AS PESQUISAS NO SOLO GAÚCHO
João
Eichbaum
Não acredito
em pesquisas. Principalmente depois do primeiro turno da eleição, quando os
chamados “institutos” ficaram mais perdidos do que cego em tiroteio, tentando
explicar o inexplicável: o fiasco de suas pesquisas aqui no Rio Grande do Sul.
O gringo
Sartori, com aquele jeitão de padre, enganou bonitinho, não só as pesquisas
como o próprio PT.
Agora saiu
nova pesquisa, mostrando Sartori com 52% de intenções de votos e o falastrão
Tarso Genro com 35%.
Pode não ser exatamente assim, tamanha lavagem. Mas essa última pesquisa tem a virtude de ser
mais consentânea com a realidade.
Senão,
vejamos.
Os votos
dados para a viúva Ana Amélia representavam a rejeição ao PT e ao seu
representante natural, cujo perfil se ajusta perfeitamente ao despreparo do
partido que assumiu o poder, sem ter qualificação para mantê-lo. Não tendo tino
para governar, o PT usa o dinheiro público para distribuir favores demagógicos,
e nada mais. Assim é o Tarso Genro: aumento para o bolsa-família, aluguel social, emprego público pra companheirada,etc.
Então, nada
mais lógico que esses votos agora se transfiram ao Sartori, cuja simplicidade
resgata a credibilidade nos homens de boas intenções, nos homens que querem
administrar a coisa pública, que não usam a coisa pública para multiplicar de
votos.
O Tarso
Genro, por seu turno, está patinando um pouco mais para cima, naquela faixa em
que o deixaram seus eleitores no primeiro turno.
Quer dizer:
a mais recente pesquisa pode não representar a verdade, mas representa a
lógica. A maioria do povo, isto é, aqueles que não mamam nas tetas dos atuais
governos federal e estadual, entre os quais se contam os mais de quinhentos
“CCs” cujos altíssimos salários o Tarso Genro botou na nossa, e outros
esparramados pelas prefeituras do PT, a maioria do povo, dizia eu, está
rejeitando o partido do Lula.
É só isso
que as pesquisas estão mostrando, mais de olho nos resultados do primeiro turno
do que nos seus inconfiáveis métodos.
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