Higiene
não faz mal a ninguém. Necessária nestes tempos bicudos em que voltaram de forma
grandiosa a tuberculose, doenças de pele, perebas de todo o tipo pelo corpo,
furúnculos, sarampo, varicela, catapora, tosse, nariz entupido, corrimento
nasal e secreção no ouvido purgando, dengue. Tudo se transmite num beijo, num
aperto de mão: câncer, e outros males que afligem a pessoa humana.
O simples
lavar as mãos elimina a transmissão de tantas doenças. De vez em quando
um bom banho com sabão e creolina não faz mal a ninguém. E a AIDS será que se
transmite só pela relação sexual? Tem tanta gente doente que faz pensar.
E nos "bifês" modernos de comida em
fila, onde não tem o vidro superior protetor, todo mundo, funga em cima da
comida que nós vamos comer e até removem com as mãos. Que nojo. Mas, fazer o
quê?...Vamos tocando e confiando no exército de nosso corpo que tem anticorpos
e se protege das doenças.
O cara, no cinema, no restaurante, no ônibus
lotado, em salas fechadas, no elevador, dá um espirro nacional, não tapa a boca
e nariz nem com a mão, muito menos com lenço, e lança milhões de micróbios
infestando o ambiente, contaminando a todos.
A Igreja
Católica tem a cerimônia do lava-pés. Tudo bem. Tem sua liturgia católica, mas a
verdade é que era para lembrar pelo menos uma vez por ano de lavar os pés, bem
lavados. Como nas velhas catedrais da Idade Média, que o povo vinha de longe,
todo suado, e dentro da Igreja era um fedor de suor, total e insuportável.
Então
inventaram um incenso. No inicio, no meio da missa faziam correr o panelão
recehado de brasas bem acesas cheias de incenso, lançando aquela fumaça e
enchendo a catedral do perfume, mas o fundamento era para tirar o fedor
ambiental e limpar o ár.
O panelão
primitivo do incenso, corria numa corda, que ficava pregada numa ponta sobre o
altar, na frente, e no alto da "cantoria" nos fundos. Daí que o
sacristão no meio da missa enchia o panelão de brasas bem acesas e colocava
grossa camada de incenso sobre as brasas, fazendo sair a fumaça isolante do fedor.
Soltava a panela lá do alto e o panelão corria pela corda sobre a cabeça dos
fiéis, enchendo o templo de fumaça e de cheiro de incenso. E assim fazia varias
vezes, a passagem do panelão fumegante, sobre o povão fedorento de suor e os
pés sujos de tanto andar.
Nério
"dei Mondadori" Letti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário