JUÍZA DE BARUERIJULGA URBI ET ORBI
De Cilon Mello, recebo:Janer, saudações;Como tu bem colocas nos teus textos, o judiciário brasileiro há muito perdeu completamente a idéia de qual é o seu papel. A maioria dos senhores juízes decide se pôr a legislar, o que por si só é tão triste quanto perigoso, mas então me deparei com essa noticia que mostra o escárnio que virou o nosso judiciário. http://jogos.uol.com.br/ultnot/multi/2010/10/18/ult530u8459.jhtm
O resumo da história é que devido a um embroglio legal, a vara cível de Barueri mandou que fosse proibida a venda de um videogame cuja trilha sonora está sob litígio. Esse não é o ponto realmente interessante aqui, o ponto realmente interessante é esse: "Portanto, determino que a Ré Rockstar Games se abstenha da veiculação do jogo em testilha, versão "Episodes From Liberty City", recolhendo os exemplares distribuídos ao redor do mundo."
Tem tantas coisas erradas nessa frase que é até difícil comentar. Os nossos excelentes juízes não só não fazem idéia de qual o seu papel, mas também não fazem a mais remota idéia de como funcionam seus poderes ou mesmo quais são. Da próxima vez que visitar o exterior e for adquirir algum produto qualquer, lembre-se de avisar ao lojista sueco para verificar antes se a justiça brasileira não baniu sua comercialização.
Seria cômico se não fosse trágico.
Meu caro Cilon:A meritíssima deve ter sido acometida pela Síndrome de Baltasar Garzón, aquele juiz espanhol que decidiu prolatar sentenças para a cidade e para o mundo.
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