sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Vamos lá. Vamos acreditar no dr. Lair Ribeiro e observar o que ele diz. Eu prometo que a partir de hoje não vou mais tomar refrigerante zero.
Eu  prometo que não vou comer mais batata frita, nem pipoca. Eu prometo, que vou comer pouco e tomar água da boa. Eu prometo que vou sair da cadeira e apesar dos meus 95 quilos, 75 anos,  cancer de próstata, que curei com radioterapia no ótimo Hospital Santa Rita, da Santa Casa, 50 sessões -  Eu prometo que vou fazer ginástica. Eu prometo que vou caminhar, todos os dias, no fim da tarde, ao redor da quadra. Eu prometo que não serei mais sedentário, apesar dos 75 anos, do aparelho de surdez nos ouvidos, da barriga projetada para a frente e da unha encravada no dedão do pé esquerdo, onde ja fiz três cirurgias e não adiantou, a unha cresce e encrava e corta a carne do meu dedo e dói  " prá burro" e vou ao médico e ele mete o bisturi, de novo. Uma missa esta unha encravada. Eu prometo que vou emagrecer e comer só frutas e assim não precisarei tomar os remédios de uso permanente, todos os dias, angipress, para a pressão, um comprimido de manhã, metaformina para a diabete,a danada da glicose subindo, o remédio sinvastatina para a o colesterol e triglicerideos, que no meu corpo foram uma linha média famosa - Glicose, Triglicerídeos e Colesterol  - atacam e defendem e tomam contam da meia cancha. Ajudam a defesa e abastecem o ataque, como a seleção do Brasil, no México, em 1970, com Félix, Carlos Alberto, Brito, Wilson Piazza e Everaldo -  Clodoaldo e Gérson -  Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Que timaço. Eu prometo que vou tomar o Puran 4 pois o médico descobriu faz pouco que eu tenho um hipotiroidismo, que deve fazer tempos, mas que deve fazer tempo que a tireóide não manda o hormônio para dentro do sangue, aquelas coisas, e o médico acha que meu engorde, subida de peso, e ganho de graxa, tecido adiposo, um horror, deve coincidir com o inicio do hipotiroidismo, pois, eu pesava 72 quilos, dançava o tango, na academia, fazendo treinos, duas vezes por semana  (baita exercicio) até os 65 anos, e de repente, comecei a ganhar peso, subir a gordura, aumentar o volume do tecido adiposo e agora o médico diz que o meu engorde coincide com o tempo quando a tireóide deixou de mandar o famoso hormônio para dento do meu sangue, pois, ele me disse, que todo o hipotiroidismo acarreta um ganho de peso e um engorde. E assim vai. Remédios de uso permanente.  Interessante que quando tinha 20 anos, não havia nada disso. Sim. Com 19 anos perdi o baço, na queda do cavalo, no CPOR, esplenectomia, ruptura traumática do baço e revivi de novo com os ótimos médicos do HPS, pois, entrei morto e saí vivo do grande Hospital de Pronto Socorro, pressão já estava 0x0. Viva o HPS. Não canso de elogiar o HPS. Foi o Dr.Guido Hofmann que me tirou o baço.


Nério “dei Mondadori” Letti

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

QUANDO A JUSTIÇA DÁ A CARA PARA SER BATIDA

João Eichbaum

Gostaria de não ter razão, quando emito meus conceitos sobre o Poder Judiciário. Gostaria que todos tivéssemos uma Justiça confiável, integrada por homens sábios e honestos, serenos e justos.

Mas, onde encontrar, hoje, homens sábios, homens que sabem pensar, que pensem com lógica? Homens que saibam expressar corretamente seus pensamentos? Homens com uma bagagem cultural que lhes enriqueça o vernáculo?

É impossível. A educação está dividida em dois tipos: a comercial e a negligente. Comercial é a educação confiada a pessoas sequiosas de lucro. Negligente é a escola pública. O “marketing” da primeira consiste na quantidade de aprovações de alunos. A segunda nem “marketing” tem: os alunos são aprovados por atacado.

Então, não temos juízes sábios. E não temos juízes honestos, porque os candidatos a juiz são motivados pelo “status” e pelo salário, mas não pelo ideal de fazer justiça. Como consequência, não temos juízes serenos e justos.

Como já disse, gostaria de não ter razão, quando acoimo de inconfiável o Poder Judiciário. Mas, os fatos me dão razão. Ou se poderá de qualificar de sábio, honesto, sereno e justo um juiz que se apossa de um automóvel por ele apreendido, para brincar de rico?


O juiz, que usou do Porsche do Eike Batista como se fosse bem próprio, projeta no arcabouço social uma imagem que causa repulsa: uma justiça burra, desonesta, impulsiva e injusta.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Quando o José Ivo Sartori veio morar em Antonio Prado, vindo da colônia menino,  seu pai, junto com o tio, abriu uma borracharia, primeiro nos velhos depósitos da já então decadente e antes poderosa, firma e empresa Golin, Irmãos   & Cia. e depois na casa de madeira, onde até hoje reside sua idosa e fantástica senhora, sua mãe, bem aí, em frente ao Campo do Pradense e do Posto de Gasolina do Clóvis Zulian. 

 Conhecida de todos e amada por todos e não mudou seus hábitos itálicos, morando sozinha, viúva, após a eleição do filho para governador e disse quando pouco falou a imprensa, num átimo, filmada, televisionada, fotografada, etc...na frente do fogão à lenha,   com o sotaque carregado de quem sempre falou o dialeto vêneto  " Talian"  -  "varda fiol, fá pulitto como te ghó ensegná"  -  (  olha, filho, faz certo como sempre te ensinei) -.

