A PRINCESA DO PT E OS DESORDEIROS
João Eichbaum
A trilha da vida de Dilma Rousseff, que nós conhecemos,
começou na guerrilha, em atos de terrorismo. Mas não foi por tais meios que ela
chegou ao poder. O que a levou para o Palácio do Planalto foi o voto da maioria
dos brasileiros. Mesmo assim, ela não nega simpatia para quem ainda cultua as
sandices dos revoltosos.
Na semana retrasada, houve duas manifestações
públicas. Uma, sob a bandeira do MST, da CUT, do PSOL e de outras entidades da
mesma laia, que têm seus objetivos regidos pelo estatuto da confusão e da
desordem. A outra partiu do povo ordeiro, que não mama nas tetas do governo e
vive à custa do próprio trabalho.
A primeira se voltava contra medidas governamentais
que restringem despesas mas, ao mesmo tempo, defendia a permanência da Dilma Rousseff
(leia-se as mamatas deles) à testa do governo. A segunda bradava contra a
corrupção, que deteriora as instituições, e pedia o afastamento da Dilma e do
PT.
Na semana que passou, quando as pesquisas lhe
mostravam uma pesada rejeição popular, Dilma procurou os seus. Veio ao Rio
Grande do Sul, não para se juntar ao povo que trabalha e vive com o suor do
próprio rosto, mas para buscar consolo no meio dos desordeiros, dos parasitas
sustentados pelo suor dos outros. Foi recebida pelos amantes da desordem, a
turma do MST e da CUT.
Os cincerros do
MST e da CUT conseguiram reunir o número bíblico de cinco mil mercenários para
aplaudir a rejeitada. Detalhe: em pleno dia da semana e na hora do trabalho.
Essas duas circunstâncias definem o perfil dos festeiros. E no meio deles a
Dilma se sentia feliz, respirava o ar da recalcitrância contra a ordem
constituída: voltava às origens, ignorando que foi eleita para governar o país
e não para se esconder do povo no valhacouto dos desordeiros.
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