quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Omelete de Fabiano Valete

Carlos Maurício Mantiqueira*

O mais novo lambuzado com ovo, finge-se “amiguinho” do povo.

De quando em vez, o dono do circo de marionetes, precisa mostrar novos bonecos (e novos truques).

Terrível, como Ivan, regurgita ao primeiro zurro de zebra. O som irrita até o mais plácido comedor de chocolate e cão não morde se late.

Vestido o tempo inteiro com pele de cordeiro, se mostra menino bonzinho.

Em grupo de aves depenadas, seu bico mete aonde quer. Não há o que temer por hora, nem do vampiro nem de qualquer outra senhora, que de modo intermitente, surge da selva desmatada por consorte sem sorte.

Mar, inadvertidamente entrado até o limiar da fama, talvez se torne mar de lama, caso acorde por quem o povo clama.

Embora muitos incrédulos pensem morta ou trôpega a felina, a beira mar, mostra que das gentes tem estima.

Vamos esperando ver o fim de um ou outro Fernando (o que está ruim da cachola e o que está na gaiola).

Estamos com Floriano que a coisa não passa do fim do ano.

Os meninos já estão em seus postos. A fúria virá com aumento de impostos.

Bem dizia um antigo pirata: “Estupra mas não mata!”

*Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador
Fonte: Alerta Total


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