Na frente da borracharia do pai do Sartori, havia um belo parreiral, muito bem cuidado, produzindo uva, e fazendo sombra, para o trabalho duro de arrumar pneus furados, desmontar rodas, fazer manchões e tudo o mais para os velhos caminhões da colônia e dos antigos carros desde o Ford modelo A, que havia muitos em Antonio Prado, pelas colônias.

Diga-se que Sartori, como Deputado, como Prefeito de Caxias do Sul, todos os domingos, conseguia tempo para dar uma escapada até Antonio Prado e visitar, sem alarde, sem ser filmado, sem ser fotografado e sem publicar a imprensa, ele, filho amado, praticamente todos os domingos, visitava a velha mãe em Antonio Prado, ou almoçava ou tomava um café da tarde, com mistura, que ela preparava com amor de uma "mama" italiana. O que é positivo para o nosso governador. Demonstra afeto e amor filial.  Jamais abandonou sua " mama".  Parece que ela já passa dos 90 anos.  E não mudou nada após a eleição do filho para governador.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A PALAVRA DO JUDICIÁRIO

João Eichbaum

O povão é ignorante e é do poço dessa ignorância que se alçam os políticos. Tudo dentro dos conformes. Mas, e o Judiciário? Por que temos juízes com deficiente formação jurídica? Por que temos juízes que não conhecem o beabá do Direito?

Só vou dar um exemplo. Depois da “indústria das indenizações”, está grassando no Judiciário a “indústria da saúde”. Não há vaga nos hospitais? A pessoa não tem dinheiro para comprar remédio? Sem problema. É só correr para o Judiciário, que lá é tudo moleza: os coxos andam, os cegos veem, e, se duvidar, os mortos ressuscitam...Desde que o Estado banque tudo.

Por incapacidade de interpretar a Constituição Federal, os juízes estão invadindo a esfera de competência do Poder Executivo. Eles deixaram de julgar, para se exibir no teatro da mídia como “bons samaritanos”, resolvendo “problemas de saúde”. Tudo por conta de sua indigência em exegese e hermenêutica.

A Constituição não se confunde com a lei ordinária. A Constituição organiza a ordem pública, a estrutura do Estado. A lei ordinária regula as relações privadas, seja entre os indivíduos, seja desses frente ao Estado. Ao estabelecer, no art. 196, que “a saúde é dever do Estado”, a Constituição se refere à saúde pública e não aos casos particulares, de cada indivíduo. Resumindo: é dever do Estado prevenir e combater epidemias, doenças potencialmente capazes de afetar a saúde de toda a população. Nada além disso.

O princípio da isonomia exclui privilégios e não admite distinção entre pobres e ricos: todos são iguais perante a lei. Então, donde tiraram os juízes que o Estado tem obrigação de dar tratamento particular aos pobres? Se a Previdência Social tem “caráter contributivo” (art. 201 da Constituição Federal), que razão jurídica haveria para se excluir a saúde dessa regra?

A Fazenda Pública, como o nome diz, tem o dever de resgatar problemas públicos e não, particulares. O contribuinte que, por ter qualificação, tem emprego bem remunerado, não pode ser excluído dos privilégios deferidos a quem não contribui ou contribui pouco. Se assim não é, eliminem-se os Planos de Saúde, porque o Estado deve garantir a saúde de cada um em particular...


Ah, e tem mais. Assim como a saúde é dever do Estado, a segurança também o é. Então, a partir do assistencialismo capenga da Justiça, cada cidadão terá direito à segurança privada por conta do Estado. Ninguém estará obrigado a sair de casa sozinho, sem um soldado armado até os dentes. Só falta a lei dizer se tem que ser de braço dado. Na dúvida, consulte o Judiciário. Ele não saber interpretar a lei, mas quebra qualquer galho. 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

PARA ONDE FOI O FASCÍNIO GREGO?

João Eichbaum


Todos nós admiramos a Grécia, seus deuses, seus mitos, suas maravilhas arquitetônicas, suas mulheres, seus heróis, suas guerras, sua paradisíacas ilhas, sua história e, sobretudo, sua cultura.

Nenhum outro país exerceu tão grande influência na cultura de outros povos como a Grécia. Nenhum outro país despertou tão grande fascínio no mundo como a Grécia. Nenhuma outra divindade conseguiu sobreviver ao cristianismo como os deuses gregos.

Mais do que uma simples nação, a Grécia atravessou os séculos como mito, porque nunca foi superada sua glória de berço da civilização ocidental. E essa civilização jamais se descartou do Minotauro, do Colosso de Rodes, do Oráculo de Delphos, de tantas lendas esplêndidas, que encantam crianças e adultos.

Por mais paradoxal que pareça, a Grécia é hoje um dos muitos países mais pobres do mundo. A genetriz da política está sendo vítima do fruto de seu ventre. Os descalabros da administração pública estão levando à falência o país e seu povo.

Mendigando ajuda à Comunidade Europeia, implorando o perdão de dívidas, submetendo-se à imposição dos países ricos, a Grécia hoje está jogada no poço da humilhação. O país que gerou os primeiros homens mais inteligentes do planeta já não serve de modelo para ninguém.


