quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

FALÊNCIA TOTAL: NEM GRANA NEM BOM SENSO

João Eichbaum

Ontem quem figurou nos jornais, aprontando para os contribuintes, foi o vice-governador do Estado, um certo senhor Cairoli, que usa veículo oficial disfarçado para tratar da sua coluna.

Hoje é a vez do governador, o ex-seminarista José Ivo Sartori. Ele foi presidir a abertura da colheita do arroz, em Tapes e, para ir até lá, usou um helicóptero, pendurando na conta dos contribuintes a importância de treze mil reais.

Na festa, fez um discurso pedindo união “para enfrentar a crise financeira”. De lá, ainda de helicópero foi a Capão da Canoa, donde seguiu para a vizinha praia de Xangrilá. E sabem vocês o que ele foi fazer em Xangrilá? Foi comer uma feijoada na casa de veraneio de um vereador de Porto Alegre.

Esse é o governador de um Estado falido, que não tem dinheiro para pagar salário justo para professores, mas gasta treze mil para ir a Tapes, fazer discurso que não leva a nada.

E se não tinha sentido nenhum ir a Tapes para “inaugurar a colheita do arroz” menos ainda tinha sua ida na casa de um vereador, para comer feijoada.

Nem uma, nem outra coisa teria sentido dentro da administração de um Estado rico. Imaginem neste pobre Rio Grande do Sul, caindo aos pedaços.

Será que o governador não tem nada melhor para fazer na vida com o dinheiro dos contribuintes?





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