sexta-feira, 29 de maio de 2015

O VÍRUS DA CRENÇA

João Eichbaum

Richard Dawkins, além de escritor, é conferencista. Tanto nas exposições escritas como nas orais ele faz uso constante de metáforas. Uma das metáforas que chama muita atenção é a comparação que ele faz entre a religião e o vírus do computador: “a religião é como um vírus de computador que se instala no cérebro com a instrução de apenas se replicar com o passar das gerações”.

Assim é, realmente. Tudo começa no batismo. O batismo, como já disse alguém, se não me engano Luiz Fernando Veríssimo, se transformou num de requisito de cidadania. Todo mundo tem que se batizar, todo mundo tem que ter padrinhos. O contexto social exige o batismo. Pouquíssimos escapam dele. Se a criança não for batizada, os pais terão que dar explicações.

Mesmo  com  pais que não sejam praticantes de algum credo, a criança não deixa de ser levada à pia batismal ou a qualquer cerimonial que represente o batismo. E se não for educada nos princípios religiosos, com crisma, ou confirmação, eucaristia, etc. ela vai ser induzida na escola, quer pelo convívio com outras crianças, quer por doutrinação específica, ao tomar conhecimento da existência de “um ser superior”.

Se os pais forem religiosos ou pelo menos abertos a crenças religiosas, a criança terá na “catequese” o complemento de sua lavagem cerebral. E assim, com a cabeça cheia de minhocas, o ser humano enfrentará os altos e baixos da vida, intercalando interjeições: “ se Deus quiser” ou “graças a Deus”.

Que o vírus funciona, não há a menor dúvida. A maioria absoluta da população do planeta não se livra dele, por uma razão muito simples: ele não incomoda. Além disso, o ingrediente da esperança numa vida melhor, antes ou depois da morte, serve de estímulo para que não seja descartado. Mas o proveito real de tudo isso só quem tira são os parasitas que se apresentam como “representantes de Deus” e vivem à custa dos crentes, vendendo ingressos para a “vida eterna”.






quinta-feira, 28 de maio de 2015

NOSSA EVOLUÇÃO PAROU
João Eichbaum
 A seleção natural, a mutação e a recombinação gênicas foram os fatores que comandaram a evolução do homem até aqui. Perdemos o pelo e o rabo, deixamos de andar de quatro, ajeitamos a cara, e a maioria dos homens temos feições completamente diferentes dos nossos parentes afastados, que ainda pulam de galho em galho.
Ninguém, olhando para aquela carinha sedutora da Gisele Bündchen há de pensar em macacas. Já literalmente no outro lado, no zoológico, olhando aqueles macacos que têm um bundão de rinoceronte, a gente não pode deixar de pensar na Valesca Popozuda. Mas isso é exceção, porque o fenômeno da seleção natural não deve ter feito a revisão de qualidade na genética da Valesca. E ela quis endireitar com silicone e deu no que deu.
Mas via de regra, não houve desvios consideráveis e estamos aí. Só que, de uns tempos a esta parte, atrapalhado pela capacidade de raciocínio do homem, o processo da seleção natural está sendo travado. E maus resultados não se fazem esperar.  Com isso, o fenômeno da evolução, ao invés de seguir seu curso natural, estagnou ou, o que é pior, regrediu.
Certos cruzamentos, guiados pela voluptuosidade, além de baixar o nível da espécie humana, permitiram o crescimento de lideranças menos capazes. E sob essa liderança deficiente, sob o domínio da pieguice e da frivolidade, foram concebidos os tais “direitos humanos” em cuja gama, quase infinita, têm lugar preferencial, as taras e as vagas para apedeutas nas universidades.
Sem a seleção natural, que foi barrada pelos “direitos humanos”, o homem regrediu, deu passos para trás, permitindo o predomínio de sua animalidade. A infinidade de atos hediondos por ele praticados, que vão da corrupção ao assassinato, passando pelo estupro, pela tortura e todos os tipos de vilipêndio, é consequência da infidelidade às leis da natureza, na parte em que ela  escolhe os melhores e suprime os que não prestam. Dentro desse quadro, não há perspectivas para a perfeição da humanidade, porque o mundo está cheio de Marias do Rosário.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

ESPETO CORRIDO
Hugo Cassel

TRAIÇÃO
Não creio que exista dor maior do que a dor de uma traição. A constatação de que alguém não merecia o crédito, é uma sensação medonha que chega a causar dor física, além de mental.
Acredito que não exista ninguém que não tenha passado por isso, eis que existem milhões de traidores em todos os segmentos da Sociedade. Amigo, colega, pessoa amada, parente. Por outro lado também é preciso registrar que nenhum humano algum dia tenha deixado de cometer uma traiçãozinha. A traição mais famosa foi a de Judas, conforme as escrituras.
Abordo aqui isso porque ao lamentar a perda do Ex-Ministro Mendes Ribeiro Filho, recordo a traição politica sofrida por seu pai, jornalista Jorge Alberto Mendes Ribeiro, causa principal de seu definhamento que acompanhei até seu falecimento. Ele tinha um espaço na TV Gaúcha, e durante dois anos percorreu o Rio Grande, em campanha como candidato a governador. Tinha o apoio maciço dos gaúchos que o admiravam desde sua brilhante Jornada Esportiva na Copa de 58 na Suécia. Era competente e reunia condições para o que postulava. FOI TRAIDO. Para seu partido (PMDB) era mais interessante que o ex-assessor do falecido Tancredo Neves , António Brito, governasse o Rio Grande. A política é isso. Tenho pena do Lula, o “mais traído brasileiro” Deve ter chorado muito.
FINGIDOS
- O ex-jogador Vampeta quando jogava no eterno endividado Flamengo devendo meses de salários, comentou com bom humor: ”Eles fingem que pagam e nós fingimos que jogamos” Aplico aqui a frase em relação ao sonho de LULA de voltar à Presidência. Ele sabe que isso jamais ocorrerá porem “finge”. Por outro lado a oposição “finge” que teme que possa acontecer. Quem ainda acredita no “molusco”?  O PMDB finalmente parece disposto e assumir o protagonismo e deixar de ser coadjuvante. Não precisa do PT, e de seu “abraço de afogado”. Seu provável parceiro em 2018 poderá ser o PSB. Quem viver verá.
MINISTRO