Tal quadro reflete uma realidade abjeta. A cultura e a erudição hoje foram jogadas no plano inferior dos valores humanos. O que vale mesmo é o dinheiro, que gera a tecnologia, que atrai mais dinheiro, formando o círculo vicioso do qual estão excluídos os pobres. Pobre Grécia. Pobre humanidade.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS


O problema de apelar para os militares, não pega mais. Tiveram um sabor amargo de administrar o país, após a Revolução de 31 de março de 1964, fato que está amplamente estudado tanto pelas "esquerda caviar" quando pela " esquerda pipoca" e outras " esquerdas" apegadas a poder, tipo o assessor de sempre de coisa nenhuma o dandy gaúcho, Marco Aurélio Garcia. Não faz nada. Está sempre nas boca. Então, a direita tem que ganhar da esquerda no voto, na eleição. Não adianta nada. Agora, com mais um mandato da Dilma, o quarto do PT, no poder, então, está preparado o terreno para mais dois mandatos de Lulla, que seria o quinto e o sexto mandato do PT no poder. Há juristas da direita, se movimentando porque que o texto constitucional diz que o Lulla é inelegível pois já exerceu dois mandatos consecutivos. E mesmo para o terceiro mandato embora, não consecutivo, interrompido, pelo dois mandatos da Dilma, ele seria elegível. Matéria que o T.S.E. vai decidir e vai dar o maior rebú eleitoral e jurídico, quando da futura candidatura do Lulla ao poder.  Seria o mais longo período na República de um mesmo grupo e familiar no poder, esta do PT, na Presidência. Só o Império de D. Pedro II, foi tão longo. Se o Lulla for bem nos dois mandatos, podemos ter mais dois mandatos da Dilma. Uma coisa fantástica. Vão garantir os empregos dos netos. Mas não há clima, nem exército, nem nada, para um golpe. Longe, muito longe. O brasileiro nem tá com a politica. Pois, o povão pensa como o politico sagaz, ele, povão quer chegar ao poder, um dia e fazer  um grande negócio e ficar rico numa "tacada". Assim como acertar na Loteria Esportiva ou nestes jogos malucos da Caixa Econômica Federal.  Sena, Mega-Sena, etc....Apesar de que o jogo é proibido no Brasil.

Nério "dei Mondadori" Letti. 



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Descolando uma grana de mais de R$ 16.0000,00, a Lucianinha Genro vai ser “coordenadora” da “bancada” do PSOL, que tem um deputado só, na Assembleia Legislativa. Ela poderia ser Deputada Federal e não foi , apesar de ótima votação que a elegeria fácil, pelo fato de ser filha do governador Tarso e a impediu pela lei. Que azarzinho da professorinha de inglês, que estava usando umas salas vagas do Col. Julio de Castilhos, de gracinha, lógico, para dar aulas particulares de inglês. Que gozado, esta gente da "esquerda caviar" acha que o almoço é de graça, que a janta não precisa pagar e que o Estado é deles e dele podem fazer o que querem, como os indios com as terras, sempre mais terras, para caçar e pescar, ( plantar jamais) e como os invasores sem terra do João Pedro Stédile que invadem uma fazenda pronta, do rico fazendeiro, quebram tudo, vandalizam, pois,sabem que serão expulsos, mas continuam invadindo com o famoso MST....autoritário e que coloca medo em todos, até na policia, pois, os  "TADINHOS DOS INVASORES    '   são hipossuficientes e por isso precisam invadir uma fazenda, já pronta, com casas, galpões, máquinas, tudo pronto, até com a cerquinha branca ao redor da casa e os direitos humanos os protege e não se pode fazer nada contra os invasores da fazenda. Mas tudo se pode fazer contra o dono da fazenda. Vamos ver o debate, no ministério da Dilma, entre a grande fazendeira do Tocantins, latifundiária, Katia Abreu, e o minifundiário perigoso e violento, discípulo do João Pedro Stédile - o Patrus Ananias e que defende, dentro do mesmo ministério a invasão das fazendas. Que confusão e que falta de identidade e de seriedade de um ministério...mas é o Brasil do Carnaval onde vale tudo até desfilar nua na avenida, onde todas as virtudes se negam.

Interessante figura jurídico-eleitoral - neste causo gaudério do PSOL em que o deputado eleito, único, é lider de si mesmo, lider do partido e de sua bancada composta por ele próprio, com todos os direitos de liderança partidária e liderança de bancada, verbas de gabinete, e tudo o mais. Viva o Brasil  Não digo que é um carnaval. É uma festa, Que povo feliz. Todos sambando na avenida. Tanta sorte que choveu e encheu os rios, as lagoas,  as barragens, as valetas, os poços, as cacimbas, está sobrando água e o diretor da guarda velha da Portella, sob copiosa chuva na Sapucaí, disse no rádio que eram felizes, pois a chuva torrencial desmanchou as fantasias, mas tinha sido a Portella com seu desfile sob a chuva total que atraira a água do céu e a vida voltava às torneiras dos paulistas e cariocas.

E o repórter concluiu: e lava o mijo dos milhões de foliões que mijam e fica um fedor de mijo que deve ser lavado com creolina no dia seguinte, apesar dos 700 banheiros químicos, fazem fila, mas a cerveja é muita, aperta a vontade de urinar e se aliviam alí mesmo. Apesar da pesada multa se o mijão é pego em flagrante no ato da micção e esvaziando a bexiga cheia de cerveja, o liquido da vida e do carnavalesco. Sim. O desfile é tocado à cachaça e cerveja. Para a mulher é até mais fácil, praticamente, nua, fazem um bolinho amigo ao seu redor, sambando, rebolando, e ela se acoca, rebolando, como é comum, o rebolado leva a bunda até perto do asfalto,  e mija, pois, não tem nada, só pintura ou afasta um pouquinho com o dedo, o famoso  "tapa-sexo" que é uma tirinha de nada e assim mija aí, no chão. Muita solidariedade e generosidade e assim todas vão mijando, protegidas pelas amigas do samba rebolado. Ao som estonteante da bateria e da voz dos puchadores do samba enredo.

