sexta-feira, 29 de abril de 2016


 AS PARTES TRASEIRAS E OUTROS DOTES DA MULHER DO MINISTRO
João Eichbaum

Dias atrás, a revista Veja online publicou matéria sobre Marcela Temer, a mulher do vice-presidente, Michel Temer, figura de aparições obrigatórias nas manchetes jornalísticas e nos noticiários de televisão, dominados pelas mais recentes bandalheiras políticas deste país.

Marcela mereceu da reportagem da Veja a exaltação das seguintes qualidades: bela, recatada e do lar. Quarenta e três anos mais moça do que Temer, ela é uma  ex-candidata a modelo, que se formou em Direito,  para virar bibelô de marido. A única coisa que faz na vida é levar e buscar o filho na escola, o Michelzinho.

O tema da Veja repercutiu na Zero Hora de Porto Alegre, mas sob outro prisma. O jornal gaúcho convocou as feias e mal-amadas a opinarem sobre o assunto. Não deu outra: as tais de feministas desancaram na bela e recatada, aparentemente por uma única razão. Por ela ser “do lar”.

Para as feministas, isso é coisa do passado. A mulher de hoje não é mais assim. A mulher moderna, para ser mulher, segundo elas, tem que ser independente, tanto do ponto de vista profissional como sexual: nada de submissão aos machos, nada de fazer papinha de criança, nada de recolher cueca do varal.

Menos de uma semana depois, surgiu nas manchetes outro exemplar de mulher: a mulher bela, mas não recatada, dessas do tipo não tô nem aí, a Miss Bumbum Milena Santos. Mulher do Ministro do Turismo, ela é dona de um par de bem arredondados glúteos, desses de fazerem até papagaio assobiar. E, com tal ostentação da natureza, suas fotos apareceram no Facebook: umas em poses sensuais no gabinete do Ministro, outras expondo curvas e carnes, uns peitões de descolar o céu da boca, e a bunda saltando pra fora do maiô número zero.

Até agora a Zero Hora não ousou colher a opinião das feias e mal-amadas. Ou essas se negam a falar sobre o assunto, sob pena de admitirem que a verdadeira mulher de hoje é representada pela dona da bunda que serviu de repasto para os olhos de milhares de frequentadores do Face, e não a recatada mulher do lar, que provavelmente pendurou o diploma de Direito na cozinha.



quinta-feira, 28 de abril de 2016

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
O AGRAVO DE INSTRUMENTO
João Eichbaum

No novo Código de Processo Civil, o agravo de instrumento está regulamentado do artigo 1.015 ao 1.020. Em sentido diametralmente oposto às disposições do Código anterior, o Código ora vigente é minucioso, enumerando os casos que permitem o agravo.

Em remendo que atendia aos interesses dos tribunais, o artigo 522 do Código de 1.973 passou a considerar o agravo de instrumento como exceção. A regra, para abordar matéria analisada em decisões interlocutórias, era o agravo retido, salvo quando a decisão pudesse “causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida”. (O mau uso do vernáculo fica por conta do legislador).

Certamente o alto grau de subjetivismo quanto à “gravidade da lesão e da dificuldade da reparação” mostrou, não só aos juízes como ao legislador, que, quanto mais genérico é o termo, mais dúvidas ele suscita.

O resultado é que, ao invés de diminuir, como desejavam os tribunais, o número de agravos de instrumento aumentou, obrigando os desembargadores e ministros a criarem a indústria da “decisão monocrática”. E essa medida gerava, então, outro agravo, o chamado agravo interno, redobrando o trabalho dos que pretenderam, com o remendo do art. 522, evitá-lo.


Para fugir dos efeitos maléficos da generalidade, o novo Código se serve da casuística, enunciando os casos em que a parte se pode opor a questões desatadas em decisões interlocutórias, por meio do agravo de instrumento.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO
Pensamento benéfico do dia:
O ideal de "certa gente" é que ninguém possa saber mais que os outros para sermos todos "iguais". Apenas o governo poderia "saber" tudo e repassar ao povo "igual"...
Então, num esforço insano, começam a taxar os que sabem, de "arrogantes"... Depois criam a "Pátria Educadora" ...
Ora vão plantar BATATAS nanicas, catar macacos cabeludos, enxugar gelo com neve, vender geladeiras no Polo Sul...


