O HERÓI DA DILMA
João Eichbaum
Antigamente a gente dizia:
sabem a última do papagaio? Agora mudou. A pergunta que se faz todos os dias
neste país, hoje em dia, é a seguinte: sabem a última da Dilma?
Transformada em Presidente
da República graças a um semi-alfabetizado palrapatão, que representa, à altura,
a massa ignara, os preguiçosos, os que só querem direitos sem deveres, os
incompetentes e os sequiosos de poder, a Dilma não poderia sair melhor do que o
seu criador.
Se uma criatura não sabe
falar, como é que iria saber governar? A ação, como a fala, depende do bom
funcionamento do cérebro. Se uma parte do cérebro não funciona bem, melhor não
se pode esperar de outra parte. Pois, sabem a última da Dilma? Inscreveu o nome
do Brizola no livro dos “Heróis do Brasil”.
O sujeito nunca trabalhou na
vida, só fez politicalha e conversa fiada, agrediu à traição um repórter, casou
com uma mulher rica, e desbaratou,por incompetência, toda a fortuna dela, fugiu
covardemente quando os militares assumiram o poder no Brasil, e deixou duas
pensões de governador para uma amante. São esses os feitos heroicos que levaram
Dilma a proclamar Leonel Brizola como herói.
A hora política é própria
para escolher “heróis” dessa estirpe. O país está à deriva, a economia em
frangalhos, a inflação toma corpo, o emprego desaparece, corrupto é o único
adjetivo que qualifica o substantivo político. Nesse quadro, como nada de
melhor Dilma pode fazer pelo Brasil, seu cérebro de passarinho soprou-lhe essa
ideia. E não deixa de haver coerência. Um país como este, só pode gerar
“heróis” tipo Brizola.
Um comentário:
Prezado cronista, acho que até pensei na linha aqui desenvolvida, mas, por um lado, eu não saberia escrever assim, por outro, vejo tantos amigos, a quem prezo, acharem que o fulano foi mesmo um herói, que eu teria certo constrangimento em dizer o que penso. Cá entre nós, concordo com o cronista João Eichbaum.
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