As saturnalias no Rio, realmente, é uma festa mundial do sexo e da tesão. Que ótimo que o Brasil tem essa tesão toda para o Carnaval. Só não tivemos para o futebol, na Copa do Mundo, onde levamos uma goleada tenebrosa, em 2014 -  "10 em um"  - 7x1 dos alemães e 3x0 dos holandeses, Vergonha nacional.

Pode ser que agora, terminado o carnaval o Brasil volte a trabalhar. Inclusive a Lucianinha Genro, em seu novo empreguinho, sem concurso e sem esforço. No primeiro mês recebe ajuda de custo e recebe dois salários.

Era mundo véio sem porteira.


Nério "dei Mondadori" Letti.




quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

ESPETO CORRIDO

Hugo Cassel
A IMPOSTORA

                                                                                                                                           
Os últimos acontecimentos políticos e, administrativos da nossa gorda “Gerenta” mostram o despreparo que ela sempre teve para comandar um País como o Brasil. Ela sempre foi uma fraude, desde que surgiu na politica, cria dessa figura nojenta que se chama Lula. Como Secretaria de energia no RS, foi uma verdadeira piada, pois nunca fez nada. Ela e sua “coleguinha” Graça Foster. Foi apenas a criatura executora das ordens do seu criador. Não conseguiu sucesso nem na administração de uma lojinha de 1.99 que foi à falência, como ia ter sucesso na administração de um País? 

IMPEACHMENT: Circula na Internet um genial artigo do Diogo Mainardi, sobre o assunto. Pincei alguns tópicos: “O impeachment, na minha visão, funciona como um botão que se aperta para dar descarga na privada.”- “Hoje, milhões de brasileiros apertaram o botão que deveria fazer sumir essa bosta de governo Petista”.

FENIX- É isso que penso do Deputado Gaúcho IBSEN PINHEIRO. Abatido pelo Governo Militar ,quando, Presidente da Câmara Federal, voava muito alto, na direção da Vice-Presidência da Republica, nem tanto pelo que pudesse ter feito e, mais pelo que poderia fazer, retorna à vida Politica com o mesmo entusiasmo e mais experiência. Já é importante “Reserva Ética Moral e Competência” à disposição do PMDB no País. (Um dos poucos Colorados que respeito e admiro como tricolor que sou).

CAIXA FEDERAL-Miriam Belchior, essa NULIDADE, nomeada Presidente, era esposa do assassinado Prefeito Celso Daniel, e chegou a ser suspeita de participação no crime. É um perigoso “Arquivo vivo” para o PT. Fechou a Boca e foi nomeada ASPONE do Lula, depois Ministra do Planejamento. Vai agora ajudar a vender para o Itaú e Bradesco o pouco que sobra do Banco do Povo, antigo “Monte de Socorro”. Tudo para continuar viva.



terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Não há melhor idade, o que existe é a pior idade, da velhice, da doença, da falência dos planos de saúde. A velhice é  uma tragédia. Não há nada de romântico na velhice como alguns querem fazer crer num otimismo sem fronteiras e exagerado e forçado. Como na imigração. Querem que a imigração seja romântica. Nada disso. Imigração é dor, saudade, separação, choro, lágrimas, doença, solidão,  se despede dos parentes para nunca mais vê-los e vai morar em outras plagas, outros país, para nunca mais voltar À TERRA NATAL.  Não existe coisa mais triste do que emigrar. A migração do campo, da colônia e da lavoura, dentro do Brasil, para a grande cidade, foi uma tragédia tão grande, só igual à próxima hecatombe, que será o retorno desta gente toda, da cidade grande, onde não deu certo, para o campo, para  a lavoura, para o pago perdido, para a colônia e voltar a trabalhar no arado e na enxada para produzir o " o pão nosso de cada dia".  A saga dos "desgarrados" dos que vieram da colônia e a ela voltarão. Pobre na colônia, pobre na cidade, hoje é melhor ser pobre na colônia do que na cidade grande.

Eu como descendente de italianos de Mântova, Itália, gostaria de voltar a viver em Mântova, onde nasceram e moraram meus avós e lá partiram, na pobreza, para  " far la América" em busca de " La Cucagna"  ( a riqueza) . Talvez, eu , então ao invés de torcer para o meu Grêmio imortal, agora na imponente ARENA do Grêmio - e que sempre perde - me deixando de cabeça inchada - e triste, como, sábado, dia 14 de fevereiro de 2014, na ARENA, o meu Grêmio, tricolor imortal, perdeu tragicamente, para o lanterna do campeonato gaúcho, o fraco e baratésimo time de futebol do Veranópolis, do chamado ´ " estádio"  Rômulo Farina. Um pequeno campo de futebol, que fica na entrada de Veranópolis, à direita, numa baixada. Melhor assistir o jogo de cima do morro do que dentro do " estádio"  na dita arquibancada.  

Assim se eu voltasse para Mântova, Itália, estaria próximo de Milão  ( a grande cidade, próspera e refinada) e torcendo para o Milan do irriquieto e mulherengo politico Silvio Berlusconi, uma figuraça, bem aos moldes do Brasil atual.

