Deu
no que deu, pobre italiano, espalhatoso, em navio cruzeiro de rico chiquérrimo,
gigante dos mares, viajar fazendo cruzeiro de gente refinada. O capitão estava
com uma amante, uma eslava, linda, escultural, também de farra, Domnica
Cemortan - de 25 anos, romena (que dizem ser as mulheres mais tesudas do mundo,
superiores às húngaras) , com dupla cidadania da Moldávia. Foi uma confusão
geral. Farra total. O luxuoso navio zarpou da pequena cidade,
acima de Roma, chamada Cittavechia, atracou e apanhou uns 200 garçons, que de
férias, em festa total, ganharam o prêmio do cruzeiro pelo Mediterrâneo.
Já subiram, a bordo fazendo algazarra, pois, estavam bêbados. O navio andou um
pouco, e se aproximou, em frente à Florença, perto de Livorno
( onde desembarcaram os pracinhas da FEB na Segunda Guerra Mundial, em 1944 e
tem o cemitério de Pistóia) - e se aproximou da ilha
rochosa de Giglio, frente à Florença, mais ou menos, pois, os familiares dos
garçons estava no rochedo que avança como um cabo mar a dentro e abanavam
e gritavam para seus filhos, os garçons que estavam a bordo.Queriam até se
dar as mãos se abraçar.Tal era a era festa. Com isto o capitão que também
estava meio de porre com a dita eslava deixou que o gigante dos mares se
aproximasse da ilha de Giglio, pura rocha. Total, os ricos estava nos finos
salões jantando, dançando, ocupados com as coisas de ricos em cruzeiros.
Era só coisa dos pobres garçons italianos que pela primeira vez andavam de
navio, no meio do ricaços. Ora, aconteceu o esperado e o previsto. Devido
à emoção e ao gritedo dos italianos querendo se abraçar, os que estavam
na ponta do rochedo da illha com os que estavam a bordo do gigante dos
mares. Deu no que deu. O navio bateu numa rocha, em água rasa, abriu um rombo
no casco de uns 100 metros, entrou água abundante, e o gigante adernou e virou
na direção da ilha, despejando todos os ocupantes para dentro do mar, no maior
tobogá e escorregão da históira da marinha moderna. Num dos sete salões, o
mágico fazia a mágica, da mulher dentro da caixa e cravando espadas,
super conhecida, quando inclinaram, adernaram e se foram. Disse um
dinamarquês que achava que a cena fazia parte da mágica, aquele deslizar em
direção ao mar. Que nada. Estavam indo de verdade para o naufrágio como o Titanic,
faz cem anos, só que o Titanic afundou no meio do mar, e o
Costa Concordia não afundou. Só deu uma deitada, à direita, em direção à ilha,
em água rasa, o que permitiu que a turma ( mais de 4.000 pessoas) se salvasse
pois ao cairem no mar, deu pé e logo chegaram à ilha. Bota esculhambação nisso.
Ninguém achou bote salva-dia. Foi um Deus nos acuda. Todos procurando
se salvar e há dúvidas que o capitão, tenha sido o primeiro a se
mandar e abandonar o navio, espavorido, junto com a amante - o
famoso Francesco Schetinno.
Com
o que se confirma a Marinha do Brancaleone.
Nério "dei Mondadori" Letti
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