Omelete
de Fabiano Valete
Carlos
Maurício Mantiqueira*
O mais novo lambuzado com ovo,
finge-se “amiguinho” do povo.
De quando em vez, o dono do circo de
marionetes, precisa mostrar novos bonecos (e novos truques).
Terrível, como Ivan, regurgita ao
primeiro zurro de zebra. O som irrita até o mais plácido comedor de chocolate e
cão não morde se late.
Vestido o tempo inteiro com pele de
cordeiro, se mostra menino bonzinho.
Em grupo de aves depenadas, seu bico
mete aonde quer. Não há o que temer por hora, nem do vampiro nem de qualquer
outra senhora, que de modo intermitente, surge da selva desmatada por consorte
sem sorte.
Mar, inadvertidamente entrado até o
limiar da fama, talvez se torne mar de lama, caso acorde por quem o povo clama.
Embora muitos incrédulos pensem morta
ou trôpega a felina, a beira mar, mostra que das gentes tem estima.
Vamos esperando ver o fim de um ou
outro Fernando (o que está ruim da cachola e o que está na gaiola).
Estamos com Floriano que a coisa não
passa do fim do ano.
Os meninos já estão em seus postos. A
fúria virá com aumento de impostos.
Bem dizia um antigo pirata: “Estupra
mas não mata!”
*Carlos
Maurício Mantiqueira é um livre pensador
Fonte: Alerta Total
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