E o que dizer da escravatura africana. Durante 380 anos, nas caravelas, nas galés, atrelados nos porões fétidos, presos por argolas de ferro,  e remando em fila, para ajudar os ventos das velas de pano, o Brasil, importou, da Africa, como escravos, uns 6 milhões de escravos. Bota escravo nisso. E o grande Ruy Barbosa, o baiano pequeno da cabeça grande e inteligente, e que era monarquista,  mas  na proclamação da República, em 15.11.1889, logo, logo, aderiu à República e não quis mais saber de monarquia e da família imperial a quem , em verdade, traiu, pois, era amigo e convivia com a familia Imperial dos  Orleãns  e Bragança.
E fez o pior, como ministro da Fazenda, do primeiro governo republicano, chefiado pelo Mal. Deodoro da Fonseca, sustentava a tese de que os escravos deveriam ser devolvidos às suas terras, aos seus lares, de onde foram arrancados à força. Como isto não foi mais possível, então, o baiano, cabeça boa, fez o pior. Mandou queimar tudo o que se referisse à escravatura, livros de registro de entrada de escravos, contratos e recibos de compra e venda de escravos, anúncios de jornal, etc...etc. enfim, tudo o que se referisse á escravatura em todo o Brasil, deveria, ser sumariamente, queimado, incinerado, como se isto acabasse com a chaga da escravidão, que persiste até hoje, como o maior problema do Brasil. O que resultou, hoje, que o afrodescendente não consegue mais formar sua árvore genealógica e saber ao certo o local de sua origem na  Africa, pois, vai no máximo, até seu bisavô, já no Brasil, e depois a memória se perde na  cinza  do esquecimento e do fogaréo que a República fez dos registros , batizados, etc...dos escravos.

Nério "dei Mondadori" Letti. 



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

TRÉGUA MOMESCA*

Carlos Maurício Mantiqueira

 Depois de lavar a égua, os “cumpanheiros” pedem uma trégua.

A coisa foi feita a jato e o contribuinte é que paga o pato.


Aumento na conta de luz e vamos todos comer cuscuz.

Aumento na conta d'água fresca; não da ardente que dói no dente.

Vem o molusco com seu falatório, propor um supositório,

de menta ou de bergamota, para gáudio de dona Marmota.

Nestes dias de retiro, está livre da cunha do vampiro.


Longe dos sorvetes e bombons,


Experimenta um dos cinquenta tons,


Até a quarta-feira de cinzas, na Base de Aratu, viva o rabo do Tatu.


Depois vem a quaresma onde tudo vai a passo de lesma.


Ágil como uma lebre, para dissimular a febre


da infecção do petrolão, espera ansiosa por abril para não ir a PQP.


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador e sambador.

* Fonte Alerta Total- www.alertatotal.net



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O FILÓSOFO QUE NÃO CONHECE LÓGICA

João Eichbaum


O Guilherme Boulos assina uma coluna na Folha de São Paulo, e no currículo dele consta “Guilherme Boulos é formado em Filosofia pela USP, professor de psicanálise e membro da coordenação nacional do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto)”

Bem. Comecemos por aí: trabalhador, que é trabalhador, não tem tempo para se entregar a “movimentos”. O verdadeiro trabalhador, nos dias de folga, não só quer, como tem que descansar. O verdadeiro trabalhador em São Paulo mora nos bairros distantes, rala duas ou três horas no transporte público, mas tem casa, sim, tem onde morar, ainda que seja num chalé, caindo aos pedaços.

Donde se pode concluir que o tal de “movimento” liderado por esse Boulos é como todos os outros “movimentos”, formado por vagabundos, que não trabalham porque, dum jeito ou doutro, recebem verbas para sustentar sua vagabundagem.

O que o tal de Boulos quer é aparecer, e usa o rebanho dos vagabundos para impor suas ideias loucas, de invasões, de luta de classes, essas idiotices todas, próprias de quem não tem cacife para subir na vida, a não ser na porrada.

Na verdade, o Boulos não merece credibilidade, porque, debaixo da sigla do tal de “movimento” (MTST) o que ele faz é politicagem do mais baixo estilo. Como todos os idiotas que não conhecem Direito Constitucional, ontem ele assinou um texto contra o “ golpismo” (leia-se contra um eventual “impeachment” da Dilma).

Ora, ora, quem é o Boulos para falar em “golpismo”? Logo ele que prega e lidera violência, invasões, desrespeito às leis e, sobretudo, ao direito de propriedade? Onde está a lógica desse “filósofo”?


Não sei o que pretende a Folha de São Paulo, cedendo espaço para esse tipo de gente. Mas, seja como for, através dos textos do Boulos, a gente tem oportunidade de saber que a idiotice não tem limites.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

SOMOS REALMENTE CIDADÃOS?

João Eichbaum

Pagamos impostos (IPTU) pelo direito de morar, pelo direito de ter o nosso lar. Se a moradia é de nossa propriedade, pagamos esse imposto por nossa conta; se a moradia é alugada, pagamos o imposto por conta do seu proprietário.

Pagamos taxa para defecar: o esgoto por onde transitam o que os intestinos expelem não nos é fornecido de graça.
Pagamos para matar a sede, para lavar a nossa roupa, para cozinhar a nossa comida, para limpar a nossa casa: temos que pagar a taxa de água.

Pagamos impostos para usar o transporte público ou o nosso automóvel (IPVA). No primeiro caso, o imposto está embutido no preço da passagem. No segundo caso, tudo corre por nossa conta. Mas além de pagar o imposto, ainda temos que pagar a taxa de pedágio.

Pagamos impostos para trabalhar, (IRPF) e quanto mais quisermos melhorar nossas condições pessoais ou as de nossa família com um salário decente, ralando horas extras, mais teremos que pagar.

Pagamos impostos (ICMS) para nos vestir, calçar, alimentar, para manter nossa saúde, para viver, enfim. Mas, tem mais: pagamos impostos para que, caso não os paguemos, o Estado nos execute. Então, para isso, sustentamos os altos salários dos funcionários da Fazenda.

Mas os impostos, que seriam, em tese, o preço da organização do Estado pela nossa saúde, pela nossa educação, pela nossa segurança, pela disponibilidade de boas estradas e hospitais, tomam outro rumo: o aproveitamento pessoal dos políticos.

Essa é democracia que os políticos defendem e exaltam: o sistema de governo em que não passamos de instrumentos para os desmandos deles. Essa é a liberdade que temos e para a qual eles, os políticos, espoucam foguetes festivos: a liberdade de pagar, ou de perder tudo o que temos.



