sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O MARANHÃO DOS SARNEY
João Eichbaum

O Maranhão já foi dos índios, dos portugueses, dos franceses, dos holandeses, voltou para os portugueses, e agora é dos Sarney.
Só não me perguntem qual dos Maranhão foi o melhor. Mas, pior do que o Maranhão dos Sarney, certamente, nenhum outro existiu.
No conserto nacional, considerando-se itens econômicos, sociais e educacionais, o Maranhão dos Sarney só ganha das Alagoas do Renan Calheiros e do Collor de Mello.
O domínio dos Sarney só pode ter razão em duas coisas: na pobreza e na ignorância.
Ou alguém pensa que um povo culto e bem de vida elegeria a Roseana Sarney para governadora? Pois o Maranhão a elegeu não só uma, mas quatro vezes.
Então agora temos lá esse quadro de horror, de que não se teve notícia até hoje no Brasil. O complexo prisional de Pedrinhas é o mais horripilante deste Brasil dominado pelo PT e seus companheiros José Sarney e Renan Calheiros. No ano passado foram mortos lá dentro mais de 60 encarcerados. Degolas, precedidas de torturas inomináveis foram os cartões eletrônicos que encheram as telas de milhares de computadores do país e do exterior.
O ódio, gerado pelo sadismo, foi o que deu nisso. Líderes que exigiam, nas visitas íntimas, as mulheres de outros presos como moeda de troca para a preservação da vidas desses, pagaram com as degolas e as torturas o preço desse sadismo.
E o ódio ganhou as ruas, como resposta à repressão: dessa vez, morreram inocentes.
E enquanto o país e o mundo se horrorizavam diante da desídia e da incompetência do governo, Roseana Sarney dava de ombros para a barbárie, e cuidava de suas prioridades. A governadora, filha do José Sarney, precisamente nesse ínterim das cenas tétricas que ocupavam páginas de jornais e telas de computador e televisão, expedia editais de licitação para a compra de uísque escocês, champanhe e canapés de caviar...
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