segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O NÉRIO SABE DAS COISAS


Deu no que deu, pobre italiano, espalhatoso, em navio cruzeiro de rico chiquérrimo, gigante dos mares, viajar fazendo cruzeiro de gente refinada. O capitão estava com uma amante, uma eslava, linda, escultural, também de farra, Domnica Cemortan - de 25 anos, romena (que dizem ser as mulheres mais tesudas do mundo, superiores às húngaras) , com dupla cidadania da Moldávia. Foi uma confusão geral. Farra total. O luxuoso navio zarpou   da pequena cidade, acima de Roma, chamada Cittavechia, atracou e apanhou uns 200 garçons, que de férias, em  festa total, ganharam o prêmio do cruzeiro pelo Mediterrâneo. Já subiram, a bordo fazendo algazarra, pois, estavam bêbados. O navio andou um pouco, e se aproximou, em frente à Florença, perto de Livorno     ( onde desembarcaram os pracinhas da FEB na Segunda Guerra Mundial, em 1944 e tem o cemitério de Pistóia)   -  e se aproximou da ilha rochosa de Giglio, frente à Florença, mais ou menos, pois, os familiares dos garçons estava no rochedo que avança como um cabo mar a dentro e abanavam  e gritavam para seus filhos, os garçons que estavam a bordo.Queriam até se dar as mãos se abraçar.Tal era a era festa. Com isto o capitão que também estava meio de porre com a dita eslava deixou que o gigante dos mares se aproximasse da ilha de Giglio, pura rocha. Total, os ricos estava nos finos salões jantando, dançando, ocupados com as coisas de ricos em cruzeiros. Era só coisa dos pobres garçons italianos que pela primeira vez andavam de navio, no meio do ricaços.  Ora, aconteceu o esperado e o previsto. Devido à emoção e ao gritedo dos italianos querendo se abraçar, os que estavam  na ponta do rochedo da illha com os que estavam a bordo do gigante dos mares. Deu no que deu. O navio bateu numa rocha, em água rasa, abriu um rombo no casco de uns 100 metros, entrou água abundante, e o gigante adernou e virou na direção da ilha, despejando todos os ocupantes para dentro do mar, no maior tobogá e escorregão da históira da marinha moderna. Num dos sete salões, o mágico fazia  a mágica, da mulher dentro da caixa e cravando espadas, super conhecida, quando inclinaram, adernaram e se foram. Disse um dinamarquês que achava que a cena fazia parte da mágica, aquele deslizar em direção ao mar. Que nada. Estavam indo de verdade para o naufrágio como o Titanic, faz cem anos, só que o Titanic    afundou no meio do mar, e o Costa Concordia não afundou. Só deu uma deitada, à direita, em direção à ilha, em água rasa, o que permitiu que a turma ( mais de 4.000 pessoas) se salvasse pois ao cairem no mar, deu pé e logo chegaram à ilha. Bota esculhambação nisso. Ninguém achou bote salva-dia. Foi um Deus nos acuda. Todos procurando se salvar e há dúvidas que o capitão, tenha sido o primeiro  a se mandar  e abandonar o navio, espavorido, junto com a amante - o famoso Francesco Schetinno.

Com o que se confirma a Marinha do Brancaleone.

Nério "dei Mondadori" Letti

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