sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O PARTIDO DOS “TRABALHADORES"
João Eichbaum

Você conhece algum operário que pertença ao Partido dos Trabalhadores -  mais conhecido como PT? Você conhece algum trabalhador que lá tenha voz ativa?
Por trabalhador, num consenso geral, a gente entende aquele que pega no pesado, que sai de casa antes do sol nascer e vai para a parada do ônibus ou para a estação do metrô. Sempre correndo para não perder a hora, chega no serviço e de lá só sai no fim do expediente, com exceção da pausa para o almoço, sem tempo sequer de tirar o guarda-pó.

Então, me diga. Por exemplo, o Tarso Genro é trabalhador? O Ari Vanazzi, presidente do PT, vive de quê? Alguma vez trabalhou na vida? O Lula, o famoso Lula, que cortou um dedo, foi gozar o auxílio-doença e aproveitou para se acobertar debaixo do privilégio do sindicalismo, donde só saiu para se tornar político profissional, pode ser considerado “trabalhador”?

A Dilma, minha gente, quando é que foi “trabalhadora”? Qual é mesmo a profissão dela? Quando foi que ela teve que basquetear para ganhar a vida?

A Maria do Rosário, o marido dela, e todos os demais políticos fichados no PT, podem ser chamados de “trabalhadores”?

Trabalhador só é quem trabalha. Quem não trabalha, trabalhador não é. E político nenhum trabalha. Os que um dia trabalharam, já não sabem mais o que é isso.

Se o PT fosse realmente um partido composto por trabalhadores, nenhum deles teria assumido qualquer cargo eletivo. Todo mundo sabe que eleição custa muito dinheiro e trabalhador mal ganha para comer, pagar aluguel e vestir a família.

Donde sai o dinheiro que sustenta o PT e suas milionárias campanhas? Qual é o truque, mesmo?
Que  trabalhador  poderia se dar ao luxo de estar no largo Glênio Peres às 11 horas da manhã, anteontem, para aplaudir o Lula e o Tarso Genro?

Os cerca de 6.000 que estavam lá era a plateia paga por nós, contribuintes de Canoas, Porto Alegre, Novo Hamburgo, e das demais prefeituras do PT da região metropolitana. Os “ccs” nomeados pelo Tarso Genro e pelos prefeitos do PT, somados às famílias que deles dependem, encheram o Largo, mostrando o “poderio” do PT.
Viram onde vai parar o nosso dinheiro?
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