DEFUNTO NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
João
Eichbaum
A estupidez
humana não tem limites.
Aliás, o
saudoso primeiro ministro alemão, Konrad Adenauer, já perguntava,
escandalizado: “ por que será que Deus põe limites à inteligência, mas não
limita a burrice”?
Pois,
nesta semana, atendendo proposição de um tal Randolfe Rodrigues, que parece que
é senador pelo Amapá, e do nosso mui conhecido Pedro Simon, que não fez outra
coisa na vida, a não ser política, e está se aposentando à nossa custa, além do
benefício do plano de saúde também custeado por nós, atendendo proposição desses dois, dizia eu, foi
devolvido, diz a imprensa “simbolicamente, o mandato do ex- presidente João
Goulart (1919-1976), deposto pelo golpe militar de 1964”.
Quer
dizer, “devolveram o mandato”, para um morto. Portanto temos a partir de agora,
na presidência da República, junto com a Dilma, um defunto.
Gente,
tem sentido isso?
Estarão
brincando com a gente? Brincando de fantasma?
Um país
cheio de problemas, um legislativo
atravancado de projetos e chafurdado na indecência, o mundo a todo o vapor, às
voltas com problemas econômicos, com a fome, com o desequilíbrio ambiental, e
os dois, o Randolfe e o Simon brincando de botar defunto na presidência?
O pior é
que eles foram levados a sério e, ao invés de serem mandados ambos para a
perícia psiquiátrica, o Congresso fez uma sessão solene para empossar o
defunto.
E logo
quem, um defunto que, mesmo vivo, jamais mostrou qualquer qualidade que pudesse
revelar nele alguém de pulso forte para fazer alguma coisa por esse Brasil,
entregue a espertalhões.
Bom, se
não fizerem um decurso de tempo “simbólico”, representando o período em que o
defunto rengo vai ficar na presidência, teremos, para sempre, um defunto a nos
governar.
Mas,
ainda bem que, pelo menos do Pedro Simon, vamos nos livrar. Vai nos sair caro,
mas vamos nos livrar dele, antes que ele traga
de novo para o governo o Getúlio Vargas também.
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