NOSSAS ORIGENS
João Eichbaum
O “homo neandertalensis" e o
“homo sapiens” se acasalaram na marra. Disso, não há a menor dúvida. Qual é o
homem branco que não gosta de pegar uma negrinha? Qual é o homem branco que não
gosta de pegar uma fêmea da raça amarela, uma japonesinha de olhos puxados, de
pernas finas e arqueadas, com pouca bunda? Qual é o “homo sapiens” que não fica
de olho na vizinha, seja ela de que origem for?
O “homo neandertalensis”
sumiu, mas deixou herdeiros, seguidores, meio mistos, é verdade, mas deixou.
Por uma razão muito simples: qualquer animal tem tesão. E quando existe tesão,
não importa quais sejam os personagens: podem ser de qualquer espécie, de
qualquer raça. Se têm vida animal, é o bastante.
A vida do “homo neandertalensis” consistia em
comer, transar e dormir. Era feroz, carnívoro, não vivia com menos de dois
quilos de carne por dia. E gostava muito de sexo, não poupava as fêmeas do
“homo sapiens”. O “homo sapiens” já foi um pouco mais longe: acrescentou às
suas necessidades, a de conquista. Por isso se armou e acabou vencendo o mais
forte pelo uso da inteligência.
Foi aí que a humanidade se
misturou e o “homo sapiens” imprimiu o seu predomínio, pois, tendo exercitado a
atividade intelectual, sabia como comandar os “menos dotados”. O homem de
Neandertal desapareceu, decerto porque gostava mesmo das mulheres do “homo
sapiens”. Enquanto procriava, sobretudo estuprando as sábias, ia deixando sua
patroa de fora da jogada, porque a sábia era melhor e de certo já fingia o orgasmo.
Em razão do acasalamento
forçado do homem de Neandertal com as fêmeas do “homo sapiens”, hoje temos uma
legião de homens diferenciados: aqueles que puxaram pelos neandertalensis e
aqueles que saíram ao “homo sapiens”. Temos os Lulas da vida, mas temos também
os Bill Gates.
Conclusão: o homem de
Neandertal, que não pensava, não tinha escrúpulos, não obedecia a normas, não
desapareceu definitivamente. Seus herdeiros estão aí por toda a parte.
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