O
DIFICIL MOMENTO POLÍTICO
Por Gelio
Fregapani
Ainda que a Presidente esboce medidas adequadas, raramente essas
medidas se traduzem por ações efetivas no nível Ministérios para baixo. A coisa
vai mal.
Não se pode atribuir os maus resultados apenas a orientação
filosoficamente esquerdista, pois embora a base de sustentação governista seja
dominada por diversos partidos de esquerda, também conta com políticos
ditos conservadores, incluindo o Sarney, Collor e o Maluf.
Os maus resultados se devem principalmente à corrupção
desenfreada, à incompetência e ao desinteresse da classe política pelo destino
do nosso País. A oposição, pretensamente anti-esquerdista, também se baseia em
partidos de esquerda, e ainda, aplaude aos atentados à nossa soberania sob a
orientação de entreguistas como o FHC e o Serra.
Estes não são os únicos. Quase todos políticos, alguns talvez de
forma inconsciente, colaboram com o projeto internacional para que
Brasil passe a significar mera expressão geográfica, que deixe de ser um País,
que os habitantes deste território sejam apenas um mercado cativo para a
oligarquia financeira predominantemente anglo-americana. Que a economia
seja desindustrializada ou ao menos desnacionalizada, uma economia
exportadora dos quase inesgotáveis recursos naturais a preços ridículos, sem
que a população sequer tenha noção do valor desses recursos.
O nosso País não tem políticos de esquerda ou de direita, mas
sim um bando de salafrários que se reúnem para enganar o povo
e roubar juntos. O pior é que os roubados são que escolhem quem os vai
roubar. Nenhum dos grupos políticos se identifica realmente com os interesses
nacionais, mas alguns são mais obedientes ao estrangeiro do que outros. Destaco
como o pior o grupo Marina Silva, cujo utópico ideal parece ser paralisar toda
a atividade produtiva e entregar o País aos bichos, admitindo nele os índios
desde que se conservem em seu estado natural. A incógnita seria o como eliminar
os quase 200 milhões de compatriotas que teriam que desaparecer, para a
vegetação nativa retomar o seu espaço.
Mais elaborado e mais perigoso parece o ideário do grupo FHC.
Deseja ele suprimir a proteção à indústria local; subordinar a economia à
manutenção de pagamento de altos juros de uma dívida sempre crescente;
impedir políticas indutoras de industrialização e, naturalmente,colocar todas
as atividades lucrativas nas mãos de seus representantes. Em
política internacional seria a subordinação total aos interesses da oligarquia
financeira internacional, representada ostensivamente pelo governo dos EUA
Uma pequena meditação faria que jamais permitíssemos que esses
traidores chegassem ou voltassem ao poder em nosso País, mas em face da
corrupção generalizada da classe dirigente e da incrível incompetência dos
administradores, escolhidos por alianças políticas ainda pelo governo Lula, é
possível que o honesto desejo de acabar com a corrupção venha dar a vitória
eleitoral ao grupo que prometer competência na administração e combater a
corrupção, principalmente se a economia nacional degringolar, e, observe-se,
que é perfeitamente possível que a economia deteriore bastante, não somente por
causa da corrupção e da incompetência, mas também porque a oligarquia
internacional tudo fará para a prejudicar.
Certamente a situação ainda pode piorar: É só imaginar a eleição
de um desses entreguistas ou novamente do Lula, com a presidência do STF nas
mãos do Lewandovsky o do Tofolli. O momento político nos exigiria uma
verdadeira operação de guerra: enfrentar violentamente a corrupção segundo o
modelo chinês; romper os gargalos do transporte e da energia, ignorando as
absurdas exigências do Ibama, que impede a ampliação dos portos, a instalação
de ferrovias e hidrovias e a construção de hidrelétricas; acabar com as
invasões do MST e dos índios que prejudicam a produção agrícola, nem que para
isto seja necessário expulsar todas as ONGs e acabar com a Funai, e,
finalmente, combater com vigor a criminalidade e os tóxicos, corrigindo as
benevolentes leis atuais.
Isto exige corarem e decisão de romper paradigmas. Coragem
sabemos que a Presidente tem, mas terá a decisão?
Cruéis torturadores?
Além da solicitação de advogados de condenados pelo mensalão
aventada no comentário anterior, que, se presos forem, que seja em quartéis do
Exército, se soube que um membro da Comissão, Gilson Dipp, foi internado no dia
18 de setembro do ano passado no Hospital das Forças Armadas em Brasília para
tratar de uma crise de asma. Para quem quer provar que houve tortura
generalizada são, no mínimo atitudes dissonantes.
É muita cara de pau!
Verdades?
Não acredite, a priori, em tudo que é publicado na internet
pois por trás das notícias caminham os interesses, e a oligarquia
financeira internacional é mestre em guerra psicológica. Eis algumas das
coisas publicadas:.
- A causa da segunda guerra do Iraque foi um erro de
Informações, pois se acreditava que aquele país estivesse fabricando armas
nucleares – Notícia falsa!
- Será construída uma estátua para o ex- presidente Lula. A
Presidenta Dilma já teria até assinado a liberação de treze milhões para dar
início à obra. - Notícia falsa!.
- O pré-sal é uma farsa. Não há tecnologia atualmente
capaz de explorar o petróleo nessas circunstâncias, muito menos na
Petrobrás -Noticia falsa!
- O atentado terrorista nas Torres Gêmeas pegou o governo dos
EUA de surpresa – Há pelo menos desconfiança que não foi assim.
Num pelotão de Fronteira
A comando de um tenente, alguns militares prenderam
provisoriamente índios que estariam consumindo e comercializando drogas numa
jaula de guardar onças (felizmente vazia).Como índios são “sagrados”, os
militares estão encrencados, mas vejamos as circunstâncias:
Na fronteira o Exército tem poder de polícia, visando
principalmente coibir o tráfico e a comercialização de drogas. Um pelotão de
fronteira é pouco mais do que um punhado de militares numa clareira na selva.
Lá não existe delegacia nem cadeia. A alternativa seria amarrar os índios numa
árvore.
Certamente a detenção numa das superlotadas celas dos nossos
presídios ainda é pior do que a prisão provisória em uma jaula
- Agora excelências, decidam.
Que Deus guarde a todos nós.
Gelio Fregapani é escritor e Coronel da
Reserva do EB, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica,
elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário