quinta-feira, 28 de maio de 2015

NOSSA EVOLUÇÃO PAROU
João Eichbaum
 A seleção natural, a mutação e a recombinação gênicas foram os fatores que comandaram a evolução do homem até aqui. Perdemos o pelo e o rabo, deixamos de andar de quatro, ajeitamos a cara, e a maioria dos homens temos feições completamente diferentes dos nossos parentes afastados, que ainda pulam de galho em galho.
Ninguém, olhando para aquela carinha sedutora da Gisele Bündchen há de pensar em macacas. Já literalmente no outro lado, no zoológico, olhando aqueles macacos que têm um bundão de rinoceronte, a gente não pode deixar de pensar na Valesca Popozuda. Mas isso é exceção, porque o fenômeno da seleção natural não deve ter feito a revisão de qualidade na genética da Valesca. E ela quis endireitar com silicone e deu no que deu.
Mas via de regra, não houve desvios consideráveis e estamos aí. Só que, de uns tempos a esta parte, atrapalhado pela capacidade de raciocínio do homem, o processo da seleção natural está sendo travado. E maus resultados não se fazem esperar.  Com isso, o fenômeno da evolução, ao invés de seguir seu curso natural, estagnou ou, o que é pior, regrediu.
Certos cruzamentos, guiados pela voluptuosidade, além de baixar o nível da espécie humana, permitiram o crescimento de lideranças menos capazes. E sob essa liderança deficiente, sob o domínio da pieguice e da frivolidade, foram concebidos os tais “direitos humanos” em cuja gama, quase infinita, têm lugar preferencial, as taras e as vagas para apedeutas nas universidades.
Sem a seleção natural, que foi barrada pelos “direitos humanos”, o homem regrediu, deu passos para trás, permitindo o predomínio de sua animalidade. A infinidade de atos hediondos por ele praticados, que vão da corrupção ao assassinato, passando pelo estupro, pela tortura e todos os tipos de vilipêndio, é consequência da infidelidade às leis da natureza, na parte em que ela  escolhe os melhores e suprime os que não prestam. Dentro desse quadro, não há perspectivas para a perfeição da humanidade, porque o mundo está cheio de Marias do Rosário.


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