OS ANTISSOCIAIS
João Eichbaum
O
adjetivo “social” tem as seguintes significações: relativo à sociedade, cortês,
urbano, sociável. O analfabetismo funcional, que grassa tanto na imprensa como
no meio político, por ignorar o vernáculo, não tendo noções mínimas de
etimologia, inventou uma expressão que anda na boca de todo mundo: “movimentos
sociais”.
“Movimento
social” outra coisa não significa senão um movimento da sociedade, de toda a
sociedade, ou de significativa parte dela.
Quem se acomoda nos desvãos do ilícito e se rebela contra a ordem
reinante na sociedade, nela não se integra, não pode ser considerado um ente
social.
Nos
regimes democráticos, a sociedade é a parcela dominante da população, aquela
que se submete à lei, aos ditames da sua organização, e respeita os direitos de
todos. Só se pode emprestar o nome de “movimentos sociais”, portanto, às
pulsações coletivas desse grupo, majoritário e organizado segundo a lei.
MST,
MTST, CUT, esses gigolôs do governo petista, são grupos formados por marmanjos
desocupados. Eles se reúnem para ocupar propriedades privadas e prédios
públicos, destruir o trabalho de outrem, furtar (sacrificando, para fazer
churrasco regado a cachaça, o gado das propriedades ocupadas) atravancar ruas e
estradas, impedindo a liberdade de ir e vir, e, potencialmente, impedindo
tratamento de pessoas doentes. Eles se reúnem, portanto, para praticar crimes
de danos, de furto, de esbulho possessório, de constrangimento ilegal e, por dolo eventual,
de lesões corporais e até homicídio.
A reunião
de três ou mais pessoas para a prática de crimes constitui crime de formação de
quadrilha. MST, MTST, CUT etc. são quadrilhas organizadas. “Movimento” nunca
foi sinônimo de bando ou quadrilha. A subversão à ordem não permite esse
apelido de “movimento”.
Por
ignorância da lei, ou por covardia, o Ministério Público, como instituição, faz
vistas grossas aos desmandos dessas quadrilhas, que agora ameaçam transformar
em inferno a vida de quem trabalha e paga impostos. A sociedade, que sustenta a
folha de pagamento do Ministério Público e do Judiciário, bancando-lhes
auxílio-moradia, auxílio- alimentação, etc. está entregue à própria sorte,
refém dos movimentos antissociais. É a crise: faltam bagos nesta terra de
propinas e malfeitos.
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