- Esse tal Dr. Fachim não tem VERGONHA, um ícone gaúcho. Bater de porta em porta pedindo voto e ser recusado por 27 Senadores deveria ser motivo para desistir. Não merece ocupar a cadeira que foi de Joaquim Barbosa. Ficou devendo a vida para o PT, mas quem vai pagar a conta é o contribuinte, como sempre.

terça-feira, 26 de maio de 2015

RICHARD DAWKINS, O MESTRE

João Eichbaum

Esteve em São Paulo, proferindo palestra na semana passada e ontem em Porto Alegre, o renomado biólogo e escritor Richard Dawkins. Autor de várias obras científicas e do famoso ensaio “Deus, um delírio”, ele é chamado, comumente, o papa do ateísmo e tem cacife para isso: é um cientista e não um filósofo, conversador fiado.

A revista Veja publica, nas páginas amarelas, uma brilhante entrevista de Dawkins, salientando, entre outros, um tópico em que ele diz: “o universo e a vida têm complexidade suficiente. Não precisamos importar a complexidade inventada da teologia”.

Falou um conhecedor de causa, uma pessoa que conhece os caprichos, os segredos e as leis da natureza, ingredientes de um sistema que não foi inventado, mas apenas descoberto pelo homem. E o cientista, que trabalha esses dados, tem autoridade para dizer que a teologia é entretecida por uma complexidade  artificial, gerada na cabeça de primatas humanos.

Infalibilidade papal, céu, inferno, purgatório, pecado, santíssima trindade, trabalho puerperal de virgem foram coisas inventadas por homens que nada entendiam de ciência e que por isso enxertaram nelas uma complexidade agasalhada no irracional. A fé não passa de um fenômeno absurdo, um fruto da superstição, destituído de força para desembocar na lógica.

Por ser um cientista, Richard Dawkins tem autoridade para afirmar que não existe “Deus” e que a teologia não passa de uma invenção sem conteúdo. E assim é. Uma olhada pela história revela que a teologia, até hoje, em nada contribuiu para melhorar o mundo ou aperfeiçoar o homem. Ela até inventou Jesus Cristo, atribuindo-lhe a missão de “salvar a humanidade”, mas esse salvador até hoje não teve sucesso: o homem continua mau, como sempre foi.

Quando se observa na Basílica de São Pedro aqueles cerimoniais, aquela pompa, aquele luxo formal a que se entregam o papa, bispos, arcebispos, cardeais e todo o corpo eclesiástico, um mínimo de realismo nos leva a perguntar: para que serve tudo isso? Alguma vez a suposta divindade adorada naqueles ritos deu resposta a tudo o que se pediu a ela?


Já a obstinação no estudo, na pesquisa, no labirinto das florestas, no fundo do mar, no silêncio das bibliotecas ou na solidão dos laboratórios tem encontrado a resposta da ciência para a saúde, para o prazer de viver, e para o conforto dos homens. Pena que ainda se use a ciência para matar, como já o fez e ainda o faz a teologia.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

PLANETACHO
tacho@gruposinos.com.br

DE MANEIRA QUE...

Os relógios são suíços,
a pontualidade é britânica,
torrada é americana,
o pão francês,
a vaca holandesa,
a roleta é russa,
a harpa paraguaia,
a luta australiana,
uísque escocês,
o monstro japonês,
o macarrão italiano,
o box tailandês,
a polícia montada é do Canadá,
o olho grego,
o corredor polonês,
o pastor alemão,
o negócio da China,
o bacalhau da Noruega,
a paleta é mexicana,
o chapéu do Panamá,
o charuto cubano,
pirâmides do Egito,
o chá da  India,
a chave inglesa
e o jeitinho brasileiro
de preencher espaço
no jornal...



sexta-feira, 22 de maio de 2015

MITOS
João Eichbaum

A humanidade vive movida pela imaginação. E a primeira imaginação que mexe com a maioria dos primatas é a da “outra vida”. Graças a ela, sobrevivem as religiões. Depois, seguem-se outros tipos de imaginação que, de um modo ou de outro, estimulam a luta pela vida ou levam o homem a esperar pelo sonho no berço do conformismo.

No dia a dia, o que leva as pessoas a tocarem a vida é a imaginação de que tudo pode melhorar: a política, o trabalho, o patrimônio, a vida afetiva, a saúde. Tanto o pobre como o rico imagina que a vida pode mudar para melhor. Aquele vive sonhando com um salário maior, com um emprego, melhor, com a casa própria, o pagamento das dívidas, o carro, etc. Esse vive acalentando o sonho de uma fortuna maior.

A certeza de que a humanidade é movida a imaginação gera o produto da imprensa. Então a imprensa cria heróis, criaturas belas e cheias de sucesso, esportistas imbatíveis, campeões, artistas extraordinários, poetas envolventes, grandes escritores, empresários de altíssimo coturno  e – por que não?- grandes jornalistas.

Responsável por grande parte do faturamento nos órgãos de imprensa, a marca Gerdau, por exemplo, sempre foi tratada na mídia, como uma empresa impoluta, modelo de dinamismo e de conquista no mercado, paradigma de sucesso. Tendo na mão o instrumento para ativar a imaginação das pessoas, a mídia nunca deixou que o Grupo Gerdau descesse do alto pedestal que lhe foi reservado.