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

FALÊNCIA TOTAL: NEM GRANA NEM BOM SENSO

João Eichbaum

Ontem quem figurou nos jornais, aprontando para os contribuintes, foi o vice-governador do Estado, um certo senhor Cairoli, que usa veículo oficial disfarçado para tratar da sua coluna.

Hoje é a vez do governador, o ex-seminarista José Ivo Sartori. Ele foi presidir a abertura da colheita do arroz, em Tapes e, para ir até lá, usou um helicóptero, pendurando na conta dos contribuintes a importância de treze mil reais.

Na festa, fez um discurso pedindo união “para enfrentar a crise financeira”. De lá, ainda de helicópero foi a Capão da Canoa, donde seguiu para a vizinha praia de Xangrilá. E sabem vocês o que ele foi fazer em Xangrilá? Foi comer uma feijoada na casa de veraneio de um vereador de Porto Alegre.

Esse é o governador de um Estado falido, que não tem dinheiro para pagar salário justo para professores, mas gasta treze mil para ir a Tapes, fazer discurso que não leva a nada.

E se não tinha sentido nenhum ir a Tapes para “inaugurar a colheita do arroz” menos ainda tinha sua ida na casa de um vereador, para comer feijoada.

Nem uma, nem outra coisa teria sentido dentro da administração de um Estado rico. Imaginem neste pobre Rio Grande do Sul, caindo aos pedaços.

Será que o governador não tem nada melhor para fazer na vida com o dinheiro dos contribuintes?





terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

QUANDO A SEGURANÇA PÚBLICA VIRA PRIVADA

João Eichbaum


Nunca tinha ouvido falar no senhor José Paulo Cairoli. Pouco antes das eleições é que fiquei sabendo que ele era candidato a vice-governador, na chapa do José Ivo Sartori. O PT teria tentado melar a dita chapa, espalhando aos quatro ventos que o Sartori estava mancomunado com o capitalismo, porque se atrelara a um empresário. No caso, o senhor Cairoli.

Então, partamos daí: o senhor Cairoli é empresário. Ponto de partida que autoriza a suposição de que ele é um sujeito bem de vida. A menos que seja um empresário “de fundo de quintal,” que seja, ao mesmo tempo, industriário e industrialista, patrão de si mesmo. Mas tudo indica que não é o caso.

O que é que o empresário veio fazer na política, eu não sei. O que sei e o que todos nós sabemos, a partir de ontem, é que ele já se enturmou com os políticos na arte de usar os bens públicos como se fossem propriedade sua. Foi ligeirinho.

Acontece o seguinte. O senhor Cairoli, acompanhado de um capitão e de um sargento, isto é de dois funcionários públicos militares pagos por nós, se deu ao luxo de usar um veículo oficial, com placas frias, para ir a uma clínica ortopédica – de certo, com dor na coluna “de tanto trabalhar”.

Deve ser um desses carrões que a bandidagem gosta, pois apareceram dois bandidos querendo levá-lo na marra, empunhando armas. Os policiais militares que, no momento, faziam a segurança do veículo – não do vice-governador, que esse se encontrava na clínica, para onde fora levado à nossa custa – reagiram. Um deles foi ferido, mas acabaram matando um assaltante, enquanto o outro fugiu.

A segurança pública vira privada quando os políticos fazem suas defecadas, escolhendo delinquentes como “homens de confiança”, por exemplo, ou se utilizando dos serviços públicos para a proteção pessoal. O povo? O povo que se rale, que se vire, que pague seguranças particulares, mas que, sobretudo, pague os impostos, para que eles, políticos, possam ter segurança.




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015



O NÉRIO SABE DAS COISAS



Fechou a Biblioteca da Escola da AJURIS. Sinal dos tempos. Internet? Pouco ÍIinteresse pelo estudo e consulta aos livros dos alunos, juízes, etc.?
Fechar uma biblioteca?  O que aconteceu nestes tempos modernos? Importante debate. Custos elevados para pouca frequência de leitores, estudantes e pesquisadores que não justifica manter o espaço?. Este tema deve ser discutido por  profissionais principalmente nas Faculdades de Biblioteconomia.
Não sei o que aconteceu. Só sei que é uma data polêmica e que deve ser estudada profundamente por toda a classe de Juizes. Ninguém mais estuda e pesquisa?....O que ocorreu? Hoje está tudo na internet. O aluno marca o texto, copia e grava obtendo a matéria procurada. Tudo se copia nada se cria, seria este o caso. Lembro no meu tempo de estudante de Direito, na UFRGS, 1958-1962 - havia debate sobre os polígrafos, as famosas "sebentas" que eram cópias da matéria passada elo professor em aula e que servia para o aluno estudar e passar no exame e se formar. Sem precisar consultar os pesados livros e os clássicos, da notável Biblioteca da Faculdade de Direito da UFRGS. Certa feita foi publicada estatística que Buenos Aires, só a cidade de Buenos Aires, tinha mais bibliotecas, abertas ao público, do que em todo o Brasil.
 
Tema para refletir e debater. Complicado. A decisão da Diretoria da AJURIS, foi madura, em cima de dados, de custos, de beneficios, de frequência e de outros que dizem respeito à nossa AJURIS, de hoje, que se tornou uma grande empresa e saber se está no caminho, no " iter" - da formação de um bom Juiz.
 
Tudo o que está no trajeto e favorece a formação do Juiz culto e preparado, deve ser mantido. O que não está neste percorrer cultural deve ser fechado, para evitar despesas.
 
