Judiciário legisla e impõe aos cartórios a
legalidade da união matrimonial entre pessoas do mesmo sexo no Brasil
No Brasil da insegurança jurídica e da impunidade consentida, o
Poder Judiciário praticamente legislou ontem em favor da legalidade do
casamento entre pessoas do mesmo sexo. Este é o significado da imposição do
Conselho Nacional de Justiça aos cartórios de todo o País para que registrem os
“casamentos gays” e convertam em “matrimônio” as uniões estáveis homoafetivas
já registradas.
Na prática, pela decisão quase unânime do CNJ (14 votos a 1),
nem precisa mais haver legislação para viabilizar o chamado “casamento” entre
pessoas do mesmo sexo. O CNJ apenas obrigou os cartórios a seguir a decisão do
Supremo Tribunal Federal – que esgotou juridicamente o assunto, desde maio de
2011. Os cartórios adoraram a decisão, pois poderão faturar ainda mais com a
previsível onda de “casamentos gays” a serem efetivados.
O assunto vai gerar muita polêmica – principalmente em cidades
do interior nas quais a Igreja Católica e grupos protestantes jogam
publicamente contra a legalização da união homoafetiva. Com certeza, vai se
consolidar o efeito psicossocial programado (de acirrar mais conflitos
artificialmente produzidos na sociedade para desviar o foco sobre a discussão
de assuntos mais relevantes). A visita do Papa Francisco vai colocar o tema na
ordem dos debates infindáveis, com polarizações que nunca chegarão a uma
conclusão, sem que haja sempre conflitos.
A Engenharia Social não se importa com questões morais e muito
menos com a felicidade das pessoas. Seu objetivo é apenas manter a sociedade em
permanente conflito, dentro da tese da divisão permanente para facilitar a
governança do caos. Por isso, o ataque institucional é cada vez maior contra os
valores tradicionais – como a família natural (composta por pai, mãe e filhos).
O chamado protagonismo homossexual vai avançar ideocraticamente.
Qualquer oposição ao pensamento gay será rotulada pelos patrulheiros
ideológicos de “preconceituosa e homofóbica. A Nova Ordem Mundial obtém mais
uma grande vitória no Brasil – terra onde não se consegue mais estabelecer
diferenças naturais entre o que é certo ou errado – graças a um senso comum que
é modificado artificialmente, pela via dos processos ideológicos.
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