Sinto-me ansioso... Costumo ser calmo e paciente, mas sinto-me ansioso... Um dia saberemos passo a passo com quantas pazadas de calinadas se destrói uma reputação incredível... Dizem que Jesus subiu aos céus vivo... Ta... Seria um milagrão da impossibilidade... Mas Dilma ser honesta em mar tão poluído, seria um milagre tão maior, que se caíssemos na primeira não poderíamos acreditar na segunda, sob pena de desmistificar o terceiro milagre: Lula ser o mais honesto.... Claro que, por respeito aos crentes, posso aceitar que se possa acreditar, por fé, e até ver Jesus subindo aos céus e vê-lo sentado á direita de Deus pai, jamais no lado esquerdo, mas em nenhuma hipótese que seja desde 2.016 anos atrás sem nunca se ter levantado do lugar. Dilma e Lula querem assento permanente... Deus não vai gostar e Jesus castiga... O céu não é o limite!... Impeachment nos "santos"...Ossana Queridos!!!

As "autoridades" não fiscalizam, as autoridades roubam, as autoridades recebem salários, as autoridades são a lei, civis e autoridades se confundem como assalariados... Soltam balões com explosivos... Balões sobem... Os aviões passam... Aviões levam pessoas a bordo e custam caro... Governo não é brincadeira. Governo é responsabilidade...
PT é baderna, zoeira, irresponsabilidade, permissividade. O povo acompanha.

Precisamos de ORDEM E PROGRESSO!

terça-feira, 26 de abril de 2016

OS ANTISSOCIAIS
João Eichbaum

O adjetivo “social” tem as seguintes significações: relativo à sociedade, cortês, urbano, sociável. O analfabetismo funcional, que grassa tanto na imprensa como no meio político, por ignorar o vernáculo, não tendo noções mínimas de etimologia, inventou uma expressão que anda na boca de todo mundo: “movimentos sociais”.

“Movimento social” outra coisa não significa senão um movimento da sociedade, de toda a sociedade, ou de significativa parte dela.  Quem se acomoda nos desvãos do ilícito e se rebela contra a ordem reinante na sociedade, nela não se integra, não pode ser considerado um ente social.

Nos regimes democráticos, a sociedade é a parcela dominante da população, aquela que se submete à lei, aos ditames da sua organização, e respeita os direitos de todos. Só se pode emprestar o nome de “movimentos sociais”, portanto, às pulsações coletivas desse grupo, majoritário e organizado segundo a lei.

MST, MTST, CUT, esses gigolôs do governo petista, são grupos formados por marmanjos desocupados. Eles se reúnem para ocupar propriedades privadas e prédios públicos, destruir o trabalho de outrem, furtar (sacrificando, para fazer churrasco regado a cachaça, o gado das propriedades ocupadas) atravancar ruas e estradas, impedindo a liberdade de ir e vir, e, potencialmente, impedindo tratamento de pessoas doentes. Eles se reúnem, portanto, para praticar crimes de danos, de furto, de esbulho possessório, de constrangimento ilegal e, por dolo eventual, de lesões corporais e até homicídio.

A reunião de três ou mais pessoas para a prática de crimes constitui crime de formação de quadrilha. MST, MTST, CUT etc. são quadrilhas organizadas. “Movimento” nunca foi sinônimo de bando ou quadrilha. A subversão à ordem não permite esse apelido de “movimento”.

Por ignorância da lei, ou por covardia, o Ministério Público, como instituição, faz vistas grossas aos desmandos dessas quadrilhas, que agora ameaçam transformar em inferno a vida de quem trabalha e paga impostos. A sociedade, que sustenta a folha de pagamento do Ministério Público e do Judiciário, bancando-lhes auxílio-moradia, auxílio- alimentação, etc. está entregue à própria sorte, refém dos movimentos antissociais. É a crise: faltam bagos nesta terra de propinas e malfeitos.


segunda-feira, 25 de abril de 2016

PLANETACHO
tacho@gruposinos.com.br 

PARA FALAR COM DEUS

A famosa canção de Gilberto Gil “Se Eu Quiser Falar Com Deus” anda defasada. Falar com Deus é barbada. Difícil é conseguir falar com alguma companhia telefônica ou de TV por assinatura. Se o criador adotasse o mesmo sistema, as orações ficariam mais ou menos assim:
Para acessar o pão nosso de cada dia disque 1

Para perdoar as ofensas assim como tens perdoado quem tem te ofendido disque 2

Para não cair em tentação mas livrar-se do mal disque 3

E a gente segue dizendo amén
+++
A hérnia de disco do vovô era de vinil

Bons tempos aqueles em que
havia mais oxigênio. Hoje é só esse
ar de saudosismo.