Posto que, como publicou a AJURIS, em seu  "Clipping"  - pela primeira vez, para manter a Escola, teve que recorrer ao auxílio financeiro do Tribunal de Justiça e aí o fato complica, pois, a AJURIS é uma entidade privada, particular, e o orçamento do T. de Justiça e público, do povo, submetido à contadoria e fiscalização do Tribunal de Contas.
 
O tema é vasto e não pode ser queimado na primeira fritura, como é lógico e prudente.
 
Nério "dei Mondadori" Letti.
 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

 BORDEL, CORRUPÇÃO E INCOMPETÊNCIA

João Eichbaum

Só a incompetência é capaz de parir a burrice burocrática. Vejam só: concluído o ensino técnico, um jovem saiu atrás do único documento que lhe permitiria ingresso no mercado formal de trabalho: a carteira profissional. Bateu às portas do posto do Ministério do Trabalho de sua cidade e recebeu a seguinte informação: só atendemos dez pessoas por dia, mediante distribuição de senhas, a partir das 13:00.

Direito fundamental inserido no artigo 6º da Constituição Federal, o trabalho é assim tratado pelo Ministério (in)competente, cuja única função deveria ser a de garantir e facilitar a todos os cidadãos o acesso à mola mestra da economia do país: só dez pessoas por dia podem disputar uma carteira profissional, afim de usufruir aquele direito.

Apanhado que foi o país na engrenagem da politicalha, acabou nisso que aí está: bordel, corrupção e incompetência. Na montagem das equipes do poder, como no bordel, é dando que se recebe. A farra das obras públicas garante o mixê. E a incompetência tem lugar garantido nos ministérios leiloados para quem puxar mais votos.

De há muito, o Brasil não é governado, mas apenas usado para o enriquecimento pessoal e o gozo dos direitos políticos hereditários. Há muitas décadas, nos noticiários sobre a politicalha desfilam os mesmos sobrenomes: Sarney, Calheiros, Barbalho, Melo, Neves, Marchesan, Simon, para ficar só nesses aí.

 E nada muda. E só se fala do futuro, só se promete o futuro, porque o presente é sempre uma bosta. Ninguém adquire vergonha na cara, ninguém larga a politicalha, para disputar uma vaga no mercado de trabalho.

Claro, nenhum político seria louco de largar essa vidinha que lhe garante no patrimônio o que falta no governo. Muito menos tendo que dormir na porta do Ministério do Trabalho, aguardando até à uma da tarde, para entrar na fila da carteira profissional.

Então eles ficam encompridando o poder, com toda a empáfia, diárias, verbas de gabinete, quinze salários, foro privilegiado, e o tratamento de excelência. E não se dobram nem aos estragos da idade, com o caju nos cabelos, ou os implantes impudicos, debitados na nossa conta.

Só depois de garantirem uma das tetas do poder para seus rebentos, e já com o pé na cova, alguns se acomodam. Sem o mínimo pudor, penduram seu ócio na “aposentadoria”, bancada pelos compatriotas que, depois ralarem trinta e cinco anos, acabam na miséria do salário mínimo. E a vida no bordel continua.







quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

DISCURSOS

João Eichbaum

Conta-se, no livro da mitologia judaica, conhecido como “Antigo Testamento”, que um profeta foi jogado numa cova de leões, para ser esquartejado pelas feras. Mas, nada lhe aconteceu. O profeta teria olhado ternamente para seus virtuais algozes, que amoleceram e se retiraram, cada qual para o seu canto.

Aí, como base no texto bíblico, um gaiato emprestou uma explicação ao milagroso evento. Diz ele que, ao se aproximarem os leões, o profeta teria dito: vocês podem me comer, mas depois vai haver discursos. A perspectiva de ter que ouvir discursos afastou os leões: preferiram ficar sem comida a terem que aguentar blablablabás.

Mas, até hoje, ninguém aprendeu a lição. Qualquer festinha, qualquer reunião, casamento, batizado, enterro ou formatura é motivo de discurso, de lengalengas que provocam bocejos, coceira no saco, sono, vontade de ir embora.

Posse de presidente, governador, prefeito, inauguração disso e daquilo, nada escapa ao sonífero das palavras dos empossados, homenageados, dos que descerram placas e batem palmas para si mesmo, etc.

Nessa semana, o presidente da Assembleia Legislativa, cujo nome não sei e nem quero saber, fez um baita discurso, ao ser empossado, dando início às maracutaias do parlamento, que os mais ingênuos chamam de “trabalhos legislativos”.

Ninguém deu a mínima para o tal discurso. Uns deputados abraçavam alguém, outros eram abraçados, alguns atendiam celular, aqueles lá tiravam fotos, esses aqui abanavam para a plateia. E assim foi.   Um desperdício de tempo e do nosso dinheiro: palavras ao vento.

Ontem foi a vez do Sartori falar. Imaginem o Sartori falando, com aquele sotaque italiano e o jeito de padre. O resultado foi o mesmo: ninguém lhe deu a mínima. A imprensa registrou em fotos a falta de compostura dos deputados, a começar pela Manuela Dávila, uma que virou deputada profissional.

Discurso, hoje em dia, é sinônimo de palhaçada. Ninguém está nem aí. Principalmente em se tratando de discurso de político. Todos os dizem a mesma coisa, e sempre a mesma coisa, prometendo um “futuro” feliz. Só que esse futuro até hoje ainda não chegou. O futuro é falta de assunto, falta de inteligência, falta de bom senso, falta de respeito pelo saco dos outros.


