terça-feira, 17 de julho de 2012

NOTÍCIA DO ESPAÇO VITAL


A operadora do Direito, sem filhos, saída há seis meses do seu segundo casamento, resolve participar de um evento jurídico em São Paulo, que se realizaria na quinta e sexta-feiras. Justamente pensando"naquilo" - a que fora atraída por anúncios de acompanhantes - decide ir dois dias antes e se hospeda num hotel quatro estrelas.

Instala-se, desfaz a mala, toma um banho e prepara o contato com um dos serviços que oferecia"atendimento masculino erótico". Então, cuidadosamente disca: 9 ... ... ... ... ... ... ...
   
- Boa noite, aqui Jeferson. Em que posso ajudar? - atende uma voz masculina.

- Eu procuro uma sessão de sexo, para hoje à noite. Quero fantasias! Busco um homem carinhoso, forte, másculo, que use acessórios, seja criativo, mas não tolero violências...

- Pois não, senhora - tenta atalhar a mesma voz masculina. Devo lhe dizer que...


A hóspede continua com o seu jeito verbal de comandar:

- Será possível começar com uma sessão de geléia? Ou você tem uma idéia mais caliente? Outra coisa: gostaria de acertar o preço agora.

- Na verdade, me parece emocionante, senhora. Mas, para chamadas externas, é necessário discar o número zero primeiro - 
responde a mesma voz, que era do... recepcionista do hotel!

No dia seguinte, o funcionário informa o fato ocorrido ao chefe de recursos humanos da organização, que é justamente um gaúcho. Em  questão de horas, via MSN, ele conta tudo,  tim-tim por tim-tim a um advogado amigo, no Sul.

Então meia Porto Alegre jurídica fica sabendo da história do "sexo delivery".


Comentário do João Eichbaum:
Lendo a notícia aí de cima, me lembrei do livro “AOS COSTUMES DISSE NADA”, e reli aquele trechinho que conta a cena da juíza, de quatro:
Enfiado no rabo da meritíssima, sem contestação, nem oposição, de boa-fé e com justo título, enquanto ela se entregava ao êxtase anal, eu fazia as minhas contas daquela semana, quanto tinha e para quem tinha que pagar. Tudo estava pela hora da morte, mas sempre sobrava uma grana legal para tomar uma cerveja com alguma putinha mais recatada.
É lamentável que, até hoje, não tenha despertado a atenção dos leitores esse trecho do livro, que faz uma subreptícia comparação entre a moral da juíza (operadora do direito, no dizer do Espaço Vital) e a da operadora do sexo –  também digo eu, porque é muito mais respeitoso do que “puta”.

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