Equilibrista trabalhava o dia
inteiro na corda bamba
e à noite voltava para casa
em ônibus de linha

Em vestibular de vampiro não existem
questões de marcar com cruzinha

NO JULGAMENTO DO GOLEIRO SÓ HAVIA
TESTEMUNHAS DE DEFESA

CLASSIFICADOS

Especialista em bomba-relógio:
Atende com hora marcada.

Vende-se uma fantasia de vampiro:
Interessados devem ligar somente à noite.

CRISE
Mais grave do que laringite de girafa

ERA SÓCIO DO CLUBE DOS ROBÔS, ATÉ QUE FOI DESLIGADO POR FALTA DE PAGAMENTO DAS MENSALIDADES




sexta-feira, 22 de abril de 2016

A MULHER DO TEMER
João Eichbaum

Sabe aquela peitudinha e bundudinha, de cabelos castanhos reluzentes e corpo dourado como um copo de chope que, desfilando na sua frente, fica dando compasso com a bunda e fazendo você, ensandecido, levar dolorosos beliscões da coroa, que não larga o seu braço?

Sabe? Pois aquela bundudinha não é nada, não serve nem para amarrar o sutiã da mulher do Temer. Porque a mulher do Temer, além de tudo isso, é “recatada e do lar”. Ela jamais vai sair por aí, usando a bunda como batuta, para reger taxas de testosterona e batimentos cardíacos, embora sua dedicação ao lar possa atrair a ira das feministas, lhe impingindo a pecha de  rufiona de político.

No lugar dele, com aquela gata, muito homem não sairia mais de casa. Não desperdiçaria dias e, muito menos, noites, no meio de machos, discutindo política. Que Presidência, que nada! Para que mordomias, viagens por conta do povo, pompa por todos os lados, se a gente tem um bibelô,  uma coisa tão fofa para afagar em casa?

Não me perguntem como o Temer chegou lá. Com aquela cara de fuinha, ele não precisa lápis de sobrancelha para figurar como personagem principal em filmes de terror. E é difícil que tenha algo muito melhor do que a aparência, para merecer a graça divina de uma gatinha quarenta e três anos mais moça.

Marcela, chama-se a gata a que o Temer se uniu, nessa fase de repescagem da vida, que é a da idade incerta, na sétima década. Com quarenta e três anos menos do que ele e toda sua beleza, a Marcela agora só está dependendo dos senadores para ser a primeira bela dama deste país.

 A maioria do povo, que gosta de unir o fútil ao agradável, sempre torcendo por misses e seleções brasileiras, tem  motivos de sobra para esperar uma goleada no senado, botando a faixa no Temer. A essa altura do campeonato, a Marcela tem condições de levantar o Pib dos brasileiros e  vingar os 7x1: ficarão forrados de inveja os alemães, que brocham só em olhar a cara da Angela Merkel.




quinta-feira, 21 de abril de 2016

UM AGRADECIMENTO AOS LEITORES
Carlos Maurício Mantiqueira

Muito obrigado por seus comentários.
Uma leitora de brilhante cultura, penso, com raízes lusitanas e vivência em África, parece estar enganada em sua avaliação sobre o povo brasileiro.

Não somos filhos de Satanás. Estamos ainda em busca de um denominador comum.

Cadinho de raças, crenças e valores, buscamos uma identidade.
Até agora, podemos afirmar que a característica principal do brasileiro é a alegria.

Terra em que se plantando dá; em não se plantando dão.

Não temos vulcões, terremotos, tsunamis, invernos com neve.

Não sofremos invasões nem cativeiro pelo estrangeiro.

Não há fome; temos a banana e diversos outros frutos pendentes.

Quase todos nada possuem e só se comovem com seus desastres pessoais e os de terceiros.

Há, sim, um sentimento, talvez inconsciente, de gratidão a Deus.
Deus é brasileiro ou naturalizou-se ainda em tenra idade.

A corrupção é fruto do mal exemplo dos (des)governantes.

Os verdadeiros abutres, que vivem na pérfida Albion, querem nos manter em eterno subdesenvolvimento.

Reserva de caça para seus inconfessáveis propósitos.

Em 1648 a Onça expulsou fisicamente os invasores.

Agora, neutralizará os corruptores da classe política.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador

Fonte: Alerta Total

quarta-feira, 20 de abril de 2016

PENSAMENTOS DOS RUI ALBERTO

Gostei da farra do Impeachment... Quando que vai ter mais ????

