sexta-feira, 1 de novembro de 2013

QUEM NÃO FOI, NUNCA SERÁ

João Eichbaum

O José Simão é que está com toda a razão. Ambas são feias: a Dilma e a Angela Merkel. Diz ele que a Dilma tem cara de abóbora. Para a noite de Halloween basta botar fogo por dentro. O que ele não teve coragem de dizer é que ela nem precisa se fantasiar de bruxa. E a Merkel, diz o Simão, tem cara de ressaca de Oktoberfest. E eu digo, se for para assustar, seja no Halloween ou fora dele, basta que elas se enfiem dentro dum fio dental.
Mas, se são feias, há uma diferença que as separa. Merkel é uma estadista. Leva jeito, é respeitada, apesar de sua feiúra. Tão forte é sua liderança, sua personalidade, que a gente nem sabe quem é o marido dela. Ela jamais fala no marido. Ninguém diz que ela o consulta para qualquer coisa que diga respeito à política da Alemanha ou da Europa.
Isso tudo, porque, como eu disse, a Merkel tem formação, tem personalidade, é uma estadista que, ajudada pela natureza, tem a mania da  perfeição, que faz parte das virtudes do alemão.
Que outro chefe de governo na Europa é respeitado como ela? Que outro chefe de governo é ouvido como ela? Por que é que a União Européia depende, fundamentalmente, das decisões da Angela Merkel?
Pois agora quem também está se curvando à liderança de estadista da Merkel é o Obama. Ele se deu mal com a espionagem em cima da chanceler alemã. Teve que pedir desculpas, meteu o rabo entre as pernas. Porque ele sabe com quem está lidando. E para mostrar seu arrependimento pela mancada, ele seria capaz de se entupir de Viagra para faturar a alemoa, se ela lhe exigisse tal sacrifício como expressão material do pedido de desculpas.
Mas, e a Dilma? A Dilma que botou a boca no trombone, cancelou visita aos Estados Unidos, discursou na ONU, se meteu de pato a ganso, porque foi espionada, arranjou alguma coisa?
Nem um oi.
Os americanos deram de ombros para as reclamações dela. Ninguém pediu desculpas, ninguém disse “não faço mais isso”.
Quem é, é. Quem não foi, nunca vai ser.
A Dilma é um boneco do ventríloquo Lula. Só é presidente porque o Lula manda no nordeste e os nordestinos a elegeram. Não é presidente porque tenha qualidades, porque tenha personalidade, porque seja estadista.
Não se sabe se ela tem curso superior. Não se sabe de outra formação dela, além de ativista de esquerda, da extrema esquerda, da esquerda violenta, agressiva, sem escrúpulos.
O que se sabe, sim, é que no concerto internacional ela é abatida pela desimportância e não passa de um zero, exatamente na esquerda.







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