A JUSTIÇA DE BATOM
João Eichbaum
Noticia-se
na imprensa do Rio de Janeiro que, na última terça-feira, a desembargadora
Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça, enviou à Assembleia
Legislativa daquele Estado um projeto de Lei que concede uma “bolsa” de até R$
7.250,00 para “financiar a educação de filhos e dependentes de juízes e
desembargadores do Rio entre oito e 24 anos de idade.”
No
Rio Grande do Sul, quem ocupa as manchetes dos jornais e dos noticiários de
televisão é Carine Labres, uma juíza loira que atua na comarca de
Livramento. Empunhando uma bandeira que, segundo os entendidos, é o
símbolo do homossexualismo, a referida senhora, ou senhorita, fez das tripas
coração para a oficialização de um acasalamento lésbico, numa cerimônia de
casamento coletivo no Centro de Tradições Gaúchas daquela cidade.
As
duas magistradas estão mostrando para o Brasil e para o mundo uma face do
Judiciário que o povo desconhecia.
A
primeira, a desembargadora do Rio de Janeiro, apresenta um projeto de lei, que
debocha da sociedade e repta a inteligência dos brasileiros, mostrando os
togados aboletados num castelo de marfim (“turris eburnea”), se lixando
para a pobreza.
A
outra, a do Rio Grande do Sul, andando na contramão do dever do juiz, que é
resolver conflitos, se despiu da parcialidade, advogando publicamente em favor
de uma causa, que é justamente objeto de conflitos.
Bem.
O povo só não botou fogo no Tribunal de Justiça do Rio porque o concreto não é
material comburente. Mas o CTG de Livramento não foi poupado.
Partindo
dessas atitudes, que nota mereceria o Judiciário no Brasil?
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