sexta-feira, 26 de setembro de 2014

MAL REPRESENTADOS

João Eichbaum

Todo o animal é gregário. O homem não foge à regra: tem a necessidade de viver em grupo. E todo o grupo precisa de um líder. O líder representa a unidade do grupo, unidade essa que concentra as regras da convivência. Se não houvesse regras de convivência, seria impossível viver em grupo.
Nos grupos dos animais irracionais, a liderança é imposta pelo instinto. E como o instinto não falha, o líder que domina o grupo é sempre o indivíduo certo, aquele que reúne determinadas qualidades de que é destituída a maioria. E nesse ponto a natureza dá lições admiráveis: a abelha e formiga rainhas, a guia das andorinhas, por exemplo.
Já entre os bípedes conhecidos como humanos, e que se jactam da inteligência, a coisa é diferente. Por ser destituído de instinto, o homem raríssimas vezes escolhe o líder certo – quando a liderança, não sendo imposta, surge da via eletiva.
A verdade, quer queiram ou não, é que a grande maioria dos seres humanos é de uma inteligência quase rastejante, muito menor do que o instinto dos outros animais. Esse baixo quociente de inteligência é responsável pelo “maria-vai-com-outras”.
No Brasil, essa mentalidade de rebanho é que tem escolhido maus ou despreparados lideres.
Nenhuma pessoa verdadeiramente inteligente neste país teria escolhido Dilma Rousseff como sua “estadista” mor. Essa mulher nem construir uma frase corretamente sabe. Olhem só o preâmbulo de seu discurso ante-ontem, na ONU:
Os brasileiros, somos ligados por laços históricos, culturais e de amizade ao continente africano, cuja contribuição foi e é decisiva para a construção da identidade nacional de meu país.
É por isso que vai mal a educação nesse “seu” país. Se a “líder” começa uma frase com o sujeito no plural (“os brasileiros”) e termina com o possessivo singular (“meu país”) , o que é que se pode esperar do resto?
Isso já é o bastante para revelar o grau de intelectualidade da presidente-candidata. Os “aplausos” que ela recebeu ficam por conta de quem não domina o vernáculo. O resto do discurso poder ir  para o lixo.


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