Dilma vai criar mais um ministério: Venda de Cargos políticos a Granel e no atacado... Lula será o indicado mesmo indiciado..

Olhem bem para Dilma... Ali para a zona da cintura... Não tem! Sempre foi quadrada, sem jogo de cintura...
Agora ouçam-na!... Ela não tem jogo de palavras....
Agora vejam a economia que deveria ser o "forte dela"... Não sabe nem o que seja isso, apesar de vetusto diploma....(como explicar que não saiba nem falar?)
E sem jogo político, para quem resolveu sempre tudo na bala e nos sequestros relâmpago, apenas lhe podemos dizer:
Tchau querida!!!! E a seu mentor e indicador, o tal de Lula, que a usou como "mão assinadora" de tudo que lhe dissessem para assinar...

Dilma e Collor: Dois perdidos numa política suja - por demérito próprio - por não terem entendido o povo brasileiro e as ruas, onde o povo transita livremente... Podem inventar os mecanismos que quiserem para  perpetuar ou manter o poder, mas a mão que lhes dá o voto, também os pode pôr na rua... Ao fim e ao cabo, mais dia menos dia, temos a Câmara e o Senado que nos ouvem.

Renan Calheiros... Ande logo com isso e não faça corpo mole... Cumpra o seu dever para com o povo deste pais...
Tchau querida!

Quando Lula for preso, todas as escolas de samba e torcidas de futebol, com transcendental multidão atrás, desfilarão pelas avenidas em apoteose... Vai ser um gáudio... Mas como o legado do roubo quem paga somos nós, teremos depois uma patuscada com penas queimadas.


terça-feira, 19 de abril de 2016

TEATRO DE BAIXA QUALIDADE

João Eichbaum

O homem ainda está muito longe de ser o que ele pensa que é. Nessa aleivosia chamada regime democrático, para ser melhor, para ter condições de avançar como animal social, distanciando-se da origem puramente animal, o ser humano devia escolher, como líderes, os melhores de sua espécie.

Somente se projetando na direção de um “status” que lhe assegure dignidade, ele pode aspirar a alguma coisa melhor do que essa vidinha impulsionada pelo ego, como elemento de tração da personalidade. Enquanto continuar assim como está, ficará atrás da formiga e da abelha, seres sociais por excelência.

Domingo passado, debaixo do céu da pátria, assistimos a cenas de baixa qualidade teatral, cujos personagens, enroscados no cordão do próprio ego, não poderiam ser outros, senão os animais humanos. Eram os que se dizem representantes do povo na Câmara dos Deputados. Na média, são tão medíocres quanto o povo que os escolheu. Alguns até muito piores. Nada existe neles que lhes realce um pouco de dignidade.

 Da superstição religiosa ao servilismo ideológico, ali desfilaram energúmenos, atoleimados com cara de cachorro agradecido, destrambelhados e pernósticos. E em número expressivo compareceram os hipócritas, que homenagearam papai, mamãe, filhos, netos nascidos e por nascer, e a querida esposa: era o dia de infidelidade às amantes.


Só mesmo o homem pode construir sua dignidade e, com ela, seu grupo social.  Ninguém mais. Os deuses inventados por ele não o conseguiram. Nem Alá, nem Buda, nem o Deus judaico-cristão. Se existem deuses que ajudam um pouco, tornam a vida melhor, mas nem por isso infundem dignidade no ser humano, são Baco, o do vinho, e Vênus, a deusa do amor. O resto nem como mitologia serve para fazer dos homens coisa melhor do que a ilusão da política, da bebedeira e do amor. 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

PLANETACHO
tacho@gruposinos.com.br 

De Dom Pedro a Dilma


Em 9 de janeiro de 1822, no Dia do Fico, eu estava ali. Só no bico. Dom Pedro I resolveu ignorar as ordens das Cortes Portuguesas, que exigiam sua volta para Lisboa. Ele não foi embora e em setembro declarou a independência do Brasil. Eu pensei comigo: agora, sim...

Depois de muita confusão, em 12 de março de 1831, Dom Pedro renunciou e voltou para Portugal para assumir após a morte de seu velho, Dom João VI. Era uma confusão só. Mataram o jornalista de oposição, Líbero Badaró, o país estava em dificuldades econômicas. Sim, meus amigos, no tempo do Império já havia PIG e crise econômica. O certo é que o Pedrão teve que cair fora. Renunciou em favor do Pedrinho, então no alto de seus 5 anos de idade. Confusão e mais confusão. O Brasil ficou sendo dirigido por uma regência até 1841, quando Dom Pedro II, então mais maduro (mas não bolivariano) completou 15 anos. Na sua posse, eu estava na frente do palácio, estacionando as carruagens...

