quarta-feira, 11 de julho de 2012

PENA QUE HAVIA TRANSCENDÊNCIAS




João Eichbaum

E quando existem transcendências,
                     E o homem pede pão
                                                amor
                                               calor
                                                  guia
                                                apoio,
                         E nada existe,
Existe a possibilidade de suicídio.

Essa “maravilha” de poema faz parte de uma antologia da “poesia santamariense”.
Olhem só que coisa sensacional: “quando existem transcendências...existe a possibilidade de suicídio”.
Quer dizer, se não existirem transcendências, que é a premissa maior do “poema”, mesmo que o homem peça “pão, amor, calor, guia, apoio” e nada disso exista, não haverá a “possibilidade de suicídio”. Se o cara estiver passando fome ou tiver sido corneado, ou se estiver sentindo frio, perdido, bêbado, cambaleando, sem apoio, e não houver “transcendências”, tudo bem, não tem perigo de suicídio.
Então, a possibilidade de suicídio depende da existência de transcendências!!!
Entenderam que maravilha de construção, de pensamento, de lógica?
Vocês sabem quem é o autor dessa “maravilha” de poesia?
Ninguém menos do que o senhor Tarso Fernando Genro, atual governador do Estado do Rio Grande do Sul.
No tempo em que defecou esse “poema” ele só praticava mentiras sem maldade, mentia que era poeta e mentia que era um dos melhores poetas santamarienses. Tanto que foi parar numa antologia feita por ele mesmo, em companhia de seu amigo Luiz Alberto Rodrigues.
Esse é o poeta que governa o Estado. Mas ele só está governando este Rio Grande porque “não existia transcendências”. Se existissem as transcendências teria havido suicídio, e nós não estaríamos nessa merda que é o  Rio Grande do Sul atualmente, sem hospitais, sem vacinas, sem segurança, sem professores, sem educação. E também sem “transcendências”.

Nenhum comentário: