segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A JUSTIÇA DE  BATOM
João Eichbaum   
      
 Noticia-se na imprensa do Rio de Janeiro que, na última terça-feira, a desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça, enviou à Assembleia Legislativa daquele Estado um projeto de Lei que concede uma “bolsa” de até R$ 7.250,00 para  “financiar a educação de filhos e dependentes de juízes e desembargadores do Rio entre oito e 24 anos de idade.”
     No Rio Grande do Sul, quem ocupa as manchetes dos jornais e dos noticiários de televisão é Carine Labres, uma juíza loira que atua na comarca de  Livramento. Empunhando uma bandeira que, segundo os entendidos, é o símbolo do homossexualismo, a referida senhora, ou senhorita, fez das tripas coração para a oficialização de um acasalamento lésbico, numa cerimônia de casamento coletivo no Centro de Tradições Gaúchas daquela cidade.
    As duas magistradas estão mostrando para o Brasil e para o mundo uma face do Judiciário que o povo desconhecia.
     A primeira, a desembargadora do Rio de Janeiro, apresenta um projeto de lei, que debocha da sociedade e repta a inteligência dos brasileiros, mostrando os  togados aboletados num castelo de marfim (“turris eburnea”), se lixando para a pobreza.
     A outra, a do Rio Grande do Sul, andando na contramão do dever do juiz, que é resolver conflitos, se despiu da parcialidade, advogando publicamente em favor de uma causa, que é justamente objeto de conflitos.
   Bem. O povo só não botou fogo no Tribunal de Justiça do Rio porque o concreto não é material comburente. Mas o CTG de Livramento não foi poupado.
     Partindo dessas atitudes, que nota mereceria o Judiciário no Brasil?
  

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