Pedro II ficou no poder até que, no dia 15 de novembro de 1899, foi proclamada a República. O governo deu 24 horas para o velho monarca tirar o time de campo.
Após 67 anos de monarquia, assumia o Marechal Deodoro provisoriamente o posto de Presidente do Brasil. A partir de então, nosso líder máximo seria escolhido pelo povo, através de eleições. Falaram que seria um grande avanço. A conciliação da democracia...Eu disse para o vendedor de churrasquinho de gato: “Agora vai...”

Ruralistas da era pré-Caiado dominaram durante um tempo...O primeiro presidente civil foi Prudente. Não que os outros tenham sido imprudentes. É que o nome dele era Prudente de Morais. Ele deu início às alternâncias de poderes entre os representantes das oligarquias rurais. A conhecida polítidca do café com leite por causa das alianças entre paulistas e mineiros...Nesse período eu sempre votei em quem o coronel mandava...
Até que Getúlio e a gauchada fizeram a revolução (foi golpe?) de 30. Ele assumiu e eu parei de votar a cabresto. Aliás, não votei mais...Getúlio governou de 1934 a 37 e foi ditador com poderes ilimitados de 37 até 45...
Em 45 uma ação militar e a UDN tiraram o Gegê do poder...Voltou à presidência (dessa vez eleito) em 50 com 48,7% dos votos. Em 1954, um atentado ao jornalista Carlos Lacerda deu início a uma crise política sem precedentes (?). Pressionado e ameaçado de golpe, Vargas se suicidou...
Em 1961, elegemos o nosso vigésimo segundo presidente. Ele usava como símbolo na campanha uma vassoura. Com ela varreria toda a sujeira da corrupção. Pensei comigo: agora vai...
O louco varrido Jânio Quadros entrou em janeiro e saiu em agosto. O vice João Goulart, o Jango, assumiu depois de muita confusão e pressão. Ficou de 61 a 64, quando foi derrubado do poder...
Os militares assumiram e ficaram até 85. Eleições indiretas. Tancredo Neves assumiria...Foi derrubado por uma diverticulite.
Assumiu o vice Zé Ribamar cheio de planos. Entre ele o Cruzado...Fui fiscal do Sarney...
Eleições diretas finalmente em 1989. Eleito o Collor, com ele um verde e outro amarelo e com aquilo roxo. Em 1992 sofreu impeachment. Assumiu o vice Itamar Franco... Uma nova era viria para o país...A começar pelo relançamento do Fusca...O real elege o ministro FHC presidente...De maneira “misteriosa” cria a reeleição e é reeleito.
Em 2002 Lula vence as eleições e é reeleito em 2006. Chama a crise mundial de marolinha...Ele sua sucessora Dilma presidente em 2010. A primeira mulher presidente do Brasil. Ela é reeleita em 2014... E novamente o Brasil está em meio a essa confusão. Crise política e econômica. Operação Lava Jato.
Outra vez estou aqui. Dessa vez, na frente de uma TV de tela grande na vitrine de um magazine. Aguardo mais um episódio de nossa história...Sim, nossa conturbada história...mar imenso, revolto de traições, autoritarismo e atos escusos, com pequeninas e frágeis ilhas de democracia...



sexta-feira, 15 de abril de 2016

O DOUTOR E O PRONOME INDEFINIDO

João Eichbaum

Antigamente havia sábios e não havia doutores. Hoje há doutores por toda a parte, mas de sábios se tem pouca notícia, salvo nas ciências exatas. No Brasil, dominado pelo analfabetismo funcional, reprodutor da chinelagem política, nem os doutores escapam dessa desgraça.

Que o Lula e a Dilma não saibam que “outrem” é um pronome indefinido, vá lá. O Lula mal terminou o ensino fundamental, se é que terminou.  Da formação acadêmica da Dilma quase nada se sabe. O que se sabe, sim, é que ela apanha do vernáculo em qualquer meia linha.

Michel Miguel Elias Temer Lulia, mais conhecido por Michel Temer, formado em Direito na Universidade de São Paulo, é doutor pela PUC daquela cidade. É tido como “um grande constitucionalista”, mas apanha no vernáculo: ignora o sentido de “outrem”, um nobre pronome indefinido, que não anda na boca de qualquer um. Tão nobre, que jamais entrou no vocabulário do Lula, por exemplo.