Quem o derrubou agora foi a polícia. E a imprensa é obrigada a noticiar (mas a ZH não noticia) o envolvimento do Grupo Gerdau com a corrupção, é obrigada a reverter na imaginação das pessoas o perfil de grandeza que plantou. Diz-se que a conta a pagar ficou em cinco bilhões de reais. Como e se o Grupo, cujo presidente, Jorge Gerdau, foi conselheiro da Petrobrás e da Dilma,  vai se restabelecer e readquirir a imagem de empresa honesta, não se sabe. Mas, isso não obstante, a imprensa vai continuar a incendiar a imaginação das pessoas com outros heróis, outros vencedores. Principalmente a RBS, que também está envolvida. É disso que depende a sobrevivência da imprensa: da criação de mitos. São os mitos que alimentam a imaginação.





quinta-feira, 21 de maio de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Eu acho que eu fiz bem em desistir de pagar o GBOEX, o que fazia, todos os meses, fazia 50 anos, desde que era Juiz em Sobradinho, quando os militares abriram para os civís eu entrei no GBOEX, no plano pecúlio, só depois morto, passo a valer, como o porco, que só  "garra" valor depois de morto, pois, aí, dá de tudo, salame, banha, torresmo, carne, linguiça, ossacol, cudeguin, morcilha, etc...Com lamento, lógico, parei de pagar. Acho que acertei. Veja aí, que a Operação Pavlova pesquisa e está com o GBOEX e sua alça de mira. Pois, não é possível que os mesmos nomes, velhos corruptos, militares reformados, que fizeram seu segundo salário, na aposentadoria, com o BGOEX e a famosa GB Confiança, Cia. de Seguros. A Seguradora, GB, Confiança, já foi pro saco. Morreu. Já sofreu intervenção por administração fraudulenta e grandes prejuízos. Diga-se que a BG Confiança e o GBOEX foram criados pelos antigos militares, jovens, dentro do Colégio Militar (antiga Escola de Cadetes de P. Alegre) e merecia toda a confiança, pois, eram inúmeras pessoas, militares, a descontar, mensalmente, do salário, o que gerava uma renda notável. Mas, como tudo termina neste ´pais, acabou a Seguradora Confiança, dos milicos que foi fundada no Império de D. Pedro II, em 1870, veja só. Que pena. Agora acabou. O pior:não divulgaram. Não comunicaram. Ficaram quietos. Fizeram tudo escondido, como é do brasileiro e como  convém ao estelionatário. Espertos. Mas, vazaram algumas noticías de que os mesmos nomes, os mesmos homens, militares aposentados, que dirigem a Confiança Seguradora são os mesmos que administram o GBOEX. Portanto, não dá para separar uma coisa da outra. Não se pode admitir que sejam anjos e sem pecado no GBOEX e na Confiança Seguradora, sejam corruptos. Praticamente, é uma coisa só. Ou é ou não é.  Não há mulher meio grávida,

Sendo assim, lamentei, mas só tive uma atitude sensata, nestes temos bicudos que estamos vivendo, que foi desistir de pagar a mensalidade do GBOEX e ser eliminado do quadro de sócios e assim quando eu morrer não legarei mais aos meus cinco netos (inscritos como beneficiários) o dinheiro que daria, hoje, em torno de uns R$10.000,00 para cada um dos netos.  E a mensalidade está em torno de R$600,00. Prefiro comprar chocolate, agora, e dar sorvete e   pastel e o dinheiro para ir ao matiné, para meus cinco netos, do que esperar que eu morra, para eles receberem a pequena quantia de R$10.000,00, cada  um.

Nério “dei Mondadori” Letti


quarta-feira, 20 de maio de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Vem aí a Operação Zelotes - desvio e propina no Imposto de Renda - só apanhando peixes grandes e gente de importância e da crônica social. Principalmente, no famoso TARF  - o Tribunal  Administrativo de Recursos Fiscais, uma segunda instância, administrativa, criada dentro da própria Receita Federal, para julgar recursos de autuação do fiscal, pelo cara e pela empresa que sonegou e teima em não pagar o que o leão exige.

Vem aí também a Operação Postali, desvendar o desvio no fundo de Pensão dos Correios. Uma máfia fantástica num estratagema fantástico que se organizaram para botar o dinheiro no bolso e ficar rico, numa tacada.

E ainda por cima já está anunciada, pois, já investigada pela Policia Federal, a operação BNDES. Que dizem é a maior de todas. E depois não se sabe o que vem pela frente. Tudo são questões. Tudo são indagações. Quem não pecou não tem nada a temer. Quem está de alma limpa está tranquilo em seu canto. Agora, " os cara"   espertos, que se aproveitaram da situação e meteram a mão na grana,valendo e sem piedade, mandando a grana para paraísos fiscais, bem esta gente, bem ou mal, de  uma forma ou de outra, mas dentro do devido processo legal e com ampla e total defesa, irão prestar contas à Justiça que se aparelhou para apanhar na rede quem praticou peculato, furtou, roubou, desviou e praticou crimes hediondos que impactam a sociedade brasileira e o mundo.

Vamos seguir a tabuleta na entrada da bailanta no meio do campo, de Bagé, ao lado da capela, iluminado com lampeão  -  "proibido atirar nos músicos"  - escrito com tinta de lustrar sapato.

Já esquecemos o mensalão e o Joaquim Barbosa. A máquina trituradora de personalidades e reputações no Brasil é notável. Funciona como uma guilhotina. Vai cortando e rolando cabeças. Incrivel e como tem cabeças voltadas para o mal, espertas, ardilosas, prontas para dar o bote, como a cobra venenosa
  



terça-feira, 19 de maio de 2015

 MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO
João Eichbaum

Os vendedores de diplomas estão desesperados. Eles têm diante dos olhos o emagrecimento dos seus negócios, a fuga do lucro e, talvez, a aproximação da necessidade de trabalhar, como todo mundo, para poderem sobreviver.

Explico quem são os vendedores de diplomas: são os proprietários de universidades e faculdades particulares. O grande negócio deles está baseado nas sobras das universidades públicas. Quer dizer: quem não tem qualificação para superar o vestibular das universidades públicas se torna matéria prima para as universidades e faculdades particulares.

