PROPAGANDA ELEITORAL EM CIMA DA MISÉRIA
João Eichbaum
Todo o mundo sabe – e só os ministros do Superior Tribunal Eleitoral, os que foram nomeados pelo Lula, os advogados e membros do Ministério Público que não entendem bosta nenhuma de direito eleitoral, porque nunca presidiram uma eleição na vida deles, e os acomodados, sem personalidade, sem colhão, mostrarão, quando chegar a vez deles, que não sabiam – que o Lula está querendo enfiar goela abaixo dos brasileiros a figura antipática da Dilma Rousseff.
Como quem não quer nada, o ex- sindicalista vai fazendo das suas, inaugurando obras ao lado dela, passando a palavra para que ela possa aparecer, enfim, dando uma de marqueteiro, porque o que interessa mesmo ao PT é se manter no poder eternamente.
A penúltima tentativa dele, que não foi propriamente dele, mas de um puxassaco chamado Luiz Carlos Barreto, se não me engano, que é diretor de cinema, foi a de empurrar também goela abaixo dos brasileiros o filme “Lula, o Filho do Brasil”.
Com a apologia do ex-sindicalista montada por puxassacos, a turma do poder achou que o povo ia aderir em massa. Mas esqueceram que do bolsa-família – como já disse outro dia – não sobra nem para comer um prato mais de feijão, o que se dirá para ir ao cinema.
Então, o filme perdeu a força da propaganda.
Mas agora inventaram outra: mostrar o que faz o Ministério da Guerra. Trinta jornalistas brasileiros foram convidados pelo governo federal para verem de perto a dor, a miséria, a desgraça no Haiti. A bordo do 737 presidencial, os jornalistas foram acompanhados por representantes do Ministério da Guerra e do Itamaraty. Tudo às nossas custas naturalmente.
Tem sentido isso? Não bastarão as centenas de jornalistas do mundo todo que lá estão, fotografando e filmando aquele quadro de dor ? Já não há gente demais no Haiti, disputando lugar, cama, água e comida, e o Lula ainda leva gente daqui unicamente para olhar a miséria?
É a propaganda. A qualquer preço. Custe o que custar. A propaganda do atual governo, para mostrar o que faz, a fim de eleger a Dilma. Afinal, os jornalistas “convidados”, evidentemente, não vão falar mal do governo.
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