justiça ou distribuir justiça é missão de terrível responsabilidade, eis que decide a vida e o futuro das pessoas. Advogados, magistrados e promotores estão preparados para esse trabalho e ganham para isso. A grande responsabilidade, porém, é daqueles a quem cabe absolver ou condenar. Não pode o jurado ter a mínima dúvida ao proferir seu voto. A frase "em dúbio pró réu" sintetiza tudo. É preferível absolver um culpado, do que condenar um inocente. Centenas de exemplos pelo mundo afora comprovam os terríveis erros cometidos. O julgamento, porém, do casal Nardoni, é um desses casos onde o corpo de jurados esteve completamente à vontade para responder aos quesitos que condenaram os réus. Não só os argumentos do promotor, mas as provas devastadoras da acusação, não permitiam nenhuma outra decisão contra os autos. Muito se comentou sobre o brilhante trabalho do promotor, mas na minha opinião a estrela que mais brilhou foi a do magistrado. Pela primeira vez na historia jurídica do Brasil o povo assistiu e ouviu uma sentença tão bem elaborada e de cristalina compreensão, em termos simples e objetivos. Mesmo que já fora de tempo, registro aqui, como advogado frustrado, de curso incompleto, a minha admiração e respeito à magistratura brasileira por nos devolver a esperança. A última.

JUSTIÇA II

O Conselho de Sentença num julgamento é uma decisão do povo ali representado. Numa eleição política, da mesma forma quem julga é o povo. Esse julgamento terá lugar mais uma vez em outubro, quando o povo brasileiro escolherá um novo presidente. Oportuno então conhecer quem será julgado: Mario Kosel Filho nasceu em 6 de julho de 1949. Estava com 19 anos e prestava o serviço militar na 5ª Cia de Fuzileiros, do 4º Regimento de Infantaria Raposo Tavares, em Quitaúna. Na madrugada de 26 de julho de 1968 estava no quartel de serviço, quando ouviu um tiro na parte externa do quartel. Saiu e verificou que fora um tiro de advertência para um automóvel que ultrapassara a área proibida, e que havia batido em um poste. Mario, preocupado em socorrer possíveis feridos, correu para o local. Era uma armadilha. Um segundo automóvel passa e lança uma poderosa bomba que estraçalha o corpo do jovem soldado. Quem lançou o artefato mortal foi a terrorista de codinomes "Ângela", "Vanda" e "Estela", mais conhecida hoje como Dilma Vana Rousseff, candidata a presidente do Brasil. Essa mesma que não sabe fritar um ovo, mas que monta e desmonta no escuro, em minutos, qualquer fuzil moderno ou submetralhadora. O Conselho de Sentença agora não serão de apenas 7, mas milhões de brasileiros que estão tomando conhecimento dos crimes cometidos pela "Didi Carabina", que tem a coragem de fumar charutos cubanos vestindo a mesma farda militar que ela manchou de sangue no passado.

CANDIDATA

A pobreza de nomes do PT para candidatos às eleições é de dar pena. Não tem nenhum em parte alguma que mereça alguma confiança, tirando no RS o senador Paulo Paim. Aqui em Santa Catarina, que Deus "nos Salvati" desse castigo.PreservaçãoFalam muito as campanhas de preservação ambiental que devemos todos trabalhar para "deixar um planeta melhor para nossos filhos". Pelo que andam fazendo nossos filhos, acho que o certo seria "devemos todos deixar filhos melhores para nosso planeta".

ESTADISTA

Alguém já disse que a maior ofensa para Lula não é atirar nele um sapato, como no Bush, e sim alvejá-lo com uma carteira de trabalho. Agora a empresa que "vende" sua imagem no exterior "plantou" Lula como candidato a presidente da ONU! Me segura que vou ter um troço!

Um comentário:

rogerio disse...

Olá! Vai ver que era uma das únicas maneiras que a dilma(assim mesmo com d minúsculo)tinha de aplacar seu furor uterino, coisa que seus camaradas (e que eram muitos) não conseguiam nas noites em que ela servia de colchão dos companheiros.