Ocorre que a maioria dos candidatos reprovados nas universidades públicas não tem condições financeiras para bancar o custo de uma universidade ou faculdade particular. Então se socorrem do financiamento bancado pelo governo federal, o “Fies”.

Mas, com a péssima situação do Tesouro Federal, houve necessidade de cortar gastos e um dos primeiros atingidos foi o programa de financiamento. Para diminuir os custos do programa, o Ministério da Educação resolveu botar ordem nas coisas: só terá direito a financiamento quem obtiver um mínimo de 450 pontos no exame do Enem e nota superior a zero na redação.

O pavor que tomou conta dos comerciantes de diploma serviu para revelar que o Brasil está cheio de “doutores” analfabetos. Com zero na redação, eles entravam para a universidade, sem vestibular, e eram bancados pelo governo federal. E na universidade particular a fila tinha que andar. Por isso, o analfabeto funcional tinha seu diploma garantido.

Agora os donos de universidades, que têm nos pobres os provedores de seu sucesso patrimonial, viraram bebês chorões e, coitadinhos, estão implorando que o Ministério da Educação diminua a pontuação do Enem para alguns cursos. Em outras palavras: querem garantia de matéria prima para a continuação de seu negócio de venda de diplomas.

Essa vergonhosa proposta mostra que eles não têm escrúpulo: só querem lucro e não qualidade de formação profissional. Só querem direitos, sem deveres.  Ora, se os “trabalhadores em educação” não têm consciência da responsabilidade que lhes cabe, em quem se poderá confiar?




segunda-feira, 18 de maio de 2015

PLANETACHO
AS NEIRAS

O Super-Homem, também conhecido como
homem de aço, é um sujeito muito polido

Se a Dilma de presidente não está fácil,
com a Marta Suplicy seria um martírio

Desde que casou com uma bandeirinha, o
centroavante passou a ser um sujeito livre e
desimpedido.

O prato preferido na penitenciária é fuga em
massa

Se a Babilônia da Globo é assim, imagine
Sodoma e Gomorra

Uma das personalidades políticas mais
importantes e influentes e com muitas
amizades é Alheio

Já dizia um famoso pensador gaudério lá
de Bagé: - Se o Fachin não der conta da
corrupção, só mesmo o facão

Quem é quem entre os parentes do ex-presidente:
Gula – líder do sindicato dos ches de cozinha
Bula – presidente do sindicato dos farmacêuticos
Sula – líder dos caminhoneiros do Brasil
Mula – representante dos sacoleiros do Paraguai


(Rivo) TRIO
1 – Noé há tempos queria mudar de vida.
O dilúvio foi a gota d’água.

2 – Desperdício é pôr escadas de
incêndio no inferno.

3 – Em time de canibal só tem fominha

Não confunda cheque de caução
com dólar na cueca.


sexta-feira, 15 de maio de 2015

ESCÁRNIO
João Eichbaum

A maioria absoluta dos mortais comuns deste planeta terra não entende bulhufas de arte. Muitos não seriam capazes de desenhar nem a letra “o” com um copo virado. Mas é muito difícil que, mesmo não entendendo de arte, alguém deixe de ficar embevecido diante das maravilhas eternizadas, por exemplo, na Capela Sixtina. Obras de Leonardo da Vinci, cuja aptidão está acima da de bilhões de mortais, verdadeiro deus da arte que ele é, não permitem que alguém lhe dê as costas.

Mas, o que representa a “pintura moderna” diante de trabalhos de Rembrant, Caravaggio, Michelangelo, Monet, Renoir?  Ela não passa de figuras deformadas no meio de borrões de tinta, que qualquer criança é capaz de fazer. Quadros de Picasso, por exemplo, estão sujeitos a parar no lixo, se cairem nas mãos de pessoas que sabem distinguir pinturas e borrões.

Gosto é gosto, mas pior do que admirar como arte os borrões de Pablo Picasso, é pagar 179,3 milhões de dólares pelas porcarias dele. Sim, esse é o valor pelo qual foi arrematado um quadro, onde aparecem os peitões de uma mulher maiores do que a cara dela. “Les Femmes d’Arger” (As Mulheres de Argel) é o nome daquela coisa.

Falam tanto em “direitos humanos”, como se fosse o maior dos valores que importam para a humanidade. Mas algum humano terá o direito de escarnecer da pobreza, de ignorar a fome, a doença, o desabrigo, a falta de emprego de milhões de pessoas, botando fora 179,3 milhões de dólares?

O arrematante “não foi identificado”. Tem tanta coragem esse ente puro e imponderável, que se escondeu no anonimato. Ele sabe que, se existem alguns energúmenos que o apoiam ou talvez até o invejem, há bilhões de pessoas que hão de querer o fígado dele. Malfeitor. Sim, exatamente isso: malfeitor, porque não há razão alguma para que mereça o qualificativo de benfeitor.

 Enquanto milhares de miseráveis, fugindo da desgraça, são tragados pelo mar, enquanto milhares de nepalenses dormem ao relento, passam fome, sede e dor, enquanto famintos catam lixo à procura de restos que lhes mitiguem a fome ou tiritam de frio, cobertos de jornais debaixo de marquises, um “humano” se sente no direito de ignorar toda miséria do mundo. Só a certeza de que somos todos animais pode servir de explicação para tamanho escárnio.





quinta-feira, 14 de maio de 2015


O NÉRIO SABE DAS COISAS

Esta semana, a imprensa noticiou que o famoso Hotel Plazinha, da rua Senhor dos Passos, em P. Alegre, fechou suas portas, e aqueles 15 andares,  de antigo luxo e tradição de elegância, que por décadas foi o melhor hotel de P. Alegre até surgir do mesmo grupo hoteleiro, o Plaza São Rafael, onde era o Colégio Farroupilha ( antigo Colégio Alemão), na rua Alberto Bins -  o que demonstra por si só - sem comentários, sem análises, a crise total por que passa nosso Estado, lembrando que não temos mais o trem nem a ferrovia e muito menos não temos mais porto e nem navios carregados de pessoas e de mercadorias. Como admitir uma capital de Estado,como P. Alegre, sem trem, e sem navio. Não dá. Impossível. Passar na Av. Mauá e ver aquele monumento do maior porto fluvial do Brasil, o Cáis do Porto Mauá, abandonado, enferrujado, os guindastes, fantasmas, corroídos num monumento ao atraso apontando para o alto. E o trem não existe mais, nem os trilhos, nem a ferrovia.

