FALÊNCIA TOTAL: NEM GRANA NEM BOM SENSO
João
Eichbaum
Ontem quem figurou nos jornais, aprontando para
os contribuintes, foi o vice-governador do Estado, um certo senhor Cairoli, que
usa veículo oficial disfarçado para tratar da sua coluna.
Hoje é a vez do governador, o ex-seminarista
José Ivo Sartori. Ele foi presidir a abertura da colheita do arroz, em Tapes e,
para ir até lá, usou um helicóptero, pendurando na conta dos contribuintes a
importância de treze mil reais.
Na festa, fez um discurso pedindo união “para
enfrentar a crise financeira”. De lá, ainda de helicópero foi a Capão da Canoa,
donde seguiu para a vizinha praia de Xangrilá. E sabem vocês o que ele foi
fazer em Xangrilá? Foi comer uma feijoada na casa de veraneio de um vereador de
Porto Alegre.
Esse é o governador de um Estado falido, que
não tem dinheiro para pagar salário justo para professores, mas gasta treze mil
para ir a Tapes, fazer discurso que não leva a nada.
E se não tinha sentido nenhum ir a Tapes para “inaugurar
a colheita do arroz” menos ainda tinha sua ida na casa de um vereador, para
comer feijoada.
Nem uma, nem outra coisa teria sentido dentro
da administração de um Estado rico. Imaginem neste pobre Rio Grande do Sul,
caindo aos pedaços.
Será que o governador não tem nada melhor para
fazer na vida com o dinheiro dos contribuintes?
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