Para quem não sabe, convém esclarecer. Preparando-se para entrar em campo no lugar da Dilma, o vice-presidente Temer, a título de aquecimento verbal, fez um pequeno discurso, dirigido presumivelmente aos pobres brasileiros, principalmente aos brasileiros pobres, dizendo o seguinte...  “e eu sei que dizem de vez em quando que, se outrem assumir, nós vamos acabar com o Bolsa-Família, vamos acabar com o Pronatec, vamos acabar com o Fies, isto é falso...”

“Outrem”, doutor Temer, significa “outra pessoa”, pessoa não determinada. É por isso que se chama pronome indefinido: não especifica a pessoa. Já o pronome “nós” é pronome pessoal, da primeira pessoa do plural. “Outrem” jamais poderá substituir o “nós” e o pronome “nós” jamais poderá substituir o “outrem”. Um não pode ser entendido como o prolongamento do outro. Portanto, doutor, se “outrem” assumir o governo, a pessoinha de Vossa Excelência ficará de fora.





quinta-feira, 14 de abril de 2016

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
João Eichbaum

O tal de “amicus curiae”, que na realidade devia ser “amicus judicii”, é uma figura estranha, coisa assim, tipo bebê de proveta no novo Código de Processo Civil.

Mas, dentro do processo, não tem uma definição. Parece perdido o legislador ao tratar desse personagem processual, que não é parte, nem testemunha, nem perito, nem juiz, mas pode ser tudo isso ao mesmo tempo.

Ah, sim, e pode ser também a “voz do povo” que, segundo um ditado popular, é a “voz de Deus”. É o que decorre do “caput” do art. 138 do CPC: quando a controvérsia gerar “repercussão social”. Nesse caso, devia chamar-se “amicus societatis” e não “amicus curiae”.

Ele poderá ser chamado pelo juiz, de primeiro ou segundo grau, pelas partes, ou por quem “pretenda manifestar-se”. Ora, quem é que pode se manifestar no processo, a não ser as partes, o juiz, o Ministério Público. Será que qualquer um poderá meter o nariz onde não for chamado, só porque “pretende manifestar-se”?

A intenção do legislação pode não ter sido essa, a de tirar o da Justiça da reta, quando se tratar de contenda com peculiaridades, para cuja solução os meros conhecimentos jurídicos do juiz não forem suficientes, ou por ser matéria relevante, com virtual repercussão social. Mas não é outro sentido que transpira do mencionado art. 138.

Além da genérica permissão para quem “pretenda manifestar-se”, o legislador escorrega feio na técnica de legislação processual, ao permitir que o colaborador do juízo - chamemos assim, em português, essa figura enxertada no Direito brasileiro – seja parte legítima para recorrer de incidentes que julguem “demandas repetitivas”.  Aqui o dito cara é tratado como um “faz-tudo” no processo: chuta escanteio e cabeceia.



quarta-feira, 13 de abril de 2016

Carlos Maurício Mantiqueira
Tenho a impressão que dona Onça, após analisar a situação do país, resolveu aplicar uma vacina no gentio.

A cabeça des pessoas foi bombardeada por mais de trinta anos para odiá-la, temê-la e abominá-la.

A cartilha veio de Londres e foi seguida à risca pela militância.

E como água mole bate em pedra até que fura, ficamos com um sentimento confuso: houve mesmo anos de chumbo?

Agora, histeriquinhos(as) de todo naipe clamam por providências.

Xingam a felina por omitir-se; sentem a crise econômica e esperam um passe de mágica.

Pobres criaturas, de bundas moles e cabeças duras.

Tanto faz se o empiche acontece ou não. Trocar o péssimo pelo ruim só serve para manter a lesma lerda.

A grandeza e a riqueza do Brasil permitem a solução de esperar para ver.

Quando tivermos manifestações milionárias, não na Paulista mas nas portas da casa da Onça, implorando uma única coisa, o reestabelecimento da ordem, talvez ela ainda negaceie (expressão gentil para cu doce) e diga:
“Vocês não queriam a “democracia”?

“Então fiquem com ela!”

No dia que agir, a canalha morre se não fugir.

Em Olímpia* teremos a pátria passada limpo.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.


Carlos Maurício Mantiqueira
Tenho a impressão que dona Onça, após analisar a situação do país, resolveu aplicar uma vacina no gentio.

A cabeça des pessoas foi bombardeada por mais de trinta anos para odiá-la, temê-la e abominá-la.

