QUANDO UM PAÍS SE
TRANSFORMA EM SINDICATO
João Eichbaum
O Lula tem muitos fios:
fios de barba, fios de cabelo, fios de bigode. Mas, de toda essa juba, não se
aproveita um fio sequer, que valha a honra, a palavra dada, a obrigação
assumida, o caráter. Nenhum deles vale mais do que uma tira usada de papel higiênico.
Ele consegue o milagre de
tirar de um vocabulário paupérrimo, miserável, que constitui todo seu
patrimônio cultural, as palavras sedutoras que engambelam os pobres. De seu
repertório de baixo calão brotam lírios para os doutores mentecaptos e para o
povão, cuja ignorância acolhe qualquer imbecilidade.
Esse homem turrão, tosco,
que jamais leu um livro, se jacta de ter chegado à Presidência da República sem
ter completado o ensino fundamental. E, pior do que isso, foi guindado, por uma
turma de puxa-sacos sem noção, à condição de líder, paradigma, “estadista”.
Graças a ele, inflado pelo
poder que lhe entregaram, o Brasil hoje está passando pela vergonha de ser uma
republiqueta sem expressão, endividada, minada pela corrupção, com a moeda
desvalorizada e abrindo as portas para a recessão, que tira o emprego de muita
gente.
Tudo isso porque esse
“estadista” teve a petulância de meter goela abaixo do povo brasileiro uma
marionete, que nem falar sabe e se cercou de ex-guerrilheiros, energúmenos de
esquerda e sindicalistas aproveitadores, para governar o país.
Agora, apanhado numa rede
de mal-feitos, ao invés de provar sua inocência, Lula passou a vociferar contra
as autoridades encarregadas da investigação, como se fossem seus lacaios. Mas,
ele teve que se homiziar na gruta do Poder, porque ninguém deu bola para seus
berros conspurcados de palavrões.
E de lá só não sairá para a
cadeia o Lula, se o STF for realmente o que disse o infeliz pernambucano: “uma Corte acovardada”. Na prisão, batendo as
mãos nas nádegas monumentais de sedentário, ele certamente dirá para seus
colegas de cela, sedentos de carne nova: “podem se servir desse traseiro,
porque ele não é meu”.
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