Convido a todos pensar e fazer uma reflexão séria e desapaixonada sobre o atraso do nosso RGS. Ou estou errado e há progresso e desenvolvimento?

Quanto me lembro o salário mínimo do RGS está em torno de R$854,00 com algumas alterações segundo as classes trabalhadoras.

 E se reúnem todos, Governador, Assembléia, Tribunal de Justiça, movimentado a máquina administrativa e judiciária do Estado, com um fato fenomenal para decidir sobre o mísero salário mínimo. Que paradoxo. Que homenagem negativa ao atraso. Uma pena. Lamentável.

Interessante a Justiça do Trabalho, nem entra no debate e fica olhando, quieta, à distância, os outros, a se queimarem, a debaterem ardentemente alguns reais a mais que o obreiro deve ganhar como minimo para sustentar a familia com seu trabalho de 30 dias. A matéria é trabalhista , na essência, e devia ser da competência da Justiça do Trabalho, como matéria administrativa proclamar, publicar e dizer a partir do dia tal, o salário minimo no RGS será tantos reais, por mês. Acabou.Fim. Sem debate. Se começar o litigio na Justiça comum, com a gama de recursos, e a paixões do tema, patrão e operário, nunca termina.  E a Justiça do Trabalho fica distante, só olhando e vendo os colegas a se queimarem e irem para fogo do inferno.

Nério "dei Mondadori" Letti.


quarta-feira, 13 de maio de 2015

POBREZA DE LINGUAGEM

João Eichbaum

O advogado Luiz Edson Fachin, candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal, pelo jeito que fala, deve ser doutor: não consegue se manifestar em linguagem clara, escorreita, que não provoque desafinação nos ouvidos de quem o escuta.

Acontece o seguinte: censurado, tanto nas chamadas redes sociais, como na imprensa, por ter se manifestado contra a propriedade privada e a favor da poligamia, gravou vídeos para aplacar o rumor público, se defendendo. Então se saiu com essa preciosidade, dando solavancos na língua: “Não tenho nenhuma posição radical em nenhuma dessas áreas”.

Se ele tivesse estudado latim, não precisaria ter pendurado na parede seu diploma de doutor. Ele teria sabedoria suficiente para dominar a dialética, sem espancar o vernáculo. Antigamente, quando todos estudavam latim, não havia doutores no Brasil. E isso pela festejada razão de que todos os diplomados, tanto nas ciências exatas como nas ciências humanas, atingiam um nível de cultura igual. Nenhum sabia mais do que o outro. Ninguém era doutor. O estudo do latim desenvolvia uma capacidade de memorização e de raciocínio, promovendo a seleção natural dos mais inteligentes.

Se o Fachin tivesse estudado latim, ele saberia que duas negações equivalem a uma afirmação. Os gramáticos da língua portuguesa, que não dominam o latim, aboliram essa regra e consideram correto qualquer nó que se dê na língua. Paciência. Eles, por não terem estudado latim, são doutores. Por isso defendem expressões que têm mais afinidade com linguagem de bêbado do que com o discurso acadêmico.

O doutor Fachin, sendo afilhado do Stedile e da Dilma, deve falar um idioma que os dois entendam. Enredado pelo avesso e pelo direito na linguagem e nas ideias do PT, ele apresenta condições de ingressar no time que está rebaixando o STF para a segunda divisão. E só para recordar: quem começou a escalar esse time foi o Lula.




terça-feira, 12 de maio de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

O meu Grêmio, imortal tricolor, em plena Arena do Grêmio, que não é do Grêmio e, sim, é da OAS - e ninguém sabe como vai ficar este negócio nebuloso do Grêmio, mas que envolve milhões e que junto com as dívidas do Kleber, o Gladiador, do Luxemburgo e outros, que sobem, dizem, a cem milhões de reais, o que significa dizer que o Grêmio está falido. E no dia das mães, domingo, dia 10 de maio, às 11,00 hs. fui ver o Jogo de estreia do Grêmio, no Campeonato Brasileiro - de 2015 e fui um desastre no campo de futebol. O Grêmio jogou mal. O jogo terminou três a três, com sabor amargo de derrota, pois, o Grêmio, ganhava, de 3x2 e no último segundo do tempo de desconto ( uns cinco minutos) a Ponte Preta empatou e o Juiz nem deu a saída.

 Antes da  bola no centro o Juiz terminou o jogo. Que trauma. E dizer que a Ponte Preta estava com dez jogadores, pois, o zagueiro foi expulso e jogaram um bom tempo do segundo tempo só com dez. E assim mesmo, os jogadores, como que fazendo um pacto de honra, entre si, em campo, resolveram correr, jogar, se empenhar, a fundo, e colocaram, todos os jogadores da Ponte Preta, todos, colocaram o coração no bico da chuteira e jogaram dentro da área do Grêmio, e nos descontos, vejam só, teve quatro escanteios, seguidos, todos pelo lado esquerdo do Grêmio, lado direito do ataque da Ponte Preta. Lógico, como a bola não saia das imediações do nosso golo, o Gremio foi encurralado em seu campo, lógico, o golo saiu.