A cartilha veio de Londres e foi seguida à risca pela militância.

E como água mole bate em pedra até que fura, ficamos com um sentimento confuso: houve mesmo anos de chumbo?

Agora, histeriquinhos(as) de todo naipe clamam por providências.

Xingam a felina por omitir-se; sentem a crise econômica e esperam um passe de mágica.

Pobres criaturas, de bundas moles e cabeças duras.

Tanto faz se o empiche acontece ou não. Trocar o péssimo pelo ruim só serve para manter a lesma lerda.

A grandeza e a riqueza do Brasil permitem a solução de esperar para ver.

Quando tivermos manifestações milionárias, não na Paulista mas nas portas da casa da Onça, implorando uma única coisa, o reestabelecimento da ordem, talvez ela ainda negaceie (expressão gentil para cu doce) e diga:
“Vocês não queriam a “democracia”?

“Então fiquem com ela!”

No dia que agir, a canalha morre se não fugir.

Em Olímpia* teremos a pátria passada limpo.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

 Fonte: Alerta Total

terça-feira, 12 de abril de 2016

DE POLTRÕES, VELHACOS & CIA
João Eichbaum

O homem é a síntese do reino animal: jacaré, jararaca, macaco, preguiça, leão, ovelha, gavião, gato, passarinho. Ele tem a insídia do jacaré, o veneno da jararaca, a indolência da preguiça, a esperteza, a ambição e a malícia do macaco, a violência do leão, a docilidade da ovelha, a rapacidade do gavião, a arte de furtar do gato, e o cérebro do passarinho.
A essas propriedades genéticas junte-se a exacerbada sensualidade do ser humano e - pronto -  temos a criatura “feita à imagem e semelhança de Deus”.
Convivemos, em todos os grupos sociais, com essa espécie, onde cada um, exigido pela pressão das circunstâncias, revela o percentual dos componentes do DNA animal que carrega consigo, da burrice, ou da docilidade, à violência irracional.
É por isso que, quando abrimos o jornal ou sintonizamos os noticiários de televisão, vemos sempre a mesma coisa. O governo não funciona, o furto, o roubo, a corrupção e a violência imperam, e a morte, além de sua função natural, faz horas extras em toda a parte. No ar, na terra, nas águas, há sempre gente morrendo, por causa da incompetência ou da maldade do homem.
Entre as más notícias internacionais, tivemos ultimamente a dos tesouros escondidos no Panamá. E a respeito delas foi muito feliz a manchete do jornal alemão Süddeutsche Zeitung: “Was die Panama Papers über das Wesen des Menschen verraten” (O que os papéis do Panamá revelam sobre a natureza do ser humano).
Um indivíduo parido pelo episódio, por exemplo, é Vladimir Putin, que tem seu fã clube arraigado na política brasileira. Naquele russo careca e antipático, pontifica o mais alto percentual da genética perversa do ser humano. De todos os componentes genéticos acima enumerados, Putin só não tem dois: a docilidade da ovelha e o cérebro de passarinho.
E, assim como ele, descontados alguns percentuais, há muitos líderes políticos, entre os quais, naturalmente, brasileiros. É por isso que pagamos impostos e não temos retorno em segurança, saúde, educação, transporte, estradas, moradia. Porque nós, o povo, temos docilidade de ovelhas e entregamos nosso dinheiro para quem tem a arte de furtar, do gato. E se quisermos bancar os espertos, como o macaco, sonegando para o fisco, eles, os líderes, nos responderão com a rapacidade do gavião.
Se o homem não fosse assim, não haveria valhacoutos de cafajestes, como no Panamá, e nem precisaríamos de impeachment para expulsar jacarés, jararacas, leões, gaviões, gatos, macacos, e até passarinhos.



segunda-feira, 11 de abril de 2016

PLANETACHO
tacho@gruposinos.com.br 

Nem o rei escapa...

E não é que até o Roberto Carlos está sendo investigado? Esta semana surgiu a notícia que o Rei da dinossáurica Jovem Guarda seria sócio de um negócio em um paraíso fiscal. Não se surpreendam. Não é de hoje que Roberto mantém essa fama de mau. Ele tem vários antecedentes

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Muito se falou nos anos 60 de seu envolvimento com uma garota que ele jurava ser a namorada de um amigo seu. Também foi acusado de lavagem de dinheiro, quando fez o absurdo de trocar um Cadilac por um calhambeque (Bip, bip)

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Sem falar nas muitas vezes que foi pego em alta velocidade...120...150...200 Km por hora

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Certa feita entrou na Rua Augusta a 120 por hora, botando a turma toda do passeio para fora, com três pneus carecas e sem usar a buzina...

