SEM
PROGRAMA
João
Eichbaum
Elas não
são mulheres de programa. Me refiro à Dilma e à Marina. Não porque a Dilma seja
gorda, sem graça, mais rebocada do que desenho em jardim de infância, e
muito mal amanhada. Ou porque a Marina, com aquela cara de missa de sétimo dia,
não dê tesão em ninguém.
Elas não
são mulheres de programa, porque estão a dever um programa enxuto de governo.
A Dilma
prefere protagonizar barracos eleitorais, tirando dos cachorros, ou das
cadelas, pra botar na Marina. Ela não vai para os debates, a fim de mostrar o
que pretende fazer pelo povo brasileiro, pra levantar a bolsa e baixar o dólar,
para mostrar o que é, quais são suas qualidades, mas para mostrar o que a outra
não é. Instada a falar alguma coisa que não desande em xingamentos, ela enrola,
diz coisas sem nexo, inventa frases sem sujeito, predicado e complementos, fala
javanês.
A Marina, por seu, turno, passa o
tempo se defendendo e, quando lhe sobra algum tempo, incursiona por uma
linguagem hermética, que necessita de tradução.
Já se foi o
tempo em que os políticos eram homens versáteis, de bom nível intelectual, bons
enganadores através da oratória, da retórica, do verbo fácil. Seu estelionato
eleitoral era bem urdido com um vernáculo de qualidade.
Coincidência
ou não, temos hoje duas mulheres se enfrentando como se fossem comadres
briguentas, sem porte e sem a estatura intelectual que exige a condição
de estadista.
Com essas
duas no páreo, tá ruim pra quem gosta de mulher de programa.
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