A força do carvão de pedra
Quando descobriram que a gengiva e o gengibre haviam ficado, foi o maior escândalo, a maior pauleira. Como? O que foi isso que acabei de dizer? Escândalo? Escândalo foi pouco, meu! Bafo total, de morro para baixo! Algo assim como uma convenção de trutas de água doce ou uma batalha entre esteroides e anabolizantes pela ocupação de um fórceps.
No mesmo dia outras revelações foram feitas, daquelas de não tirar nem por e ai de quem estivesse por perto. Mais tarde, Pepino e Popeye assumiram seu caso, deixando as adolescentes prostradas e os ferrolhos com os cabelos em pé.
Legalmente falando, nada havia a fazer. Nem mesmo uma suspeita de impedimento para lavar a alma ou servir um cafezinho.
Tiveram que engasgar em seco, como se fossem bafos na nuca.
Realmente.
Diversos estetoscópios, calores mis e uma fralda molhada foram impedidos de sair por falta de escrotos, ao passo que as armas dos barões, assinaladas, penetravam aos borbotões.
Um abrolho. Sem falar nos emolumentos, fermentos e excrementos.
No auge da panacéia ouviu-se um gemido, em árabe, vindo de uns matos: – Te amo, meu xeque-mate. Te amo, uiuiui.
Qual o quê, quem sabe não viu e se subiu, não sei não. Porque, sinceramente, não era coisa de se botar nos joelhos, de se lançar ao éter ou de se mijar nas calças.
Mais groselhas para cá, menos groselhas para lá, al fim e al cabo, tudo se resumiu, deixando um rastro na mancebia e uma mancha na lapela: Quatro estivadores e um guarda-noturno. Nem mais, nem menos.
Quando nada mais parecia acontecer, os bridões entraram a mil, fazendo mortos, feridos e nenhuma vítima, o que foi sucedido por uma incrível sub-reptícia, justo na porta da servidão. Grossas camadas, minha gente, grossas camadas. Mas foi em vão, em vim e em vindo.
Superou-se.
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