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Em um depoimento à polícia Federal ele teria declarado: - Eu sou terrível, e é bom parar desse jeito de me provocar. Você não sabe de onde venho, o que eu sou, nem o que eu tenho.
Mas na hora H pipocou e mudou seu depoimento ao estilo Lula: - Quem sabe menos das coisas, sabe muito mais que eu.

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Agora, com esta onda de impeachment fica todo mundo com uma pulga atrás da orelha. Será que não estão querendo depor o Rei para colocar o Wesley Safadão no seu lugar... Nunca se sabe...afinal, são tantas emoções...


sexta-feira, 8 de abril de 2016

O LADO INÍQUO DA DEMOCRACIA

João Eichbaum

Há uma descrença generalizada nas instituições brasileiras. É muita sem-vergonhice na política, muita incompetência e muita ganância no Poder Executivo, muita irresponsabilidade e muita indolência no Poder Legislativo e muito insegurança e muita vaidade no Poder Judiciário.

Mas, os membros dos Três Poderes, vivem muito bem, obrigado. Todos têm ótimos salários, subsídios, seja lá como se chame o dinheirão que eles ganham, mais auxílio-moradia, verbas de gabinete, de representação, diárias e tantos outros penduricalhos que os colocam no andar de cima.

Agora, o tal de impeachment vem desnudando essa gente toda, mostrando para o povo que os sustenta, quem são mesmo eles. A chefe do Executivo simplesmente deixou de governar, para cuidar de si mesma, se agarrando com unhas e dentes no Poder. Suas funções se reduziram ao leilão de cargos em troca de votos contra o impeachment, às negociatas com as funções públicas, como se a pátria e ela fossem a mesma pessoa, com as mesmas necessidades, as mesmas deficiências, a mesma cara de pau.

O Legislativo, que nunca mereceu crédito de ninguém, largou de vez sua missão de legislar, para se envolver inteiramente no torvelinho político, regido pela coreografia do mau caráter.

O STF que, - quer se queira, quer não, - representa o Judiciário, se transformou num palco de cenas inéditas, impróprias para quem veste toga, nas quais desfilam mais ideologias e fraquezas pessoais, como a  arrogância e a vaidade, do que a serenidade do juízo bem fundamentado.

E nós, com a espada de Dâmocles sobre a cabeça, correndo contra o tempo na declaração do Imposto de Renda, para sustentar esse espetáculo deprimente, esse olimpo conspurcado pelo excremento da imoralidade.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
João Eichbaum
Sob o título “Do Amicus Curiae”, reza o art. 138 do novo CPC:  O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.
Que razão levou o legislador a usar o latim? Língua morta, em desuso, ignorada por 99,99% dos bacharéis e doutores deste país, que já enfrentam sérias dificuldades no vernáculo, em nada contribui para modernizar o sistema processual.
“Amicus” significa amigo. É substantivo da segunda declinação. “Curia, ae”, também substantivo, pertence à primeira declinação. Ao contrário do que ensina quem não conhece latim, “curia” não significa tribunal, juízo, corte. Nada disso. A palavra foi utilizada pelo historiador Titus Livius para designar uma das divisões do povo romano e por M. Terentinus Varro no sentido de templo, onde cada curia se reunia para sacrificar. Cicero, Ovídio, Sêneca e Sallustius Crispus, historiador, se serviram do vocábulo para designar o senado e suas assembleias.
Algum jurista brasileiro mal informado, mas metido a sabichão por ter conhecido a prima de uma vizinha cujo avô tinha sido amigo de um padre que sabia latim, resolveu usar o vocábulo, emprestando-lhe o sinônimo de juízo, tribunal, corte, etc. Teria sido menos infeliz se tivesse usado a palavra certa: “amicus judicii” (amigo do juízo). Judicium, judicii, substantivo neutro da segunda declinação, é uma palavra abrangente, que compreende juízos singulares e coletivos.
De qualquer modo, a palavra “curia, curiae” era empregada para designar assembleias, que poderiam ser, inclusive, de juízes. Jamais, porém, foi usada com relação ao juízo singular.
A falsa erudição é sempre descoberta, principalmente quando não diz a que vem. Mas oportunamente este blog tratará “De amico judicii”, que é a expressão gramaticalmente correta em latim.