Todos que estavam no campo, pelo menos os meus amigos que foram comigo e os vizinhos de nossas cadeiras, todos, diziam, e estava com medo  -  "vai sair um golo"   - a Ponte Preta – está dominando o jogo totalmente e vai empatar, como empatou. O fim do jogo de hoje, na ARENA, no dia das mães, foi choroso, dolorido e impactante para nós gremistas. E mais uma vez  a figura caricata e atrapalhada do Felipão, na beira do campo pensando que manda e não manda nada. Ninguém o obedece. Não tem organização. Vai no improviso. Jogou muito mal o Grêmio durante a partida. Deve haver algo grave no vestiário, entre os jogadores, salários atrasados ou coisas do gênero, eu digo, todos os tipos de salários que os jogadores recebem hoje, o da carteira, o do contrato de  "gaveta" o oculto, os direitos de imagem, de vóz, de som, de arena, etc...isso tudo somado - penso que o Grêmio está devendo salário para os jogadores. Pois, não é possível que joguem tão mal contra a fraca Ponte Preta, sem empenho, sem vontade, jogando para o gasto, sem cansar muito.

 Ou o Kleber,gladiador, ao logo dos últimos tempos, correndo ao redor do campo, sem treinar, brigado totalmente com o Felipão e o Grêmio lhe devendo seu saltos salários e proibido de jogar  ( impedido de trabalhar)  conseguiu minar o plantel de tal forma que o Felipão, virou uma marionete na mão dos boleros que o chamam de " dez em um ", pois, perdeu de dez a um com a seleção brasileira, no Campeonato do Mundo, aqui no Brasil, de 2014 - 7x1 para a Alemanha e 3x0 para a Holanda. Isto, logo ninguém diz e ninguém aceita que diz, mas corre a boca solta na rádio corredor, na rádio boato dos corredores do C.T. Luiz Carvalho e na ARENA do Grêmio. Urge que o Felipão deixe de treinar e o Grêmio contrata o Roger e o Emerson, ex-jogadores e o Grêmio vai melhorar. Podem crer.

Foi fim de noite triste para o gremista que foi dormir com o empate trágico e com o sabor amargo de derrota, só resta dançar um tango argentino.

Nério "dos Mondadori" Letti


domingo, 10 de maio de 2015

PLANETACHO
No céu da mão
de minha mãe

Subindo a rua conceição
no coração da década de 60
minha mãe
vai me levando pela mão.
Calça curta e tênis Bamba
com meu pequeno avião.
Sobrevoo o deserto de Saara
Feito um ingênuo Saint-Exupéry.
Contorno a Torre Eiffel e o Big Bem
na imaginação de guri.
Cruzo mares, continentes,
cruzo as ruas, distraído
sem ter que olhar para os lados.
Voo livre pelo céu
da mão de minha mãe.
E assim juntos
atravessamos o tempo.
O hoje
é uma tarde nublada,
mão enrugada...
Ela já bem velhinha
às vezes pergunta com carinho,
sempre me segurando
firme pela mão:
- Onde foi parar o aviãozinho?


sexta-feira, 8 de maio de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS


 A piada é curta e diz bem com o tempo que vivemos no nosso Brasil. Ainda mais depois do desastrado discurso do Lulla, enquanto a Câmara dos Deputados, numa manobra, bem urdida, pelo presidente, o esperto político, Eduardo Cunha, desafeto pessoal da Dilma  - usando o Regimento Interno e invertendo a pauta - votou e aprovou a emenda Constitucional famosa com o apelido de a " PEC da Bengala" -  isto é, a compulsória de aposentadoria, agora é aos 75 anos. Por isso se chama de PEC Projeto de Emenda Constitucional  -  PEC DA BENGALA ou da brochura, como querem.

O Brasil parece que está no caminho da seleção nacional no Campeonato do Mundo, de 2014, onde a Canarinho fez um fiasco absoluto e mundial, levando 7x1 dos alemães de 3x0 da Holanda e nós achamos que somos os reis do futebol e a capital do futebol. Muita presunção, ainda mais com o prepotente e ignorante Felipão, que hoje, treina o meu Grêmio, e nós vimos, o que aconteceu no último Grenal. Foi um horror. Nem os colorados esperavam o baile do primeiro tempo que o Inter deu no Grêmio e o Felipão, na beira do campo, fazendo gestos como se fosse um guarda de trânsito como antigamente, sem saber nada e sem comando do time do Grêmio e os guris do Inter, passavam voando, com seus 18 anos.

Então, vai a piada. Está conforme a natureza das coisas do Brasil de hoje.

Nério "dos Mondadori" Letti.

Cantada pelo Computador

O rapaz: "Oi, quero te conhecer melhor, sou deputado pelo PT há 10 anos e sou honesto".
A moça: "Oi, muito prazer, sou puta há 10 anos e sou virgem..."




quinta-feira, 7 de maio de 2015


O NÉRIO SABE DAS COISAS

O tema é pertinente e diz com tudo o que aconteceu dentro da Petrobrás e continua acontecendo, pois, para não acontecer  (  o desvio da grana para o bolso da turma privilegiada com informações  "insider") só prendendo como faz o Juiz Dr. Sérgio Moro. Tanto que a turma das algemas, já está partindo para o desespero, ao invés de se defenderem das acusações do Ministério Público, e das provas colhidas, após custosas e dedicadas coletas de provas periciais para desvendar a teia do estratagema montada com uma urdidura de esperteza muito superior a Al Capone e a turma da mafia italiana, onde explodiram, com 400 quilos de dinamite, na Sicilia, o Juiz Dr. Giovane Falconi, que investigou e puniu a turma que desviava a grana pública, na famosa operação !"mãos limpas",.......Tanto que esta operação na Itália foi tão grave, tão impactante, envolveu tanta gente importante de todos os setores da sociedade que acabou com os dois partidos politcos famosos italianos, desde logo após a Segunda Guerra Mundial, 1945. O Partido comunista Italiano, o maior do Ocidente e o Partido da chamada Democracia Cristiana. Surgiram outros partidos. Acabou uma era e surgiu nova época histórica na Itália e que estamos vivendo até hoje.

