segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015



O NÉRIO SABE DAS COISAS



Fechou a Biblioteca da Escola da AJURIS. Sinal dos tempos. Internet? Pouco ÍIinteresse pelo estudo e consulta aos livros dos alunos, juízes, etc.?
Fechar uma biblioteca?  O que aconteceu nestes tempos modernos? Importante debate. Custos elevados para pouca frequência de leitores, estudantes e pesquisadores que não justifica manter o espaço?. Este tema deve ser discutido por  profissionais principalmente nas Faculdades de Biblioteconomia.
Não sei o que aconteceu. Só sei que é uma data polêmica e que deve ser estudada profundamente por toda a classe de Juizes. Ninguém mais estuda e pesquisa?....O que ocorreu? Hoje está tudo na internet. O aluno marca o texto, copia e grava obtendo a matéria procurada. Tudo se copia nada se cria, seria este o caso. Lembro no meu tempo de estudante de Direito, na UFRGS, 1958-1962 - havia debate sobre os polígrafos, as famosas "sebentas" que eram cópias da matéria passada elo professor em aula e que servia para o aluno estudar e passar no exame e se formar. Sem precisar consultar os pesados livros e os clássicos, da notável Biblioteca da Faculdade de Direito da UFRGS. Certa feita foi publicada estatística que Buenos Aires, só a cidade de Buenos Aires, tinha mais bibliotecas, abertas ao público, do que em todo o Brasil.
 
Tema para refletir e debater. Complicado. A decisão da Diretoria da AJURIS, foi madura, em cima de dados, de custos, de beneficios, de frequência e de outros que dizem respeito à nossa AJURIS, de hoje, que se tornou uma grande empresa e saber se está no caminho, no " iter" - da formação de um bom Juiz.
 
Tudo o que está no trajeto e favorece a formação do Juiz culto e preparado, deve ser mantido. O que não está neste percorrer cultural deve ser fechado, para evitar despesas.
 
Posto que, como publicou a AJURIS, em seu  "Clipping"  - pela primeira vez, para manter a Escola, teve que recorrer ao auxílio financeiro do Tribunal de Justiça e aí o fato complica, pois, a AJURIS é uma entidade privada, particular, e o orçamento do T. de Justiça e público, do povo, submetido à contadoria e fiscalização do Tribunal de Contas.
 
O tema é vasto e não pode ser queimado na primeira fritura, como é lógico e prudente.
 
Nério "dei Mondadori" Letti.
 

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