CORRUPÇÃO: A MAÇÃ PODRE DA DEMOCRACIA
João Eichbaum
A horda comuno-populista que tomou conta do governo
brasileiro, além de mal-intencionada, é burra. Burra, porque não consegue
esconder a má intenção de se perpetuar no poder. Sobre o clamor que se fez ouvir
nos céus da pátria contra a corrupção, no último domingo, ela deu de ombros.
“Está dentro da normalidade democrática”, disseram os
porta-vozes desse governo, que foi esculachado pelo povo, do primeiro ao
quinto. Querendo mostrar indiferença, mostraram burrice e má intenção: não
sabem ou não fazem questão de saber o que é democracia, como deve funcionar um
regime democrático.
A “normalidade democrática” – quem não é burro, nem
mal-intencionado sabe – pressupõe o cumprimento do roteiro institucional: os
órgãos de soberania funcionam de conformidade com as normas constitucionais,
que resguardam a ética e o Direito, e coíbem os abusos.
Se o Executivo, por exemplo, abusa, gasta demais, não
presta conta de “verbas secretas”, mascara a contabilidade, patrocina a
ganância de empresários com superfaturamentos, o Legislativo, que representa o
povo, e o Judiciário – se provocado – extirpam o mal, põem cobro ao pandemônio
institucional. É assim que funciona a democracia. Essa é a engrenagem que
mantém a “normalidade democrática”.
Mas,
quando os governantes começam a enriquecer à custa do povo, quando o Executivo
reparte o bolo da corrupção com o Legislativo, quando o Judiciário, composto
por ministros apadrinhados, ameaça a independência de juízes honestos, a
democracia se destripa, se decompõe, apodrece, se torna uma mentira.
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