A MULHER
DO TEMER
João
Eichbaum
Sabe
aquela peitudinha e bundudinha, de cabelos castanhos reluzentes e corpo dourado
como um copo de chope que, desfilando na sua frente, fica dando compasso com a
bunda e fazendo você, ensandecido, levar dolorosos beliscões da coroa, que não
larga o seu braço?
Sabe?
Pois aquela bundudinha não é nada, não serve nem para amarrar o sutiã da mulher
do Temer. Porque a mulher do Temer, além de tudo isso, é “recatada e do lar”.
Ela jamais vai sair por aí, usando a bunda como batuta, para reger taxas de
testosterona e batimentos cardíacos, embora sua dedicação ao lar possa atrair a
ira das feministas, lhe impingindo a pecha de rufiona de político.
No lugar
dele, com aquela gata, muito homem não sairia mais de casa. Não desperdiçaria
dias e, muito menos, noites, no meio de machos, discutindo política. Que
Presidência, que nada! Para que mordomias, viagens por conta do povo, pompa por
todos os lados, se a gente tem um bibelô, uma coisa tão fofa para afagar em casa?
Não me
perguntem como o Temer chegou lá. Com aquela cara de fuinha, ele não precisa
lápis de sobrancelha para figurar como personagem principal em filmes de
terror. E é difícil que tenha algo muito melhor do que a aparência, para
merecer a graça divina de uma gatinha quarenta e três anos mais moça.
Marcela,
chama-se a gata a que o Temer se uniu, nessa fase de repescagem da vida, que é
a da idade incerta, na sétima década. Com quarenta e três anos menos do que ele
e toda sua beleza, a Marcela agora só está dependendo dos senadores para ser a
primeira bela dama deste país.
A maioria do povo, que gosta de unir o fútil
ao agradável, sempre torcendo por misses e seleções brasileiras, tem motivos de sobra para esperar uma goleada no
senado, botando a faixa no Temer. A essa altura do campeonato, a Marcela tem
condições de levantar o Pib dos brasileiros e vingar os 7x1: ficarão forrados de inveja os
alemães, que brocham só em olhar a cara da Angela Merkel.
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