quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


PERORAÇÃO SOBRE A LEVIANDADE


João Eichbaum

O Paulo Santana, marcado pela exacerbação do instinto natural da egolatria, deixou o  rastro obscuro de sua baixa intelectualidade na coluna por ele escrita na ZH de ontem:
Um dia eu dei uma conferência para psiquiatras e psicanalistas da Capital e expliquei que está errada a Organização Mundial da Saúde em não catalogar como doença mental o pessimismo: ele é a mais grave das doenças mentais.
Pode? Pode, minha gente?
A minha primeira pergunta é: existirá algum psiquiatra ou psicanalista que se preste a ficar ouvindo baboseiras cuspidas pelo Paulo Santana?
Porque só quem não o conhece poderá ter a ilusão de ouvir da boca dele alguma coisa que preste.
Como pode uma pessoa, cuja cultura não passa de emplastros de samba e de sonetos de antigamente, que nada tem de lustroso e digno na atividade intelectual, ser convidada a “dar uma conferência para psiquiatras e psicanalistas”?
Se fosse para ensinar aos psiquiatras e psicanalistas onde é que a gente deve enfiar o dedo para fazer uma galinha chorar, tudo bem. O grau de cultura do Paulo Santana não passa disso. Mas, vir ensinar aos doutores o que é uma doença mental, emprestando às suas verdades enganosas uma autoridade de inventor da psiquiatria maior do que  Freud, é demais.
Quem não conhece o articulista da ZH, ao ler o que ele escreveu, só tem duas alternativas: trata-se de um gênio em psiquiatria, ou de um louco.
Mas quem o conhece e tem um pouco de juízo pode se debruçar sobre outras hipóteses.
A primeira: os psiquiatras e psicanalistas que se prestaram a ouvir uma “conferência dada pelo Paulo Santana” estão passando um atestado de estupidez, e devem ser pessoas tão incompetentes que, não tendo clientela, não tendo vencido concurso algum, estão matando cachorro a grito, e têm tempo de sobra para gastá-lo com uma personalidade claramente afetada por defeitos de formação, agora agravados pela senilidade.
A outra alternativa: são profissionais altamente qualificados. Reuniram-se e organizaram uma platéia de especialistas para ouvir uma personalidade deformada por narcisismo doentio. Queriam estudar o Paulo Santana, para tirar conclusões científicas dentro de sua área de conhecimentos.
Me rendo a essa última hipótese, porque tenho por inaceitável acreditar que no Rio Grande do Sul haja psiquiatras e psicanalistas tão burros, que queiram aprender alguma coisa com o Paulo Santana.





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