|
Por Aileda de
Mattos Oliveira
Os
aparentes sumiços de Lula, longe estão de serem atos de prudência política, em
favor da Nação. Isto é próprio de perspicazes e operosos homens públicos, que
sabem o momento de silenciar e o de interferir nas crises institucionais, para
trazer soluções eficazes aos sérios problemas criados, justamente, pela
inidoneidade de alguns.
Lula
desaparece por preferir a surdina, as sombras das coxias, agindo em seu próprio
benefício, vivendo a sua notória ociosidade nos conchavos, o que significa
novos estragos ao País. Pensa em autopreservar-se aos olhos da camada sem luzes
como ele, porém, sem a sua esperteza, sem a sua astúcia de finório que a faz
crédula e devota do crápula.
Ao anúncio
de um novo escândalo, é nas costas dos seus parceiros que se acoberta, mas
ei-lo que surge, em desespero, ao sentir a derrocada do Lula mito, antes
cultuado pelos que se deliciavam com a sua brega verborragia de etílico.
Se
projetava o foco nas Forças Armadas, instituições cuja probidade está além de
seu entendimento, agora cobre de pancada a classe média, que sustenta,
enganchado ao pescoço, o governo que a espolia com o pesado volume de impostos.
São elas o bode expiatório do rouquenho malandrão que tenta desviar o olhar do
País do filho bastardo do Brasil.
Mesmo
perito em canalhice, foi canhestro na escolha da parceira que viria a
substituí-lo na presidência. Um monólito. Sem condições de entender as
sutilezas políticas, a irascível mulher não consegue se afinar às regras do
jogo, mesmo sendo “uma santa”, no dizer de Stédile.
As
aparições do farsante ante a plateia com os mesmos áulicos a sublimarem com
palmas as suas bravatas, ocorrem a cada vez que seu nome surge nos depoimentos
dos “cumpaêro”, e que vão deixando pelo caminho peças com as quais o juiz
federal Sérgio Moro vai completando o seu quebra-cabeça, na formação da imagem
do capo. Aos berros, quer convencer os
idiotas úteis e a si mesmo de que os rombos na Petrobras foram obra do povo
“branquinho” da classe média “direitista” e “golpista”.
Ele (Moro)
sabe de quem é a cara que está lá se formando, ébria, em primeiro plano, mas
vai, como disse, “seguir o dinheiro” e, devagar, topará com o rei da gatunagem,
que, mesmo escorregadio como enguia, não se livrará do destino que o espera.
Frouxo,
viveu e vive de impostura, de traição, portanto, não é de se estranhar que,
como saltimbanco no palco, na incontinência de suas palavras mal-ajambradas,
libere o ‘general’ Stédile para pôr na rua o seu “exército” de mercenários. Sem
dignidade, não assume os atos destruidores desses contingentes, seus
comandados, executados nas estradas, causando vítimas, entre elas, criança.
Escafedeu-se, novamente.
Apesar de
sua reconhecida má reputação, há um acovardamento dos implicados nas vultosas
propinas, até mesmo, da Polícia Federal, em colocá-lo na lista suja dos
ilícitos. Uma santa devoção os impede de chamá-lo às falas e retirá-lo do seio
político pelos danos que têm causado às instituições, ao povo, à Nação. Não
prendê-lo, é que desmoraliza “a figura institucional da Presidência da
República”, e não o contrário, como pregam alguns
“cordiais” brasileiros.
A
repugnância de sua desfaçatez faz a união cívica dos brasileiros conscientes,
que desejam vê-lo, o quanto antes, no xadrez.
Dessa, não
escapará!
Aileda de Mattos Oliveira é
Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa).
Comentário meu:
Isso é que é saber
escrever, minha gente! Muitos jornalistas diplomados, muitos colunistas “consagrados”,
se tivessem vergonha na cara deixariam de publicar seus textos miseráveis, que
os analfabetos funcionais tanto admiram.
Sou fã da dra. Aileda.
Essa é, verdadeiramente, uma doutora!
Pena que não consigo
reproduzir aqui a foto sensacional que ilustra o artigo na fonte: o Lula com
seu jeito brega de sindicalista, nos tempos das greves do ABC paulista, metendo
a mão pra dentro das calças, coçando o saco!!!!!
João Eichbaum
Nenhum comentário:
Postar um comentário