quarta-feira, 11 de maio de 2016

MONTANHA RUÇA


Por Carlos Maurício Mantiqueira

O momento exige a escatologia.

Altos e baixos, xixi nas calças, gritaria.

A Anta já vê a viola em cacos. Hienas e macacos transpiram pelos sovacos.

É crise de abstinência. Não há mais tetas. Chegou ao fim a era das mutretas.

Temer o futuro. Roer osso duro. Sair de cima do muro.

Fugir com apuro.

Quero ver da Anta a fuça, mesmo que a vaca tussa.

A montanha é de merda de lula pinguça.

Pro molusco a coisa está ruça.

Enquanto o parquet sua vida esmiúça, o próprio veste a carapuça.

Cenas dos próximos capítulos e sugestões para epítetos:

O molusco subiu no telhado; está mais que pau de galinheiro, cagado.

“No more zuzubem!”

Camisa de força ou de forca ?. Que diferença faz uma cobrinha chamada cedilha. Imaginem uma jararaca que meteu o pé na jaca.

É Anta mas empaca igual jumenta. Só chupa chiclete de menta, botando fogo pela venta.

Parece o nobre Massarico, no traseiro dos sem penico.

Alguns vão ganhar terra. Sete palmos. De Dona Onça.

Quem tiver mais sorte vai tomar banho frio em Curitiba...


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Fonte Alerta Total



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