Contudo, continuam atuando, a seu modo, as tres mafias italianas. A Cosa Nostra na Sicilia. a Nandreguetta, na Calábria e a Camorra em Nápoles. A Mafia faz parte da vida italiana e do quotidiano do viver do país da bota. Benito Mussolini tinha acabado com a mafia. Mas, quando da invasão dos americanos, na Segunda Guerra Mundial, vindos do norte da Africa, sob o comando do Gen. Marc Clarck e o supremo chefe Dwight Eiseneiwer ( depois presidente americano) para bem de ter o apoio do povão siciliano, os americanos, espertamente, recriaram e incentivaram a mafia da Sicilia.  E assim ganharam a simpatia do povo italiano na ilha do pé da bota, pois, eram o exército invasor.


No Brasil, estamos no inicio. O baile começou. Agora, como vai terminar, ninguém sabe, nem o Juiz, Dr. Sérgio Moro e muito menos o Supremo Tribunal Federal.

Nério "dei Mondadori" Letti


quarta-feira, 6 de maio de 2015

UMA PIADA CHAMADA LEI

João Eichbaum

O despreparo e a pobreza intelectual do Poder Legislativo podem parir monstrengos jurídicos, como essa Lei nº 12.403/2011. Através dela e aliviados pelo STF, nove empresários e executivos deixaram a prisão, lépidos e saltitantes, embora mancando com as tornozeleiras eletrônicas. Mas não se perdoa a indigência de hermenêutica do Judiciário, que acaba por amamentar fetos legislativos, como se fossem leis.

A inviolabilidade da liberdade, da intimidade e da vida privada é garantida pela Constituição Federal no art. 5º, caput, e inc. X, como direito fundamental dos indivíduos. A ressalva, com relação à liberdade, é prevista, para fins penais, na própria Constituição, que estabelece  condições, impedindo a discricionariedade do Estado.

Já o direito à intimidade e à vida privada, longe de sofrer restrições no texto constitucional, tem assegurado a reparação civil em caso de violação. Diante de tais preceitos, a conclusão não pode ser outra: as “medidas cautelares”, introduzidas no art. 319 do Código de Processo Penal, implicando limites a esses direitos, são manifestamente inconstitucionais.

Tais medidas são: “proibição de acesso ou frequência a determinados lugares, proibição de manter contato com pessoa determinada, recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, monitoração eletrônica, suspensão de atividade de natureza econômica ou financeira”.

Essa última, além de violar o direito à vida privada, viola também o direito ao trabalho (art.6º da CF). Observe-se que são medidas “cautelares” e não penas. Se fossem “penas” sua constitucionalidade estaria resguardada pelo inc. XLV do art. 5º da CF.


A Lei nº 12.403/2011, que incorporou tais medidas ao Código de Processo Penal, além de violar abertamente a Constituição Federal, é de matar de rir. No inciso V impõe recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga “quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos”. Donde se conclui que o vagabundo, por ser vagabundo, está livre dessa.

terça-feira, 5 de maio de 2015

ESPETO CORRIDO
Hugo Cassel
FENADOCE

Essa que é hoje a maior feira da América Latina, foi marca de propriedade da Prefeitura de Pelotas e era feita a cada dois anos em locais diferentes. Ao meu tempo de Secretário, recordo de uma feita em barraquinhas na Rua 7 de Setembro. As expositoras eram algumas doceiras, onde se destacava a Dona Zilda com seus cristalizados. O sucesso do evento rapidamente atingiu um ponto que ultrapassava a capacidade de administração da Prefeitura, e a marca foi cedida ao Clube dos Diretores Logistas  (CDL). A feira ganhou local permanente onde tinha sido a fábrica da CICA. 17 hectares -22.000 metros de área coberta-5.000 vagas de estacionamento-Capacidade para 200 expositores-Fábrica de doces à vista dos visitantes. Em 2014 foram vendidos 2.200,000 doces, com certificado de qualidade agora registrado. Entre os visitantes foram dezenas de Prefeitos, Governadores, Ministros, e Presidentes da República, convidados pessoalmente pela Rainha da Feira e suas Princesas. Os doces pelotenses, principalmente os cristalizados de Dona Zilda, cuja fábrica é hoje pilotada por familiares, são conhecidos e apreciados em vários países, onde inclusive são degustados em nossas Embaixadas. No ano passado 290.000 pessoas estiveram na Feira. Com tudo isso, existe ainda gente inclusive jornalistas, que se aventuram a comentar e escrever sobre o que não conhecem, ou conhecem por ouvir falar. É de dizer: “Sabe Nada Inocente”- Para encerrar, recomendo aos diabéticos que desejem um “Doce Suicídio”: Seja mais um entre os 300.000 turistas que lá estarão este ano consumindo muitos dos 2.500.000 doces que lhe esperam. Com humildade, mas com uma ponta de orgulho, fico feliz por ter feito parte dessa história. Ainda mais: Pelotas tem um patrimônio histórico gigantesco que merece ser visitado.
PITACOS: 1-A decisão do STF mandando soltar os canalhas corruptos, ladrões e bandidos, deixa na boca da gente um gosto amargo. Tudo isso porque as investigações estavam chegando perto do maior corrupto, corruptor e ladrão assumido “deste País”-2-Se o PT afirma a grossa mentira, que tirou 20 milhões da miséria, como explica os 17 milhões de desempregados que vivem do Bolsa Família? 3- Esse alcoólatra criminoso impune que devia estar na Papuda, afirma que “As Elites” (Bilionários como ele), temem que ele volte à Presidência. Esqueça “Cara Pálida”. Você JAMAIS voltará a sentar esse traseiro sujo, naquela cadeira, nem envenenar o ar daquele Palácio com esse “BTL” (Bafo de Tigre Louco) alcóolico. Você é “bom de briga”? Então cuidado pra não machucar a Rose. Ainda não se deu conta que tá morto? Cadê o meu General?



                      

segunda-feira, 4 de maio de 2015

PLANETACHO

O raio de sol
cruza as persianas
e as vidraças,
as asas das borboletas
e as dos anjos dos vitrais,
as folhas das árvores
e a retina dos animais,
o para-brisa,
o copo d’água,
a gota da chuva
e as roupas nos varais,
o véu de noiva
e também o da viúva,
vestidos e aventais.
E, caso o raio de sol você siga,
verá que no finzinho do dia 
ele timidamente desaparece
na sombra de uma formiga...


