quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Higiene não faz mal a ninguém. Necessária nestes tempos bicudos em que voltaram de forma grandiosa a tuberculose, doenças de pele, perebas de todo o tipo pelo corpo, furúnculos, sarampo, varicela, catapora, tosse, nariz entupido, corrimento nasal e secreção no ouvido purgando, dengue. Tudo se transmite num beijo, num aperto de mão:  câncer, e outros males que afligem a pessoa humana.

O simples lavar  as mãos elimina a transmissão de tantas doenças. De vez em quando um bom banho com sabão e creolina não faz mal a ninguém. E a AIDS será que se transmite só pela relação sexual? Tem tanta gente doente que faz pensar.

 E nos "bifês" modernos de comida em fila, onde não tem o vidro superior protetor, todo mundo, funga em cima da comida que nós vamos comer e até removem com as mãos. Que nojo. Mas, fazer o quê?...Vamos tocando e confiando no exército de nosso corpo que tem anticorpos e se protege das doenças.

 O cara, no cinema, no restaurante, no ônibus lotado, em salas fechadas, no elevador, dá um espirro nacional, não tapa a boca e nariz nem com a mão, muito menos com lenço, e lança milhões de micróbios infestando o ambiente, contaminando a todos.

A Igreja Católica tem a cerimônia do lava-pés. Tudo bem. Tem sua liturgia católica, mas a verdade é que era para lembrar pelo menos uma vez por ano de lavar os pés, bem lavados. Como nas velhas catedrais da Idade Média, que o povo vinha de longe, todo suado, e dentro da Igreja era um fedor de suor, total e insuportável.

Então inventaram um incenso. No inicio, no meio da missa faziam correr o panelão recehado de brasas bem acesas cheias de incenso, lançando aquela fumaça e enchendo a catedral do perfume, mas o fundamento era para tirar o fedor ambiental e limpar o ár.

O panelão primitivo do incenso, corria numa corda, que ficava pregada numa ponta sobre o altar, na frente, e no alto da  "cantoria" nos fundos. Daí que o sacristão no meio da missa enchia o panelão de brasas bem acesas e colocava grossa camada de incenso sobre as brasas, fazendo sair a fumaça isolante do fedor. Soltava a panela lá do alto e o panelão corria pela corda sobre a cabeça dos fiéis, enchendo o templo de fumaça e de cheiro de incenso. E assim fazia varias vezes, a passagem do panelão fumegante, sobre o povão fedorento de suor e os pés sujos de tanto andar.

Nério "dei Mondadori" Letti.


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