Mas, tem uma coisa: deputados são pagos para ouvir discursos, para contestar, para aplaudir, para conferir. É por isso que o povo vota neles e os paga muito bem. Quem ganha o que eles ganham, tem obrigação de ter saco e fingir educação.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Higiene não faz mal a ninguém. Necessária nestes tempos bicudos em que voltaram de forma grandiosa a tuberculose, doenças de pele, perebas de todo o tipo pelo corpo, furúnculos, sarampo, varicela, catapora, tosse, nariz entupido, corrimento nasal e secreção no ouvido purgando, dengue. Tudo se transmite num beijo, num aperto de mão:  câncer, e outros males que afligem a pessoa humana.

O simples lavar  as mãos elimina a transmissão de tantas doenças. De vez em quando um bom banho com sabão e creolina não faz mal a ninguém. E a AIDS será que se transmite só pela relação sexual? Tem tanta gente doente que faz pensar.

 E nos "bifês" modernos de comida em fila, onde não tem o vidro superior protetor, todo mundo, funga em cima da comida que nós vamos comer e até removem com as mãos. Que nojo. Mas, fazer o quê?...Vamos tocando e confiando no exército de nosso corpo que tem anticorpos e se protege das doenças.

 O cara, no cinema, no restaurante, no ônibus lotado, em salas fechadas, no elevador, dá um espirro nacional, não tapa a boca e nariz nem com a mão, muito menos com lenço, e lança milhões de micróbios infestando o ambiente, contaminando a todos.

A Igreja Católica tem a cerimônia do lava-pés. Tudo bem. Tem sua liturgia católica, mas a verdade é que era para lembrar pelo menos uma vez por ano de lavar os pés, bem lavados. Como nas velhas catedrais da Idade Média, que o povo vinha de longe, todo suado, e dentro da Igreja era um fedor de suor, total e insuportável.

Então inventaram um incenso. No inicio, no meio da missa faziam correr o panelão recehado de brasas bem acesas cheias de incenso, lançando aquela fumaça e enchendo a catedral do perfume, mas o fundamento era para tirar o fedor ambiental e limpar o ár.

O panelão primitivo do incenso, corria numa corda, que ficava pregada numa ponta sobre o altar, na frente, e no alto da  "cantoria" nos fundos. Daí que o sacristão no meio da missa enchia o panelão de brasas bem acesas e colocava grossa camada de incenso sobre as brasas, fazendo sair a fumaça isolante do fedor. Soltava a panela lá do alto e o panelão corria pela corda sobre a cabeça dos fiéis, enchendo o templo de fumaça e de cheiro de incenso. E assim fazia varias vezes, a passagem do panelão fumegante, sobre o povão fedorento de suor e os pés sujos de tanto andar.

Nério "dei Mondadori" Letti.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

ESPETO CORRIDO

Hugo Cassel

INDONÉSIA

Essa é a quarta Nação mais populosa do planeta. Seu território é formado por mais de 17.000 Ilhas a maioria desabitada, entre Ásia e Oceania. Mais de 200 milhões de cidadãos de diferentes etnias apoiam um Governo duro e mãos de ferro. No recente episódio da execução do traficante brasileiro, foi dito que o fato “manchou” as relações entre os dois países, mas na verdade o que houve foi frustração por não poder aproveita-lo para “Encher a Bolinha” da Presidente e desviar a atenção do povo para a corrupção na Petrobras. Agora tentam salvar o outro condenado alegando que está louco. É difícil, mas se o Presidente aceitar, essa jogada política, poderá, deportar o condenado para que ele possa voltar ao Brasil, desfilar no carro dos Bombeiros, ser recebido por Dilma, ser encaminhado para a PAPUDA, na cela que foi do Dirceu, curtir dois anos, ser libertado e depois exigir e ganhar  polpuda indenização pelo “sofrimento” Duvidam? Aqui é Brasil!

MULHERES-: Critiquei a atuação delas na política. Fui criticado. Agora confiram: Na Argentina, com o assassinato do Promotor, no RS com a vergonhosa concessão de medalhas da Deputada FORMOLO (PT). No Maranhão com Roseana Sarney “prorrogando” seu governo por quatro anos. Tem a Dilma ridícula naquele desfile com a filha, que não tem bosta nenhuma a ver com eleição. Ainda mais nas férias leva junto por nossa conta, a família toda inclusive o cachorro e o Papagaio.

TRAGEDIA: Tem gente por aí acusando o Piloto pelo acidente que matou Eduardo Campos. Quem sabe algo de aviação, como este humilde escriba, informa que o rompimento de qualquer cabo de comando (coisa rara) é fatal. Aquela estranha manobra após a arremetida, cabe no evento. Sabotagem?

ESPORTES NO BRASIL: Em Primeiro FUTEBOL, com Cartão Vermelho. No segundo, “Queima de Ônibus” nem Amarelo. Pode?

MINISTRO-Esse falastrão ignorante Jaques Wagner foi nomeado apenas para blindagem das falcatruas que teria praticado como Governador. Tia Dilma é Fiel.

NOVELA: Essa badalada IMPERIO é especialmente dedicada à imensa maioria de dois neurônios. A mesma BBB.

  

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

PLANETACHO


NA AREIA
Beira do mar,
palito de picolé,
pata de siri,
garrafa peti,
bagana de cigarro,
sabugo de milho
e um continente perdido
dentro de uma pequena concha

LÁ EM CIMA

O astronauta brasileiro foi à
falência. Caiu no cheque espacial

VERÃO DE 2015

Zé o “picolezeiro” anda
que é só alegria...
Colocou um sombreiro
e o seu carrinho
agora virou paleteria.

A REGRA É CLARA

O juiz de futebol foi atingido por uma bala perdida, ou melhor, por um tiro livre indireto.

(Des)CLASSIFICADOS

Trabalhamos com delação
premiada e alcaguetagem.
Temos pronta-entrega.

BOA SAFRA
As traças devoravam
um calendário de 95