RECADO PARA O EXÉRCITO DOS VAGABUNDOS

João Eichbaum

O Lula ameaçou de falar para o Stedile e cumpriu a ameaça. O resultado foi que o Stedile, na sexta-feira, dia 13, botou na rua o seu exército de vagabundos. A esses se juntaram outros canhotos assalariados da agitação que, por coincidência, também são vagabundos, os sindicalistas.

 Como não havia vagabundos suficientes, daqueles canhotos que, para roubar, são ambidestros, então foram arrebanhados pobres coitados, sem emprego, sem capacitação profissional, sem perspectivas na vida, a cinquenta reais por cabeça. Reportagem da Folha de São Paulo flagrou o soldo mercenário.

É nisso que está virado o Brasil: quem não trabalha é pago para atrapalhar a quem trabalha. O dinheiro agora já se sabe donde vem: da roubalheira generalizada. CUT, UNE, MST, MTST são covis, onde se albergam  vagabundos, sustentados pelo governo que nos assaca a grana através dos impostos. Os empresários corruptores complementam a roubalheira. E o dinheiro circula livremente por diversos canais, de cuecas a aviões.

Por coincidência, esse mesmo governo é formado pelos agitadores de outrora, pelos graduados em guerrilha, pelos sequestradores de diplomatas. E para sustentar no poder esse tipo de gente temos que trabalhar debaixo de uma opressão fiscal asfixiante. Temos que nos sujeitar também aos vagabundos remunerados, que atravancam as ruas, impedem nosso direito de locomoção, roubam a nossa tranquilidade. E esse cinismo incomensurável que nos oprime é festejado com o nome de democracia.

Mas, ainda bem que o povo não precisou convocar mercenários para mostrar ao Stedile e ao Lula, no domingo, sem atrapalhar a quem quer que seja, que já cansou de sustentar vagabundos e da roubalheira do PT. O recado foi dado.