A solidão é uma bailarina
de caixinha de música

Quando as palavras
escorrem pelo ralo...
– Me calo

CONSELHO AOS CHATOS
Por que não te mudas
para o Triângulo das Bermudas?

A diferença entre o Face
e o UFC é que no segundo
as agressões não são gratuitas





sexta-feira, 1 de maio de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS


As hostes petistas, começaram na imprensa, na internet e por outros meios de comunicação, a fazer cavilosa e mafiosa campanha de desqualificação do ilustre Magistrado dr. Sérgio Moro Todos sabem que desde os Romanos, a pior tese da defesa dos que peculataram com o dinheiro da Petrobrás, é a tese de ofender e atacar o Juiz que por dever de oficio, em prol do povo brasileiro, tem a obrigação legal de processar, instruir e julgar os processos que lhe são distribuidos eletronicamente, como este da Petrobrás.

Parem de ofender o Magistrado, como fez o Lula, como fez Tarso Genro, de forma agressiva, mais ainda o nosso nervoso e derrotado Tarso,  que é advogado e sabe que não pode e nem deve ofender o Juiz, mas saiu a campo, politico  sapateador,  sem mandato, derrotado de forma aplastante e impactante para o governo do Estado, pelo Sartori, e que também, usaram do mesmo artificio, procuraram, durante a campanha, diminuir a personalidade do Sartori, ( vide o Jornal do Comércio de P. Alegre, de 24-4-2015, sexta-feira, pag. 19, onde aparece o Tarso, de barba, mostrando toda sua paixão comunista ( ele sabe como inteligente que é, que o povo brasileiro não gosta e não aceita o comunismo), e partiu de forma deliberada a ofender o ilustre Juiz de Direito, Dr. Sérgio Moro. Coitado do Tarso. Perdeu as estribeiras. Ainda não assimilou a fantástica derrota nas urnas no pleito para o governo do Estado e que mostrou que o povo gaúcho, não ama e nem gosta do Tarso, muito menos do que fez no governo ou de que não fez. Ele que estava de nariz empinado, viajava seguido, para a Espanha e Europa para discutir politica com seus amigos intelectuais europeus, o comunismo e idéias de mesa de bar, nesta altura do campeonato, tudo pago, pois, era governador. Agora,, não viaja mais. Tem que pagar tudo do seu bolso. Custa muito caro. Viajar de graça é uma festa lúdica e convidativa e todos gostam.  

Quando o Tarso se refere a " elite brasileira" como sendo o outro. O que está de outro lado do muro. O Tarso, falha, pois, no momento em que se coloca de um lado do muro ele vê do outro lado do muro o inimigo brasileiro, e quem se coloca nesta posição filosófica de ver o inimigo do outro lado que deve ser abatido, entra em profunda depressão e fica irritado e nervoso e sai por aí dando pitacos comunistas e proclamando a ideologia marxista que jamais será implantada no pais. O povo, mesmo o pobre não quer saber de comunismo, pois, ele pobre, deseja ser como seus líderes, e um dia enriquecer, nem que seja numa tacada só, ganhando na loteria esportiva, e passar para ou "outro lado" e se tornar rico e virar também  " a elite".  Os que não são de sua grei politica, cometem uma grande injustiça, com a turma que se tornou uma  super elite brasileira, com mais dinheiro, propriedade e bens e dólares no exterior em "off shore" como vão sendo descobertas aos poucos de sua  turma  partidária, bem mais rica, bem mais aquinhoada, bem mais forte, bem mais poderosa, com detenção de informações privilegiadas, do que ele, Tarso, ´procura dizer e chamar de " elite brasileira". Forçoso que o Tarso defina e esclareça que são estas " elites" brasileiras.

Lógico que se pode compreender toda a argumentação filosófica que falha na base, pois, Tarso, parte de uma crença e de um alicerce movediço e falso, posto que ele, Tarso, como afirma acredita piamente na " utopia democrática da esquerda brasileira e que vem sendo derrotada pela  "alta burocracia estatal vinculadas a setores do Poder Judiciário  junto com  setores do Ministério Público". Honestamente, não entendi, desta vez o que o Dr. Tarso  escreveu e declarou e teria que explicar melhor. Pelo menos do que consta do publicado no Jornal do Comércio, deste fim de semana 24.25 e 26 de abril de 2015, na pág. 19.

Estas declarações são compreensíveis pois são movidas pela tristeza e o abatimento da derrota eleitoral para o governo do Estado que ele, Tarso, não assimilou até agora, pois, se considerava o máximo e imbatível, ainda  mais pelo gringo Sartori, com seu sotaque italiano e sua forma de se apresentar e de falar. Não foi o que escreveu o jurista Tarso Genro em seu livro, ótimo, do qual tenho o exemplar autografado pelo Tarso, na Feira do Livro e até tiramos fotos com motivos de tango e Carlos Gardel, que ele, Tarso, como eu, somos viúvas de Gardel. Há que fazer a diferença entre o Tarso politico amargurado, derrotado e abatido pelas figuras do seu partido envolvidas em processos da Operação Lava Jato, da Petrobrás, que ele não admite, pois, se trata de homem honesto e está perplexo com o que ocorreu com seus amigos e companheiros de partido.  E o Tarso, escritor e jurista, que escreveu o livro   -  ótimo  - " Direito, Constituição e Transição Democrática no Brasil"  - Editora Francis - 2010 - 1° edição - de Brasilia. Livro que aconselho a lerem, principalmente, os estudantes de Direito, na matéria de Direito Constitucional.

Tarso Genro é advogado e sabe que não pode atacar como fez ao desfeitar o Dr. Sérgio Moro, em sua atividade judicante.

Nério "dei Mondadori" Letti.