quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS
Tem que ganhar o Grenal, de domingo, próximo, dia 9 de agosto, de qualquer forma. Se perder o Grenal, a casa cái. Não adianta. Futebol é paixão e só vai pra frente com a vitória. Se o Inter for derrotado no GRENAL somado com a derrota acachapante e traumática na Libertadores (onde a imprensa colorada, já dizia campeão e as faixas estavam preparadas, como na Copa de 1950, no fatídico jogo contra o Uruguai, em 16.7.1950, El Maracanazzo) -  A derrota para os mexicanos do Trigres colocou as coisas gaudérias no devido lugar.
Nem imagino o Inter tri-campeão da Libertadores.
Vamos ver se o Sartori consegue pagar a folha de pagamento. O Sartori é de Farroupilha, Linha Jansen, bem perto da divisa, no rio das Antas, com Antonio Prado,  na velha ponte de ferro, da antiga Estrada Julio de Castilhos  ( São Sebastião do Caí ao Passo do Socorro, divisa com Santa Catarina, no rio Pelotas)  e bem pequeno veio morar em Antonio Prado, onde seu pai tinha uma borracharia junto com o irmão. A mãe do Sartori, ainda vive na mesma casa, com 90 anos, de todos conhecida na pequena Antonio Prado. Por isso, o Sartori é conhecido. E estamos frente a um bom e bonachão gringo, o gringo como é conhecido no RGS. Duro. Difícil. E quer sempre as contas em dia. Ele não admite que o Estado pedale dívidas e fique devendo. Aqui está o nó. O Estado não visa lucro. Fica devendo sempre, para atender folha de pagamento, fornecedores, investimentos, etc.. dívida com  a União. Tudo no Estado, hoje é impagável.
 O RGS não paga sua dívida nem em cem anos de economia. Não adianta. Como o Estado não visa lucro. Como o Estado não quebra. Então, a coisa é continuar como os outros governadores. Ir empurrando com a barriga, não há outra solução. Lógico, tem um câncer, o organismo do Estado, mas não é terminal. Dá para  ir levando o câncer, com tratamento, de radioterapia, faz uma  quimioterapia ou outros que andam por aí, mas o cara, dura um pouco mais, mas acaba indo para as campinas eternas. Ou  então, se o Sartori, quer acertar as contas, como ele imagina e como ele pensa, como estivesse administrando Caxias do Sul, Antonio Prado, etc....então, vem a teoria do fim da figura de direito público interno, chamado Estado. Acaba o Estado. Aliás, há juristas e estudiosos, que já andam defendendo o fim do " Estado como tal" pois, acham que o EStado é um atravessador e não resolve e não faz mais nada de proveitoso. Então, o Montesquieu se acaba aqui no Brasil, o grande laboratório de tudo. e teremos então, a grande mudança. Só restarão para administrar e cuidar da coisa pública no pais, a União , a agrande arrecadadora e os Municipios, onde o cidadão reside e moral e onde tudo se resolve. E não teremos mais esta figura amorfa e indecifrável e complicada que é o Estado federado. Os americanos, resolveram esta parada, em parte, numa guerra trágica, entre irmãos. Sul, agricola, contra o Norte industrializado. Do General Lee e do general Grant. Basta ver o filme  "E o Vento Levou " clássico dos clássicos. Morreram 700.000 americanos nesta brincadeira, a grande maioria jovens, com nome, com rosto, com familia. Não há soldado desconhecido na guerra de secessão americana.
O mesmo que querer acabar com a pobreza no Brasil, em pouco tempo. A pobreza, a favela, a miséria, no Brasil, levará duzentos anos para acabara ou mais. No regime capitalista é assim. E aqui no Brasil o comunismo não se forma, pois, o pobre não quer o comunismo. O pobre favelado quer o capitalismo, pois, o pobre favelado sonha e um dia ficar rico e viver como os artistas da Globo, da novela, das oito, que todo o Brasil assiste.  Ou não é verdade?.....Vamos discutir este tema, fantástico.....e que está aí a desafiar todos nós.

Nério “dei Mondadori” Letti

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